FITORREMEDIAÇÃO DE CD UTILIZANDO DUAS ESPÉCIES DE GRAMÍNEAS TROPICAIS CULTIVADAS EM SOLOS COM FERTILIZAÇÃO E SEM FERTILIZAÇÃO

Publicado em 20/03/2024 - ISBN: 978-65-272-0387-2

Título do Trabalho
FITORREMEDIAÇÃO DE CD UTILIZANDO DUAS ESPÉCIES DE GRAMÍNEAS TROPICAIS CULTIVADAS EM SOLOS COM FERTILIZAÇÃO E SEM FERTILIZAÇÃO
Autores
  • Jeissica Taline Prochnow Raposo
  • Enilson de Barros Silva
  • Iracema Raquel Santos Bezerra
  • Flávio Antônio Fernandes Alves
  • Wesley Costa Silva
  • Lauana Lopes dos Santos
  • Ângela Santos
  • Sandra Antunes do Nascimento
  • Bento Gil Uane
Modalidade
Resumos da Pós-Graduação
Área temática
Ciências Agrárias
Data de Publicação
20/03/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/sintegra/732773-fitorremediacao-de-cd-utilizando-duas-especies-de-gramineas-tropicais-cultivadas-em-solos-com-fertilizacao-e-sem-
ISBN
978-65-272-0387-2
Palavras-Chave
Metal pesado, Correção do solo, Megathyrsus maximus, Urochloa brizantha,
Resumo
O cádmio (Cd) quando exposto ao meio ambiente, causa sérios problemas de saúde humana e animal. Com isso, a fitorremediação utilizando gramíneas tropicais, vem como método alternativo e de baixo custo, podendo ser melhorada através da fertilização dos solos. Este estudo teve como objetivo avaliar o potencial de duas gramíneas tropicais para a fitorremediação de Cd em solos contaminados, com e sem correção da fertilidade. Foram realizados dois experimentos, o primeiro sem calagem e adubação (SF) e o segundo experimento com fertilização (CF), conduzidos em casa de vegetação na UFVJM. Os solos utilizados foram NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico (RQo) (pH= 5,0; P= 2,6; K= 7,8; Ca= 0,3; Mg= 0,2; Al= 0,4 cmolc dm-3; V= 15%; Argila= 6 dag kg-1) e LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico típico (LVAd) (pH= 4,4; P= 2,4; K= 39; Ca= 1,0; Mg= 0,2; Al= 1,2 cmolc dm-3; V= 20%; Argila= 36 dag kg-1). O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, no esquema fatorial 2x3, sendo duas espécies de gramíneas tropicais Megathyrsus maximus cv. Mombaça (M.m.) e Urochloa brizantha cv. Marandu (U.b.) e três níveis de contaminação de Cd dos solos: 0 (Controle), 2 (Baixa) e 12 (Alta) mg kg-1 de solo, com três repetições. Após 90 dias da emergência das gramíneas, as plantas foram coletadas e foi determinada a produção de matéria seca da parte aérea (MSPA) e das raízes (MSR). Os resultados mostram que as produções de MSPA e MSR reduziram com o aumento do nível de contaminação nos solos CF. Além disso, as gramíneas cultivadas no LVAd tiveram maiores produções de matéria seca do que quando cultivadas no RQo. Nos solos CF, a U.b. obteve a maior produção de MSPA e de MSR em comparação a M.m. O Cd é prejudicial ao crescimento das plantas, causando sintomas como clorose, lesões necróticas e diminuição da fotossíntese, com isso, ocorrem reduções na produção da biomassa e absorção de nutrientes. Contudo, quando os solos recebem fertilização, as gramíneas conseguem minimizar a toxicidade do Cd, mantendo maiores produções de MS. Além disso, solos com maiores concentrações de argila, como LVAd, apresentam menor disponibilidade de Cd, favorecendo o desenvolvimento das gramíneas. A U.b. por ser uma espécie mais rústica do que M.m., consegue tolerar melhor a presença do Cd. Em conclusão, esse estudo demonstra que a espécie U.b. pode ser utilizada em programas de fitorremediação de solos contaminados com Cd após a correção da fertilidade do solo em relação a M.m.
Título do Evento
IX Semana da Integração da UFVJM: Ensino, Pesquisa e Extensão
Cidade do Evento
Diamantina
Título dos Anais do Evento
Anais da Semana de Integração: Ensino, Pesquisa e Extensão da UFVJM
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

RAPOSO, Jeissica Taline Prochnow et al.. FITORREMEDIAÇÃO DE CD UTILIZANDO DUAS ESPÉCIES DE GRAMÍNEAS TROPICAIS CULTIVADAS EM SOLOS COM FERTILIZAÇÃO E SEM FERTILIZAÇÃO.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/sintegra/732773-FITORREMEDIACAO-DE-CD-UTILIZANDO-DUAS-ESPECIES-DE-GRAMINEAS-TROPICAIS-CULTIVADAS-EM-SOLOS-COM-FERTILIZACAO-E-SEM-. Acesso em: 04/05/2025

Trabalho

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