BENEFÍCIOS DA COMUNICAÇÃO AUMENTATIVO ALTERNATIVA (CAA).

Hellen Nicoly Xavier Gomes Pereira; Dayana Cavalcanti de Souza; Claudilene Analia Da Silva; Marineide Ferreira De Souza; Bárbara Alícia Felix Dantas; Catarine Ferreira Aciole de Lima; Laura Beatriz Correia Marques

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Trabalho

Título do Trabalho

BENEFÍCIOS DA COMUNICAÇÃO AUMENTATIVO ALTERNATIVA (CAA).

Autores

Hellen Nicoly Xavier Gomes Pereira
Dayana Cavalcanti de Souza
Claudilene Analia Da Silva
Marineide Ferreira De Souza
Bárbara Alícia Felix Dantas
Catarine Ferreira Aciole de Lima
Laura Beatriz Correia Marques

Modalidade

Resumo expandido

Área temática

Linguagem

Data de Publicação

30/03/2024

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/simfono-1-simposio-de-fonoaudiologia-da-usm-407876/778446-beneficios-da-comunicacao-aumentativo-alternativa-(caa)

ISBN

978-65-272-0381-0

Palavras-Chave

CAA, LINGUAGEM, SISTEMA

Resumo

INTRODUÇÃO A fala é uma das habilidades mais importantes do indivíduo e valorizada em nossa sociedade. No entanto, quando uma pessoa tem dificuldades para falar, que é chamada de necessidades complexas de comunicação (NCC), ou mesmo quando a fala não se manifesta, é ininteligível ou sobremodo limitada, reduz-se consideravelmente a oportunidades de interação face a face nos diversos ambientes sociais. Para essa população, são necessários dispositivos - sistemas de Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA) - que permitem uma comunicação significativa e mais funcional no contexto sócio-afetivo. Um marco extremamente importante no desenvolvimento da Comunicação Alternativa foi o aparecimento dos símbolos pictográficos para a comunicação das pessoas que não eram alfabetizadas. O Sistema Bliss, desenvolvido pelo austríaco Charles K. Bliss, foi um dos primeiros sistemas gráficos de símbolos a ser criado entre 1942 e 1965, porém, com o objetivo de ser uma linguagem universal entre os homens. Nesse ínterim, baseados na experiência dos símbolos Bliss, outros sistemas gráficos foram desenvolvidos posteriormente, considerando que as pessoas com necessidades complexas de comunicação têm diferentes características e, por isso, precisam, muitas vezes, de sistemas de comunicação diferenciados. Hodiernamente, a CAA tem sido comumente caracterizada como uma área da prática clínica que visa compensar, temporária ou permanentemente, desordens na comunicação expressiva, dado os prejuízos na linguagem (oral e escrita). Diferentes meios de comunicação derivados do uso de gestos, linguagem de sinais e expressões faciais, figuras, símbolos, além de sofisticados sistemas computadorizados podem ser empregados de forma substitutiva ou suplementar de apoio à fala, ajudando a desenvolver, quando possível, a linguagem oral (NUNES, 2003). Portanto, diante ao estudo abordado, o mesmo buscou analisar os resultados do uso de uma comunicação alternativa em pacientes. Os resultados são confirmação de pesquisas muito bem selecionadas e de experiências de estágios curriculares e extra curriculares. OBJETIVO O presente estudo tem como principal objetivo destrinchar a eficácia da Comunicação Alternativa Aumentativa (CAA) e ressaltar a importância de um profissional de Fonoaudiologia na sociedade. METODOLOGIAS Trata-se de uma revisão de artigos selecionados. De modo fulcral, a identificação e comparação de conteúdos onde se destaca os resultados da pesquisa do artigo (SCIELO) "Avaliação assistida e comunicação alternativa: procedimentos para a educação inclusiva", Autoria: SCIMAGO INSTITUTIONS RANKINGS. Neste estudo, participaram sete crianças com necessidades especiais em situação de avaliação assistida, utilizando o Children's Analogical Thinking Modifiability Test-CATM, acrescida da avaliação psicométrica, realizada pelos testes Raven, Columbia e Peabody, estes últimos em versão computadorizada, antes e após intervenção com sistema de Comunicação Alternativa e Ampliada-CAA. Com idades entre 8 e 11 anos, freqüentando entre a 1ª e 3ª série do Ensino Fundamental de escolas pública e particular da cidade de Vitória e região serrana do ES, portadoras de NEE e déficits que variavam de moderado a severo nas habilidades de linguagem e comunicação, decorrentes de etiologias diversas, entre elas, síndrome de Down, deficiência mental, tetraplegia mista, meningite e atraso generalizado no desenvolvimento, sem diagnóstico definido. A pesquisa foi conduzida em duas escolas da capital e também no Laboratório de Desenvolvimento e Aprendizagem do Departamento de Psicologia Social e do Desenvolvimento da UFES durante 11 meses, entre os anos de 2002 e 2003. Na fase de intervenção em habilidades de comunicação e pensamento utilizou-se como recurso facilitador o sistema computadorizado Imagoanavox (CAPOVILLA; DUDUCHI; MACEDO, 1997b) personalizado (inserção de fotos, figuras e vocabulários significativos para cada criança). Um feedback (voz digitalizada) era fornecido a cada item acionado pelo mouse ou dispositivo adaptado (mediante varredura). Resultados A análise dos dados obtidos por meio dos instrumentos específicos para avaliação da comunicação (ECPV, LAVE e Protocolo de Comunicação) indicou que a maioria das crianças possuía repertório lingüístico restrito, utilizando palavras "soltas" com funções comunicativas diversas (holófrases), sentenças simples de 3-4 palavras, combinadas com gestos, expressões faciais e vocalizações. O programa de intervenção com sistemas de CAA foi conduzido em um período de 3-4 meses, em sessões individualizadas, totalizando 121 sessões (em média, 17,5 sessões/criança), além de 32 sessões de observação em atividades escolares. Desse modo, foram signicativos os episódios de crianças como Guilherme, Marcus, Fabrícia e Fernanda em interação com professores e familiares, no início ou final da sessão, utilizando o Imagoanavox para estabelecer comunicação significativa e funcional. Em segundo lugar, houve o relato de novas palavras, inseridas no sistema de CAA, nos contextos da casa e sala de aula. Portanto, Para a maioria, não ocorreu mudança nas classificações das provas psicométricas cognitivas, mas houve pequena melhora na capacidade de compreensão da linguagem, medida pelo resultado no TVIP. A menor freqüência de comportamentos de esquiva permitiu que algumas crianças persistissem com mais interesse e motivação nas mesmas provas computadorizadas (Columbia e TVIP). DISCUSSÃO Diante dos resultados é perceptível uma mudança na linguagem quando foi inserido o sistema CAA. Vale ressaltar que as avaliações são importantes quando contribuem para o desenvolvimento de estratégias adequadas que melhorem as condições psicológicas, educacionais, afetivas e sociais de nossas crianças e jovens. O sistema CAA é inserido com cautela e com determinado tempo de início da implementação, dessa forma, deve ser personalizado e atualizado de acordo com a necessidade de cada indivíduo, o mesmo poderá ter resultados diferentes pois, cada cognitivo é único. O sistema não se limita apenas nas terapias, precisa ser usado em todos os ambientes para melhor resultados. CONCLUSÃO O CAA aborda várias técnicas de comunicação específica, mas assim como qualquer outro sistema, precisa ser mais explorada para abranger cada necessidade e alcançar a todos. REFERÊNCIAS PAULA, Kely Maria Pereira de; ENUMO, Sônia Regina Fiorim. Avaliação assistida e comunicação alternativa: procedimentos para a educação inclusiva. Revista Brasileira de Educação Especial, v. 13, p. 3-26, 2007. GONÇALVES, Maria de Jesus. Editorial II-Comunicação alternativa na fonoaudiologia: uma área em expansão. Revista Cefac, v. 10, 2008. PEREIRA, Erika Tamyres et al. Comunicação alternativa e aumentativa no transtorno do espectro do autismo: impactos na comunicação. In: CoDAS. Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2020. p. e20190167. PAIS, Sibele Renata. A importância da comunicação alternativa e aumentativa na inclusão escolar. 2023. Tese de Doutorado. CESA, Carla Ciceri; MOTA, Helena Bolli. Comunicação aumentativa e alternativa: panorama dos periódicos brasileiros. Revista CEFAC, v. 17, p. 264-269, 2015. http://www.ufrrj.br/graduacao/prodocencia/publicacoes/tecnologia-assistiva/SEMIN%C3%81RIO%20Textos%20professores%20do%20I%20SEMIN%C3%81RIO%20DE%20PESQUISA%20EM%20EDUCA%C3%87%C3%83O%20ESPECIAL%20E%20INCLUS%C3%83O%20ESCOLAR/Material%20Prof%C2%AA.%20C%C3%A1tia%20Walter.pdf https://civiam.com.br/voce-sabe-o-que-e-comunicacao-alternativa/

Título do Evento: SIMFONO - 2º Simpósio de Fonoaudiologia da USM
Cidade do Evento: Recife
Título dos Anais do Evento: 1º Simpósio de Fonoaudiologia da UniSãoMiguel
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

PEREIRA, Hellen Nicoly Xavier Gomes et al.. BENEFÍCIOS DA COMUNICAÇÃO AUMENTATIVO ALTERNATIVA (CAA)... In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/simfono-1-simposio-de-fonoaudiologia-da-usm-407876/778446-BENEFICIOS-DA-COMUNICACAO-AUMENTATIVO-ALTERNATIVA-(CAA). Acesso em: 09/06/2025