DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA POR MEIO DO PROJETO SALVEM OS SAPOS – ANFÍBIOS ENDÊMICOS NO MOSAICO DE ÁREAS PROTEGIDAS ALTO JEQUITINHONHA/SERRA DO CABRAL

Juliana Ferreira Mendes; Izabela Menezes Barata; Maíra Figueiredo Goulart

Título do Trabalho

Autores

Juliana Ferreira Mendes
Izabela Menezes Barata
Maíra Figueiredo Goulart

Modalidade

Resumos da Pós-Graduação

Área temática

Projetos e Práticas de Ensino na Educação Básica

Data de Publicação

20/03/2024

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/sintegra/746953-divulgacao-cientifica-por-meio-do-projeto-salvem-os-sapos--anfibios-endemicos-no-mosaico-de-areas-protegidas-alt

ISBN

978-65-272-0387-2

Palavras-Chave

divulgação científica, educação ambiental, anfíbios, áreas protegidas, espinhaço

Resumo

A principal ameaça à conservação de anfíbios no Brasil é a destruição de seus habitats. O rápido declínio de várias espécies de anfíbios ressalta a necessidade da urgente expansão dos programas de pesquisa e da implementação de estratégias imediatas para maximizar os esforços para a conservação de anfíbios. Além de pesquisas de campo que aumentam as informações sobre as espécies, a divulgação científica é um importante aliada, pois, aproxima da sociedade esses conhecimentos produzidos pela ciência. As escolas são espaços privilegiados na implementação de atividades com esse objetivo, promovendo ações que propiciem aprendizado e reflexão sobre os diversos temas relacionados ao meio ambiente. Seguindo essa perspectiva, surgiu em 2010 em Diamantina o Projeto Salvem Os Sapos, um programa de Educação Ambiental idealizado por pesquisadores da ONG Instituto Biotrópicos. O projeto é inspirado na ação internacional ‘’Save The Frogs!’’. O Salvem Os Sapos foi realizado em diversas escolas de Diamantina e se expandiu para outros municípios, proporcionando palestras interativas e dialogadas com as turmas, que são informados sobre mitos e verdades sobre os anuros, curiosidades, tópicos de ‘’você sabia’’, riqueza de espécies, além de fotos e vídeos que são apresentados gerando reações surpreendentes em cada aluno, desmistificando informações como algo nojento ou ‘’tudo igual’’. Em 2014 o projeto trouxe uma inovação ao realizar as atividades em três escolas do entorno das seguintes Unidades de Conservação: Parques Estaduais Biribiri, Rio Preto e Pico do Itambé. Todos esses parques estão inseridos no Mosaico de Áreas Protegidas Alto Jequitinhonha – Serra do Cabral, e há pouco tempo havia sido descrito uma nova espécie de anfíbio, o Crossodactylodes itambe, popularmente conhecido como Sapinho do Itambé. Uma espécie endêmica do alto do pico, o que motivou ainda mais a realização das ações de Educação Ambiental com as escolas. As pesquisas de campo para conhecer a nova espécie continuaram o que levou para novas expedições em outras montanhas do Espinhaço. E assim, em 2017 uma outra espécie de sapinho identificada, dessa vez no Parque Estadual Serra Negra, localizado no município de Itamarandiba e pertencente ao Mosaico. Desde então estudos foram acontecendo e em setembro de 2023, hora do retorno do Salvem Os Sapos. Dessa vez, foi ao encontro de cinco escolas em quatro distritos diferentes localizadas no entorno do Parque Serra Negra. A divulgação científica no ambiente escolar foi um importante instrumento que proporcionou diversas reações positivas e permitiu desmistificar informações dos anfíbios.

Título do Evento: IX Semana da Integração da UFVJM: Ensino, Pesquisa e Extensão
Cidade do Evento: Diamantina
Título dos Anais do Evento: Anais da Semana de Integração: Ensino, Pesquisa e Extensão da UFVJM
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

MENDES, Juliana Ferreira; BARATA, Izabela Menezes; GOULART, Maíra Figueiredo. DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA POR MEIO DO PROJETO SALVEM OS SAPOS – ANFÍBIOS ENDÊMICOS NO MOSAICO DE ÁREAS PROTEGIDAS ALTO JEQUITINHONHA/SERRA DO CABRAL.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/sintegra/746953-DIVULGACAO-CIENTIFICA-POR-MEIO-DO-PROJETO-SALVEM-OS-SAPOS--ANFIBIOS-ENDEMICOS-NO-MOSAICO-DE-AREAS-PROTEGIDAS-ALT. Acesso em: 04/08/2025