“NO SE HABLA DE BRUNO”: TRABALHANDO QUESTÕES DECOLONIAIS NO ENSINO DE LÍNGUA ESPANHOLA USANDO O FILME ENCANTO DA DISNEY

Márcio Millani

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Trabalho

Título do Trabalho

“NO SE HABLA DE BRUNO”: TRABALHANDO QUESTÕES DECOLONIAIS NO ENSINO DE LÍNGUA ESPANHOLA USANDO O FILME ENCANTO DA DISNEY

Autores

Márcio Millani

Modalidade

Resumo

Área temática

GT 02 – Ensino-aprendizagem de línguas em perspectivas decoloniais

Data de Publicação

23/09/2022

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/selluftm/487972-no-se-habla-de-bruno--trabalhando-questoes-decoloniais-no-ensino-de-lingua-espanhola-usando-o-filme-encanto-da-

ISSN

1984-7610

Palavras-Chave

Animações. Decolonialidade. Interculturalidade Crítica.

Resumo

A presente comunicação tem como objetivo principal trabalhar temas a partir de uma perspectiva decolonial e intercultural crítica para uma turma de nível intermediário de espanhol como língua estrangeira. Essa proposta se faz pertinente, uma vez que a formação cultural e a ampliação da percepção de identidades plurais podem ser desenvolvidas por meio de animações que dialogam com a realidade contemporânea de dos discentes. Para cumprir com os objetivos desta proposta didática, que é utilizar uma animação como projeção e reflexo de realidades sociais, selecionamos a animação da Disney Encanto (2021). A escolha desta animação se justifica por abordar temas, como sociedade, família e relacionamento de forma não idealizada e romantizada, pois os personagens e a trama são constituídos por identidades e situações plurais, dando protagonismo àqueles que outrora não apareceriam em animações. Assim, trabalharemos estes temas por meio de trechos da animação, analisando como e quais identidades e temas são apresentados nas cenas e canções, se centrais ou periféricas do ponto de vista da comunidade em que os discentes de ELE estão inseridos, como também as projeções de realidade(s) social(s) tanto físicas como psicológicas, ecoam na narrativa fílmica. A análise terá como escopo as contribuições advindas dos estudos sobre a colonialidade do poder e do ser, a partir de Quijano (2005), Maldonato – Torres (2007) e Mignolo (2003, 2014), dos estudos relacionados a uma perspectiva decolonial e intercultural crítica de ensino segundo Walsh (2013) e Candau (2013), assim como na construção discursiva de Raça, Gênero e Sexualidade, de acordo com Moita Lopes (2002). Com o presente estudo, propomos que a prática em se trabalhar cenas de uma animação de forma crítica e descolonializada, promova a desmistificação de identidades e modelos sociais reprimidos ou apagados por projeções personagens e narrativas baseadas em padrões elitizados que são impostos, por vezes, como única forma válida de sentir, viver e relacionar-se. Partindo desta perspectiva, acreditamos que seja possível trabalhar animações como processo educativo emancipatório e de inclusão às múltiplas identidades presentes em nossa realidade.

Título do Evento: VIII SELL - Simpósio Internacional de Estudos Linguísticos e Literários
Título dos Anais do Evento: Programação e Resumos do Simpósio Internacional de Estudos Linguísticos e Literários
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

MILLANI, Márcio. “NO SE HABLA DE BRUNO”: TRABALHANDO QUESTÕES DECOLONIAIS NO ENSINO DE LÍNGUA ESPANHOLA USANDO O FILME ENCANTO DA DISNEY.. In: Programação e Resumos do Simpósio Internacional de Estudos Linguísticos e Literários. Anais...Uberaba(MG) UFTM, 2022. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/selluftm/487972-NO-SE-HABLA-DE-BRUNO--TRABALHANDO-QUESTOES-DECOLONIAIS-NO-ENSINO-DE-LINGUA-ESPANHOLA-USANDO-O-FILME-ENCANTO-DA-. Acesso em: 20/05/2025