DEPRESSÃO, COVID-19 E PANDEMIA: COMO A TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL PODE COLABORAR NA PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL.

Publicado em 26/09/2022 - ISSN: 1983-294X

Título do Trabalho
DEPRESSÃO, COVID-19 E PANDEMIA: COMO A TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL PODE COLABORAR NA PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL.
Autores
  • Renata Silva Esper Amaral
  • Denise Ribeiro
Modalidade
ESPECIALIZAÇÃO
Área temática
Psicologia
Data de Publicação
26/09/2022
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/semic_unifenas2021/432206-depressao-covid-19-e-pandemia--como-a-terapia-cognitivo-comportamental-pode-colaborar-na-promocao-da-saude-menta
ISSN
1983-294X
Palavras-Chave
Depressão, Pandemia, Terapia Cognitivo Comportamental
Resumo
O presente artigo nos convida a conhecer sobre a eficiência e eficácia da Terapia Cognitivo Comportamental em pacientes com depressão, no contexto de pandemia causada pelo COVID-19, por meio de uma revisão bibliográfica. A depressão se refere a um transtorno do humor com alguns sintomas psicológicos, como desamparo, irritabilidade, desmotivação, anedonia e fatigabilidade; os físicos, tais como mudanças no apetite, dores, falta de energia, alterações no sono; e sociais, como esquiva social, dificuldades no convívio familiar, desinteresse com os próprios hobbies, dentre outros. Suas causas podem ser devido a genética, alterações cerebrais bioquímicas, eventos estressores da vida, dente outros. Existem alguns tipos de depressão, como a distimia, depressão endógena, depressão secundária, depressão bipolar, dentre outros. Não se sabe ainda exatamente como o novo coronavírus interage com o sistema nervoso central, mas têm sido realizado pesquisas recentes que buscam conhecer as relações entre o COVID-19 e a depressão. No entanto, pesquisas têm apresentado um aumento significativo dos casos de depressão após o início da pandemia. A Terapia Cognitivo Comportamental é apresentada como a abordagem em psicoterapia que possui mais estudos com embasamento empírico, além de ensaios clínicos randomizados que comprovam sua eficácia no tratamento da depressão. Considera que o modelo biopsicossocial do deprimido está relacionado com o desenvolvimento e a manutenção de seus sintomas, que suas crenças distorcidas sobre o si mesmo, o mundo e o futuro são formados por meio de experiências ocorridas durante seu desenvolvimento. Elas passam a ser acionadas quando surgem situações difíceis, causando pensamentos negativos, enraizados e distorcidos, gerando comportamentos inadequados que geram e mantém esse humor e emoções negativos. Esse ciclo dificulta a remissão dos sintomas depressivos, é exatamente aí que a terapia entra para romper estes ciclos, modificar as crenças desadaptativas. Implica na construção de bom vínculo terapêutico em que a relação é ativa, autêntica, empática e colaborativa a fim de introduzir algumas técnicas práticas, dentre elas: a) psicoeducação, que consiste em aprender habilidades para modificar cognições, ter controle sobre as emoções, apresentar condutas mais assertivas e prever recaídas, através de exercícios, leituras, anotações, vídeos, dentre outros, b) o automonitoramento, que visa identificar condutas para modifica-las a fim de enfrentar situações difíceis, c) o role-play, em são confrontados as partes emocional e racional do pensamento, d) os cartões de enfrentamento que auxiliam a prática das intervenções aprendidas na terapia, dentre outras. Enfim, o plano de tratamento adota um protocolo estruturado, sendo possível obter bons resultados em um curto período de tempo, variando entre seis e vinte sessões, conforme a demanda do paciente; além de focar na identificação e restruturação cognitiva, através de técnicas cognitivas que auxiliam no alívio dos sintomas e na melhora da qualidade de vida. Destarte, é fundamental reforçar também a necessidade de constantes estudos e pesquisas acerca dos mecanismos, das reações psicológicas, das práticas psicoterápicas e dos impactos na saúde mental do ser humano, bem como em suas relações sociais nesse momento tão atípico, mutável e desafiante como tem sido caracterizado o período pandêmico e pós-pandêmico que estamos vivendo.
Título do Evento
XX Seminário de Iniciação Científica e XVI Simpósio de Pesquisa da UNIFENAS
Título dos Anais do Evento
Anais do SEMIC. Seminário de Iniciação Científica da Unifenas
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

AMARAL, Renata Silva Esper; RIBEIRO, Denise. DEPRESSÃO, COVID-19 E PANDEMIA: COMO A TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL PODE COLABORAR NA PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL... In: Anais do SEMIC. Seminário de Iniciação Científica da Unifenas. Anais...Alfenas(MG) UNIFENAS, 2022. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/SEMIC_UNIFENAS2021/432206-DEPRESSAO-COVID-19-E-PANDEMIA--COMO-A-TERAPIA-COGNITIVO-COMPORTAMENTAL-PODE-COLABORAR-NA-PROMOCAO-DA-SAUDE-MENTA. Acesso em: 06/06/2025

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