RUPTURA ESPLÊNICA POR TRISTEZA PARASITÁRIA BOVINA NO OESTE CATARINENSE – RELATO DE CASO

Publicado em 27/09/2018 - ISSN: 2317-8671

Título do Trabalho
RUPTURA ESPLÊNICA POR TRISTEZA PARASITÁRIA BOVINA NO OESTE CATARINENSE – RELATO DE CASO
Autores
  • Francisco Junior Braga
  • Fernanda Felicetti Perosa
  • Anderson Hentz Gris
  • Renan Augusto Cechin
  • Gilmar Junior Rauber
  • Christofe Carneiro
  • Teane Milagres Augusto Gomes
  • Ricardo Evandro Mendes
Modalidade
Apresentação Oral - Ensino Superior, Pós-graduação e FIC
Área temática
Medicina Veterinária
Data de Publicação
27/09/2018
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/sepeifcconcordia/104963-ruptura-esplenica-por-tristeza-parasitaria-bovina-no-oeste-catarinense--relato-de-caso
ISSN
2317-8671
Palavras-Chave
Patologia, TPB, Hipovolemia
Resumo
O complexo Tristeza Parasitária Bovina (TPB) é uma doença ocasionada por dois hemoparasitas, Babesia sp. e/ou Anaplasma sp. A doença clínica é relacionada a ciclos repetidos de invasão e multiplicação dos agentes em eritrócitos, gerando espleno e hepatomegalia. O presente trabalho objetiva relatar dois casos de ruptura esplênica por TPB em bovinos diagnosticados pelo Laboratório de Patologia Veterinária (LPV) do Instituto Federal Catarinense (IFC) Campus Concórdia em 2018, no município de Vargeão – SC. O LPV foi chamado para necropsiar duas fêmeas bovinas (cinco e seis anos respectivamente) da raça holandesa. Ambas apresentaram-se subitamente apáticas e morreram no mesmo dia. Fragmentos de órgãos foram colhidos, fixados em solução de Formalina 10%, embebidos em parafina e corados com hematoxilina e eosina para avaliação microscópica das lesões. Ambos os animais apresentavam moderada quantidade de Rhipicephalus microplus e mucosas (ocular e vulvar) severamente pálidas. Na superfície visceral da porção dorsal do baço, foi observado edema, associado a ruptura da cápsula esplênica, com coágulo aderido ao órgão. Ainda, o bovino um (B1) apresentou hepatomegalia e evidenciação moderada difusa do padrão lobular, com vesícula biliar repleta de bile densa e grumosa. No exame microscópico do B1 encontrou-se grande quantidade de parasitas intraeritrocitários de morfologia compatível com Anaplasma sp. E no B2 foi constatado Anaplasma sp. e Babesia sp. Em bovinos poucos casos de ruptura esplênica foram descritos, mas possuem como etiologia traumas, neoplasias e infecções. Não está descrito na literatura o que é necessário para romper o órgão, provavelmente um alto grau de parasitismo com severa hemólise levando à congestão e esplenomegalia. O mais incomum desse relato é a ocorrência da patologia em dois animais simultaneamente. A causa das duas rupturas esplênicas relatadas aqui sugerem como causa a TPB, que representaram 8,7% da casuística de diagnósticos do laboratório entre os anos de 2013 e 2018. Conclui-se que a TPB deve ser listada como diagnóstico diferencial da ruptura esplênica em bovinos.
Título do Evento
Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão do IFC Campus Concórdia
Cidade do Evento
Concórdia
Título dos Anais do Evento
Anais da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão do IFC Campus Concórdia
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

BRAGA, Francisco Junior et al.. RUPTURA ESPLÊNICA POR TRISTEZA PARASITÁRIA BOVINA NO OESTE CATARINENSE – RELATO DE CASO.. In: Anais da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão do IFC Campus Concórdia. Anais...Concórdia(SC) IFC - Campus Concórdia, 2018. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/sepeifcconcordia/104963-RUPTURA-ESPLENICA-POR-TRISTEZA-PARASITARIA-BOVINA-NO-OESTE-CATARINENSE--RELATO-DE-CASO. Acesso em: 09/05/2025

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