"NENHUM DIA PODERÁ APAGÁ-LO DA MEMÓRIA DO TEMPO": QUANDO O VAZIO PREVALECE À RECONSTRUÇÃO DE MONUMENTOS.

Publicado em 24/02/2021 - ISBN: 978-85-5722-038-6

Título do Trabalho
"NENHUM DIA PODERÁ APAGÁ-LO DA MEMÓRIA DO TEMPO": QUANDO O VAZIO PREVALECE À RECONSTRUÇÃO DE MONUMENTOS.
Autores
  • Gisele Freixo
Modalidade
Resumo
Área temática
Tema Geral - Subtema 6: Temas emergentes (Conservação preventiva e prevenção de risco / Patrimônio cultural e desastres / Meio ambiente e mudanças climáticas / Risk assessment / Reconstrução pós-desastre)
Data de Publicação
24/02/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/simposioicomos2020/243273-nenhum-dia-podera-apaga-lo-da-memoria-do-tempo--quando-o-vazio-prevalece-a-reconstrucao-de-monumentos
ISBN
978-85-5722-038-6
Palavras-Chave
Reconstrução, Vazio Urbano, Identidade, Autenticidade.
Resumo
A reconstrução de monumentos no Ocidente é, principalmente desde as destruições causadas pelos bombardeios da Segunda Grande Guerra, uma maneira tangível de reparar traumas psicológicos, vista como uma das formas mantenedoras dos meios materiais da sociedade. A partir do refazimento de edificações individuais, como a Igreja Memorial Imperador Guilherme, em Berlim, Alemanha, ou da reconstrução de centros históricos inteiros, como o ocorrido em Varsóvia, na Polônia, criamos suporte material para reestruturação da sociedade, da economia e da cidadania de seus habitantes. Nestes casos, ainda que a materialidade tenha sido perdida, ou que grande intervalo de tempo possa ter ocorrido desde a destruição, a reconstrução é a solução natural imediata sugerida, como uma espécie de tratamento anestésico ao trauma, sendo a leitura do fato histórico que gerou a perda realizada através de placas indicativas, fotografias e outros registros. Todavia, existem ocasiões em que o desejo de esquecer é sobrepujado pela necessidade de lembrar, recordando a frase do poeta romano Virgílio, "Nenhum dia poderá apagá-lo da memória do tempo", sendo a ausência do monumento ressignificada, como uma espécie de cicatriz, carregada de lembranças. Este artigo, parte integrante da pesquisa de tese de Doutorado em desenvolvimento pelo Programa de Pós-graduação em Arquitetura do PROARQ/ UFRJ, visa refletir sobre as razões que nos fazem optar pela permanência de determinados vazios urbanos originados por eventos drásticos, ao contrário da reconstrução dos mesmos, através de fundamentação teórica e da análise de exemplos, entendendo que estas intervenções vão de encontro com as aspirações autênticas das comunidades, tendo, para além do valor histórico, significados e funções sociais, culturais e psicológicas de seus grupos de pertencimento.
Título do Evento
4º Simpósio Científico do ICOMOS Brasil e 1º Simposio Científico ICOMOS/LAC
Título dos Anais do Evento
Anais do 4º Simpósio Científico do ICOMOS Brasil
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

FREIXO, Gisele. "NENHUM DIA PODERÁ APAGÁ-LO DA MEMÓRIA DO TEMPO": QUANDO O VAZIO PREVALECE À RECONSTRUÇÃO DE MONUMENTOS... In: Anais do 4º Simpósio Científico do ICOMOS Brasil. Anais...Belo Horizonte(MG) Rio de Janeiro, 2020. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/simposioicomos2020/243273-NENHUM-DIA-PODERA-APAGA-LO-DA-MEMORIA-DO-TEMPO--QUANDO-O-VAZIO-PREVALECE-A-RECONSTRUCAO-DE-MONUMENTOS. Acesso em: 17/07/2025

Trabalho

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