A IMPORTÂNCIA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO ALEITAMENTO MATERNO NA FASE PUERPERAL

Déborah Costa de Souza; Ana Samuely Izel De Almeida; Maria isete de moraes Castro; Vilma Soares Souza; Virlene Batista Da Silva; Larissa Costa De Souza

Todos os Trabalhos

Trabalho

Título do Trabalho

A IMPORTÂNCIA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO ALEITAMENTO MATERNO NA FASE PUERPERAL

Autores

Déborah Costa de Souza
Ana Samuely Izel De Almeida
Maria isete de moraes Castro
Vilma Soares Souza
Virlene Batista Da Silva
Larissa Costa De Souza

Modalidade

Trabalho Científico

Área temática

Eixo III: Atenção à mulher no ciclo gravítico puerperal

Data de Publicação

15/04/2025

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/seminario-internacional-resm-lp-442281/829658-a-importancia-da-assistencia-de-enfermagem-no-aleitamento-materno-na-fase-puerperal

ISBN

978-65-272-0809-9

Palavras-Chave

Cuidados de Enfermagem, Período Pós-Parto, Mulher, Aleitamento Materno.

Resumo

Introdução: O pós-parto apresenta uma fase do estágio gravídico-puerperal no qual as mulheres vivenciam mudanças biológicas, psicológicas e socioculturais. A amamentação contribui positivamente para o crescimento e desenvolvimento do filho e para a saúde física e psíquica da mãe. Dentre os diversos benefícios para a criança, aponta o fortalecimento do sistema imunológico. A Organização Mundial da Saúde (OMS) orienta que o Aleitamento Materno (AM) tem de permanecer exclusivo até os seis meses de vida da criança e deve ser mantido como complemento até, no mínimo, os dois anos. No período exclusivo, a criança não necessita de nenhum outro tipo de alimento. A porta de entrada e a principal responsável pela atenção às mulheres no período pós-parto é a Atenção Primária à Saúde (APS), considerando sua proximidade, por meio da avaliação, tratamento e cuidados das mulheres, além disso, o encaminhamento para outros serviços quando necessário. Compreende-se que o cuidado no pós-parto deve atender todas as necessidades das mulheres, com apoio, direcionamento e orientações para a recuperação da gestação e parto, identificação precoce e gestão adequada das mudanças biológicas, psicológicas e sociais ocorridas após o parto. Entre todos os profissionais de saúde que auxiliam a mulher durante o puerpério, destaca-se o enfermeiro como profissional capacitado para compreender as mudanças puerperais. Este profissional, ao realizar a consulta de enfermagem, deve ser qualificado para identificar e prevenir complicações, além de atuar incentivando e orientando a mulher em relação ao cuidado de si e do RN. Além de que o enfermeiro pode solicitar avaliações de outros profissionais sempre que necessário. O estudo tem por objetivo buscar esclarecer a importância do papel do enfermeiro, na prática de aleitamento materno no estágio puerperal. Descritores: Cuidados de Enfermagem, Período Pós-Parto, Mulheres, Aleitamento Materno. Metodologia: O estudo consiste em uma revisão de literatura. Com hipótese de que as atribuições do enfermeiro são essenciais para a boa prática do aleitamento materno, elaborou-se a pergunta norteadora: qual o papel do enfermeiro na boa prática do aleitamento materno no ciclo do puerpério? Foram selecionados artigos da plataforma Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) com combinação de descritores “Cuidados de Enfermagem", “Período Pós-Parto”, “Mulher” e “Aleitamento Materno”. As etapas de seleção e exclusão seguiram-se na identificação de 164 textos relativos ao tema, triagem de 68 trabalhos completos e publicados nos últimos 5 anos, elegibilidade de 8 artigos pela leitura de títulos e resumos por 2 juízes em condições de duplo-cego. Por fim, destacaram-se 5 estudos originais não duplicados e dentro do assunto proposto. Resultados e Discussão: As participantes do estudo tinham em média entre 31 e 44 anos, a maioria convivia com companheiro ou esposo, apresentando comprometimento de escolaridade entre o ensino fundamental e o ensino médio, sendo completo ou incompleto, com renda mensal de 1 a 2 salários mínimos. Em relação às características obstétricas das parturientes eram multíparas e primíparas com oferta de amamentação por mais de 6 meses. Dentre os desafios enfrentados pelas mulheres para amamentar no puerpério imediato destacou-se a dificuldade do recém-nascido na pega, seguida da queixa de “demora para descida do leite” e o desconhecimento da puérpera no que se refere às boas práticas na amamentação. Em um dos estudos observados, foi analisado o posicionamento de 119 mulheres que participaram da pesquisa, voltando-se à oferta de amamentação por mais de 6 meses. Em termos de paridade e conhecimento relatado pelas entrevistadas, as secundíparas apresentam maior percentual de conhecimento quanto ao tempo de amamentação (87%). Em contrapartida, quando analisadas as puérperas que desconhecem o tempo ideal de amamentação, as primíparas prevalecem (39%) e compõem em número a maioria da amostra, totalizando 88 puérperas primíparas. Dentre as participantes que relataram no 1º contato ter recebido informações sobre amamentação após a alta hospitalar, o profissional que forneceu foi o pediatra em 72% e a enfermeira em 13%. A principal informação recebida foi acerca dos benefícios da amamentação para o bebê e para a mãe, a pega correta do bebê no seio e frequência e tempo das mamadas. O aconselhamento dos profissionais de saúde quanto à amamentação é crucial e as orientações devem ocorrer em diferentes momentos, desde o pré-natal, sala de parto e até no puerpério e pode se estender à rede de apoio familiar. Considerando que as mães sofrem diversas influências ligadas a decisão de amamentar, dentre elas a falta de conhecimento e motivação. A falha no aleitamento, mesmo quando há forte desejo, está diretamente relacionada à falta de orientação e apoio adequados. O aconselhamento profissional pode ajudar a aumentar a autoestima e a confiança na capacidade de amamentar, uma vez que a falta de orientação associada à amamentação adequada pode reduzir significativamente a duração dela. No olhar de 81% dessas puérperas, afirmam na entrevista haver a necessidade de mais informações, orientações e apoio dos profissionais de saúde quanto ao aleitamento materno. Um dos estudos foi desenvolvido com 71 puérperas ainda na maternidade, referente ao aleitamento materno. Apresentou como resultado que puérperas com maior renda familiar tendem a ter um maior percentual de conhecimento sobre o tema e o estado emocional das mães interfere diretamente no desmame precoce. Apesar de entender sobre o aleitamento materno, a maioria das puérperas utiliza (conforme o estudo) mamadeiras e complementos por crença e hábito de outra gestação. Além disso, algumas ainda acreditam que o leite materno é fraco. Conclusão: A partir dos resultados obtidos, na visão das puérperas, principalmente as primíparas, as orientações disponibilizadas por profissionais de saúde têm resultado significativo em relação ao aleitamento materno. As orientações relacionadas à amamentação devem partir desde o momento das consultas de pré-natal e tem de ser reforçado na consulta puerperal. Deve ser ressaltado uma atenção especial ao acolhimento e orientações sobre amamentação desde a assistência do pré-natal, seja por serviços públicos ou privados, também mediante educação em saúde e rodas de conversas. Por parte dos profissionais de enfermagem, eles devem estar aptos para assistir a gestante desde o pré-natal até o puerpério devendo haver uma iniciativa de orientação, acolhimento e apoio às gestantes e puérperas a respeito do AM que deve começar desde a primeira hora de vida e exclusivo até os 6 meses sem outras formas de alimentação, podendo ser estendido até os 2 anos de idade, através de ações educativas, reuniões e rotinas que promovam e apoiem o aleitamento materno.

Título do Evento: Seminário Internacional da RESM-LP
Cidade do Evento: Manaus
Título dos Anais do Evento: Anais do Seminário Internacional da RESM-LP: Núcleo Amazonas
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

SOUZA, Déborah Costa de et al.. A IMPORTÂNCIA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO ALEITAMENTO MATERNO NA FASE PUERPERAL.. In: Anais do Seminário Internacional da RESM-LP: Núcleo Amazonas. Anais...Manaus(AM) UDDAE - ESA/UEA, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/seminario-internacional-resm-lp-442281/829658-A-IMPORTANCIA-DA-ASSISTENCIA-DE-ENFERMAGEM-NO-ALEITAMENTO-MATERNO-NA-FASE-PUERPERAL. Acesso em: 31/08/2025