ANA PAULA TAVARES NA VIAGEM PELA TRADIÇÃO: A CRÔNICA “E POR QUE É QUE ELAS NÃO PODEM BRINCAR?” E A REIVINDICAÇÃO DO DIREITO DE CONTAR SUA PRÓPRIA HISTÓRIA

Publicado em 03/04/2023 - ISBN: 978-85-5722-653-1

Título do Trabalho
ANA PAULA TAVARES NA VIAGEM PELA TRADIÇÃO: A CRÔNICA “E POR QUE É QUE ELAS NÃO PODEM BRINCAR?” E A REIVINDICAÇÃO DO DIREITO DE CONTAR SUA PRÓPRIA HISTÓRIA
Autores
  • Carlos Henrique Honorio de Almeida
  • Karla Renata Mendes
Modalidade
Comunicação em Simpósio
Área temática
AT022 - A Produção Literária Feminina nas Literaturas Africanas de Língua Portuguesa
Data de Publicação
03/04/2023
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/simelp2022/524727-ana-paula-tavares-na-viagem-pela-tradicao--a-cronica-e-por-que-e-que-elas-nao-podem-brincar-e-a-reivindicacao-
ISBN
978-85-5722-653-1
Palavras-Chave
Ana Paula Tavares, Literatura angolana, Pós-colonialismo, Crônica.
Resumo
A literatura em Angola serviu como construto de identidade e como um dos principais fatores no processo de libertação do imperialismo português, em meados do século XX, ao estimular, no povo angolano, os sentimentos de engajamento político e nacionalismo que viriam calcar a luta pela independência em 1975. Nesse contexto, a escritora angolana Ana Paula Tavares, através de sua produção literária, faz parte de uma importante batalha travada contra a violência do colonialismo e imperialismo europeu e o apagamento da História, e a favor do reconhecimento da identidade do povo africano e da valorização e do resgate das culturas e tradições de seu povo. Seus textos, carregados por uma linguagem incisiva e poética, refletem sobre as violências imperialistas ocidentais e sobre a importância da valorização da memória e da tradição – sobretudo oral – africana, assim como também adentram num mundo íntimo de significado de suas populações, promovendo a apreciação da riqueza que permeia os aspectos culturais africanos. Exemplo disso é a crônica aqui evidenciada, “E por que é que elas não podem brincar?”, que faz parte da obra Um rio preso nas mãos, publicada pela primeira vez no Brasil em 2019. Produzida como uma crítica ao caráter exótico e reducionista que o Ocidente emprega aos elementos da cultura africana, a crônica viaja pela tradição da criação de bonecas e, a partir disso, humaniza mulheres e meninas à medida que relata, com o esmero de sua linguagem, a beleza da singularidade e a importância desses objetos para as suas vivências. Assim, o trabalho objetiva analisar de que maneira Ana Paula Tavares e seu texto promovem a expansão dos limites culturais estabelecidos pelos séculos de exploração imperialista e como reivindicam o direito e a necessidade de contar sua própria história.
Título do Evento
SIMELP - Simpósio Mundial de Estudos de Língua Portuguesa
Título dos Anais do Evento
Anais do VIII Simelp - VIII Simpósio Mundial de Estudos de Língua Portuguesa - Edição Especial Híbrida Angola-África
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

ALMEIDA, Carlos Henrique Honorio de; MENDES, Karla Renata. ANA PAULA TAVARES NA VIAGEM PELA TRADIÇÃO: A CRÔNICA “E POR QUE É QUE ELAS NÃO PODEM BRINCAR?” E A REIVINDICAÇÃO DO DIREITO DE CONTAR SUA PRÓPRIA HISTÓRIA.. In: Anais do VIII Simelp - VIII Simpósio Mundial de Estudos de Língua Portuguesa - Edição Especial Híbrida Angola-África. Anais...São Paulo(SP) Universidade de São Paulo, 2022. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/simelp2022/524727-ANA-PAULA-TAVARES-NA-VIAGEM-PELA-TRADICAO--A-CRONICA-E-POR-QUE-E-QUE-ELAS-NAO-PODEM-BRINCAR-E-A-REIVINDICACAO-. Acesso em: 27/05/2025

Trabalho

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