ÉRAMOS PALACE: O REGISTRO ATRAVÉS DA MEMÓRIA

Publicado em 23/01/2020

Título do Trabalho
ÉRAMOS PALACE: O REGISTRO ATRAVÉS DA MEMÓRIA
Autores
  • Pedro de Barros Nunes Costa
  • Camila Couto de Almeida
  • Anna Beatriz da Silva Fontes
  • Erica Andrade Modesto
Modalidade
Resumo
Área temática
Eixo temático 3 – A via crítica do patrimônio: trajetórias e perspectivas
Data de Publicação
23/01/2020
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/seminarioarqedoc2019/217534-eramos-palace--o-registro-atraves-da-memoria
ISSN
Palavras-Chave
Documentário; Memória Afetiva; Educação Patrimonial; Registro.
Resumo
A utilização do documentário como ferramenta para a documentação e ensino do patrimônio é algo ainda recente, sendo poucos os registros dessas produções que relacionam a ferramenta do audiovisual com a preservação do patrimônio. O presente trabalho tem como objetivo mostrar a importância do documentário como ferramenta e elemento promotor da preservação e registro de um bem, entendendo que a utilização do audiovisual a serviço da preservação de um patrimônio pode ser de grande contribuição para a conservação de um edifício ou elemento cultural, pois possibilita a compreensão deste para o público em geral e proporciona tanto o registro documental quanto a preservação da memória. Nesse sentido, foi realizado um documentário tendo como objeto de estudo o Hotel Palace, um edifício de uso misto inaugurado em 1962 em Aracaju/SE. Sendo uma das principais edificações na consolidação da produção modernista da cidade, o Palace foi referência no Estado por décadas, vinculado à ideia de progresso e crescimento econômico da capital sergipana. Com o passar dos anos, perdendo gradualmente a sua relevância, a parcela do edifício destinada a uso exclusivo do hotel é fechada em 1994, causando sua decadência. Atualmente, dentre seus treze pavimentos, apenas o pavimento térreo encontra-se em funcionamento, estando os demais interditados e em estado de abandono; apesar de declarado pela administração pública da cidade como uma edificação de interesse cultural, o Hotel Palace não possui tombamento pelo IPHAN ou quaisquer órgãos estaduais. Nessa compreensão e em frente ao risco iminente do fechamento total da construção ou até mesmo sua demolição, pretende-se enfatizar a importância do objeto em questão. Para tal, utiliza-se da memória afetiva como fio condutor da produção, entrevistando personagens que fizeram parte da história do hotel, pessoas que vivenciaram e vivenciam o edifício, buscando responder às seguintes questões: “por que o edifício não pode ser demolido?” e “qual a importância do Hotel Palace?”. O processo de produção do referido documentário baseia-se em Soares (2007), utilizando das etapas de ideia, argumento, tratamento e roteiro. Considerando a contribuição do documentário no campo da educação patrimonial, procura-se reapresentar o edifício para a população de modo que este seja visto de maneira diferente, promovendo o entendimento e rememorando a sua importância para a sociedade, seu valor e a necessidade de seu reconhecimento, buscando assim contribuir com os temas da educação, preservação e documentação de um bem cultural.
Título do Evento
6º Seminário Ibero-americano Arquitetura e Documentação
Cidade do Evento
Belo Horizonte
Título dos Anais do Evento
Anais do 6º Seminário Ibero-americano Arquitetura e Documentação
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

COSTA, Pedro de Barros Nunes et al.. ÉRAMOS PALACE: O REGISTRO ATRAVÉS DA MEMÓRIA.. In: Anais do 6º Seminário Ibero-americano Arquitetura e Documentação. Anais...Belo Horizonte(MG) UFMG, 2020. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/seminarioarqedoc2019/217534-ERAMOS-PALACE--O-REGISTRO-ATRAVES-DA-MEMORIA. Acesso em: 20/05/2025

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