EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: DESAFIOS E POTENCIALIDADES PARA AS INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS NA ERA PANDÊMICA

Richard Fernandes

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Trabalho

Título do Trabalho

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: DESAFIOS E POTENCIALIDADES PARA AS INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS NA ERA PANDÊMICA

Autores

Richard Fernandes

Modalidade

Resumo Expandido

Área temática

Políticas e Institucionalização da EaD

Data de Publicação

23/09/2022

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/semead2022/491366-educacao-a-distancia--desafios-e-potencialidades-para-as-instituicoes-educacionais-na-era-pandemica

ISSN

2358-6931

Palavras-Chave

EDUCAÇÃO A DISTANCIA; CORONAVIRUS; CIBERESPAÇO;ENSINOAPRENDIZAGEM.

Resumo

INTRODUÇÃO A Educação a Distância (EAD) é uma modalidade de ensino que já vem sendo debatida em seminários nacionais/internacionais, há décadas, no Brasil e no mundo (NISKIER, 1999). Mesmo assim, no campo da educação brasileira, a EAD ainda tem uma história a ser construída, tendo em vista que a cultura de ensino formal-presencial é quem, de fato, predomina na transmissão do currículo escolar no ambiente das instituições públicas/privadas do país. Nesse contexto, no Brasil, essa modalidade de ensino veio, primeiramente, emergir, no âmbito das universidades públicas, a partir da década de 1970; e, por sua vez, foi regulamentado pelo decreto nº 2494/98, de fevereiro de 1998 (BRASIL, 1998). Esse documento governamental, conceitua a EAD como: “uma forma de ensino que possibilita a autoaprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de comunicação”. Assim, entende-se que a EAD é uma modalidade de ensino-aprendizagem que faz uso de diferentes recursos tangíveis e intangíveis, sejam estes ligados ao setor telemático ou humano-profissional. Nessa perspectiva, embora a EAD esteja mencionada em importantes documentos governamentais, que norteia o sistema Básico de Ensino brasileiro, como: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/96), Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica (DCNEB), Plano Nacional de Educação (PNE), sabe-se que, infelizmente, existe uma forte cultura de resistência, no campo da educação formal, em fazer uso da EAD no processo de construção de conhecimento e aprendizagem. Nesse viés, NISKIER, (1999, p. 2, grifo nosso), dialogando com esse nosso pensamento, afirma que: “fica difícil entender, no mundo caracterizado pelas maravilhas da sociedade da informação, as possíveis resistências ao emprego da EAD”. Assim sendo, é perceptível compreender que a modalidade EAD mesmo imergida em uma sociedade interconectada por múltiplas tecnologias digitais/ubíquas/interativas, encontra-se em busca de espaço (no campo da educação) para se efetivar, como uma ferramenta educacional, na prática pedagógica do professor. À primeira vista, embora existam hoje inúmeros desafios para as instituições escolares brasileiras poderem incorporar o ensino a distância no currículo escolar, contudo, com a pandemia do novo coronavírus, desenhou-se um novo cenário de expansão dessa modalidade de ensino no campo da educação formal. Diante desse quadro positivo, a modalidade EAD ao propor mais flexibilidade/mediação no processo de ensinar-aprender, principalmente quando se fala em espaço e tempo, possibilita aos alunos a chance de escolher o seu próprio ritmo, tempo e estilo de construir conhecimento quando estão imergidos no ciberespaço. Ademais, o aluno quando está imerso no ambiente de ensino-aprendizagem à distância, a difusão/compartilhamento de saberes entre professor-aluno e aluno-aluno além de transpassar fronteiras físicas, de certa forma, acaba contribuindo para instrumentalizar a inteligência coletiva entre todos aqueles que estejam envolvidos/conectados nessa performance híbrida de ensinar-aprender. Dessa forma, para compreendermos melhor essa discussão, a presente pesquisa, de cunho qualitativo, tem como objetivo analisar os desafios e as potencialidades da Educação a Distância para as instituições educacionais. Assim, como procedimento metodológico, pode-se utilizar, nesta pesquisa, o método bibliográfico, de cunho exploratório. METODOLOGIA O presente estudo trata-se de uma pesquisa bibliográfica, de cunho exploratório, como método procedimental. Para sua efetivação, lançou-se mão de fontes ligadas ao tema em determinados meios, como: em livros, artigos disponibilizados na internet. RESULTADOS E DISCUSSÃO Enfim, a partir do discurso analisado – das diferentes teorias correlacionadas ao campo desta pesquisa – foi possível averiguar que a Educação a Distância mesmo enfrentando inúmeros desafios estruturantes para se estabelecer no campo da educação, contudo, com a pandemia ocasionada pela Covid-19, essa modalidade de ensino passou a ganhar mais notoriedade/espaço no planeamento curricular das instituições públicas/privadas do Brasil. CONCLUSÃO Portanto, a presente pesquisa buscou, de forma concisa, apresentar uma visão epistemológica – ancorada na literatura – dos desafios e potencialidades da modalidade Educação a Distância para o campo da educação. Ademais, espera-se que a partir desta discussão, emanada nesta pesquisa, possa surgir novos debates para enriquecer/problematizar à temática pesquisada pelo autor.

Título do Evento: V Seminário Internacional de Educação a Distância - SEMEAD 2022
Título dos Anais do Evento: Seminário Internacional de Educação a Distância
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

FERNANDES, Richard. EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: DESAFIOS E POTENCIALIDADES PARA AS INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS NA ERA PANDÊMICA.. In: Seminário Internacional de Educação a Distância. Anais...Natal(RN) IFRN, 2022. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/semead2022/491366-EDUCACAO-A-DISTANCIA--DESAFIOS-E-POTENCIALIDADES-PARA-AS-INSTITUICOES-EDUCACIONAIS-NA-ERA-PANDEMICA. Acesso em: 14/06/2025