O FEMINISMO DECOLONIAL COMO O FIO CONDUTOR EM A AUTOBIOGRAFIA DA MINHA MÃE (2020) DE JAMAICA KINCAID

RAFAEL FRANCISCO NEVES DE SOUZA

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Trabalho

Título do Trabalho

O FEMINISMO DECOLONIAL COMO O FIO CONDUTOR EM A AUTOBIOGRAFIA DA MINHA MÃE (2020) DE JAMAICA KINCAID

Autores

RAFAEL FRANCISCO NEVES DE SOUZA

Modalidade

Resumo

Área temática

GT 04 – Abordagens decoloniais nas literaturas das Américas e da África

Data de Publicação

23/09/2022

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/selluftm/488193-o-feminismo-decolonial-como-o-fio-condutor-em-a-autobiografia-da-minha-mae-(2020)-de-jamaica-kincaid

ISSN

1984-7610

Palavras-Chave

Feminismo decolonial; A autobiografia da minha mãe; Jamaica Kincaid; Caribe

Resumo

Ao compreender a urgência dos estudos literários no espaço da ciência e a miscigenação dos discursos em território global, este trabalho aponta, num primeiro momento, o caminho traçado pelo feminismo decolonial no âmbito literário e como o papel da mulher tem sido moldado à sombra das opressões oriundas da colonização em terras caribenhas. Dito isso, em um segundo momento, como corpus principal para discussão, aponto os achados em A autobiografia da minha mãe da caribenha Jamaica Kincaid (2020), e como a personagem principal da obra, Xuela Claudette Richardson, constrói-se à luz da opressão colonizadora europeia. Nesse sentido, interessa-nos os movimentos sobre discussão feminista, tendo como base principal o feminismo decolonial cunhando pela francesa Françoise Vergès (2021) em Feminismo decolonial e Por um feminismo afro-latino americano de Leilá Gonzales (2020). Além do posicionamento da mulher (em toda sua hibridização) existentes entre as Américas que, de uma maneira ou de outra, são expostos na linguagem e na literatura de forma a configurar os diálogos culturais interamericanos na contemporaneidade, este trabalho aponta os processos de revide narrados na diegese e como uma Xuela encontra alternativas de sobrevivência diante do sistema patriarcal na esfera da narrativa. Sendo assim, foi possível reconhecer em como o acervo teórico feminista contemporâneo esclarece os movimentos destas mulheres que se encontram em uma esfera de subjugação, principalmente por questões de gênero, raça e sexualidade, pós-colonialismo, mas, muito além, da mulher enquanto agente da sua própria história. Sendo necessário destacar, dessa maneira, que Xuela Claudette Richardson, rompe com uma narrativa predestinada a ela, como uma mulher passiva, submissa e objetificada.

Título do Evento: VIII SELL - Simpósio Internacional de Estudos Linguísticos e Literários
Título dos Anais do Evento: Programação e Resumos do Simpósio Internacional de Estudos Linguísticos e Literários
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

SOUZA, RAFAEL FRANCISCO NEVES DE. O FEMINISMO DECOLONIAL COMO O FIO CONDUTOR EM A AUTOBIOGRAFIA DA MINHA MÃE (2020) DE JAMAICA KINCAID.. In: Programação e Resumos do Simpósio Internacional de Estudos Linguísticos e Literários. Anais...Uberaba(MG) UFTM, 2022. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/selluftm/488193-O-FEMINISMO-DECOLONIAL-COMO-O-FIO-CONDUTOR-EM-A-AUTOBIOGRAFIA-DA-MINHA-MAE-(2020)-DE-JAMAICA-KINCAID. Acesso em: 12/05/2025