ENTRE A ESPADA E A ROSA, REVISITAÇÃO E TRANSGRESSÃO DOS CONTOS DE FADAS TRADICONAIS SOB A PERSPECTIVA DE MARINA COLASANTI

Publicado em 25/08/2021 - ISBN: 978-65-5941-300-3

Título do Trabalho
ENTRE A ESPADA E A ROSA, REVISITAÇÃO E TRANSGRESSÃO DOS CONTOS DE FADAS TRADICONAIS SOB A PERSPECTIVA DE MARINA COLASANTI
Autores
  • Maria aparecida de fatima miguel
  • Izabel Cristina Marson
  • Lucila Zorzato
Modalidade
Resumo
Área temática
Literatura - A Literatura para Crianças e Jovens: perspectivas de leituras
Data de Publicação
25/08/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/siminternacional/343772-entre-a-espada-e-a-rosa-revisitacao-e-transgressao-dos-contos-de-fadas-tradiconais-sob-a-perspectiva-de-marina-c
ISBN
978-65-5941-300-3
Palavras-Chave
Palavras-chave: Marina Colasanti; Contos de fadas tradicionais; Literatura contemporânea.
Resumo
Este trabalho tem como escopo revisitar os contos de fadas modernos. É lugar comum dizer que os contos de fadas têm exercido fascínio sobre o espírito humano justamente por encontrar nele matéria narrativa que fala aos leitores de diferentes épocas. São, assim, características deste gênero mitos, como a figura de fadas ou de princesas, dotadas de varinhas mágicas ou convivendo com outros seres fantásticos, representativos de um universo sobrenatural, mas que em muito dialoga com as leis humanas: sofrem crises e perdas, vivem transformações, morrem ou renascem. Neste sentido, o produto literário de que se vale Colasanti na construção de suas narrativas é predominantemente o mito .Para tal assertiva nos valeremos dos pressupostos de Nelly N. Coelho, no Dicionário crítico da literatura infantil e juvenil brasileira (2006), no que se refere aos mitos, bem como de outras tessitura dentre elas as de Carl G. Jung eSimone de Beauvoir. Colasanti revisita os contos tradicionais aproximando e distanciando-se, de acordo com a consciência moderna, a qual não pode mais ser receptora de uma ideologia dominante que perpetuou valores convencionais e utópicos, mas ao contrário, o mito se faz emancipatório. Colasanti vale-se do mito com maestria: ora propõe o saudosismo, ora a subversão, mas sempre numa perspectiva crítica, reflexiva, que encaminha seu receptor à leitura do ser e do estar no mundo e, principalmente, do constituir-se. Acredita-se, pois, que ao serem revisitados, Marina Colasanti constrói seu discurso no presente, ressignificando os mitos de forma que eles não morram nunca .O conto A espada e a Rosa justifica-se pelas afirmações como de Beauvoir, O Segundo Sexo (1980), para quem à mulher se pede para que seja objeto e não indivíduo. Marcada para a sensualidade deve cumprir a expectativa social em servir a um home e ter filhos, invisibilizando seu ser e seus desejos.
Título do Evento
I SILAR e VII Seminário de Pesquisas em Letras: (multi) letramentos - Unimontes
Título dos Anais do Evento
Anais do Simpósio Internacional Língua(gem) Ação e Reflexão e Seminário de Pesquisas em Letras: (multi) letramentos - Unimontes
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

MIGUEL, Maria aparecida de fatima; MARSON, Izabel Cristina; ZORZATO, Lucila. ENTRE A ESPADA E A ROSA, REVISITAÇÃO E TRANSGRESSÃO DOS CONTOS DE FADAS TRADICONAIS SOB A PERSPECTIVA DE MARINA COLASANTI.. In: Anais do Simpósio Internacional Língua(gem) Ação e Reflexão e Seminário de Pesquisas em Letras: (multi) letramentos - Unimontes. Anais...Montes Claros(MG) UNIMONTES, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/SimInternacional/343772-ENTRE-A-ESPADA-E-A-ROSA-REVISITACAO-E-TRANSGRESSAO-DOS-CONTOS-DE-FADAS-TRADICONAIS-SOB-A-PERSPECTIVA-DE-MARINA-C. Acesso em: 08/05/2025

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