QUANDO ME DESCOBRI NEGRA: MULHERES NEGRAS E A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE NO LIVRO DE BIANCA SANTANA

Publicado em 23/09/2022 - ISSN: 1984-7610

Título do Trabalho
QUANDO ME DESCOBRI NEGRA: MULHERES NEGRAS E A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE NO LIVRO DE BIANCA SANTANA
Autores
  • PATRICIA RAQUEL LOBATO DURANS CARDOSO
Modalidade
Resumo
Área temática
GT 12 – Autoria feminina e crítica feminista
Data de Publicação
23/09/2022
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/selluftm/487873-quando-me-descobri-negra--mulheres-negras-e-a-construcao-da-identidade-no-livro-de-bianca-santana
ISSN
1984-7610
Palavras-Chave
Racismo. Identidade. Mulher negra. Bianca Santana. Autoria Feminina
Resumo
A literatura de autoria feminina é um ramo da literatura que ainda enfrenta muitos desafios no que concerne à participação desproporcional de autoras na prática literária, assim como o seu reconhecimento na historiografia literária diacrônica e sincronicamente. O campo literário assume sua dimensão política, para além de artística, e reproduz preconceitos incutidos na sociedade, sendo uma atividade excludente, que deixa à margem mulheres, negros, pobres, homossexuais e grupos minoritários, além de reificar estereótipos e promover o racismo. Com o objetivo de pensar essas relações de poder e perceber como essas relações de instabilidade política e desigualdade social se ancoram no texto literário, o presente artigo constrói uma leitura do livro Quando me descobri negra, de Santana (2018), a partir da noção de identidade, construída por diferentes pensadores como Kabengele Munanga, Nilma Lino Gomes e Stuart Hall. A análise tem como aporte a crítica literária feminista e o feminismo negro, a fim de pensar o texto literário de autoria feminina negra como um potente instrumento político que evoca a ancestralidade e pode promover a construção da identidade negra. O livro Quando me descobri negra conta uma história do povo preto por meio de um olhar negro, mostra uma autora negra escrevendo suas dores, é ao mesmo tempo dor e denúncia, existência e resistência. Conforme Constância Duarte (2018, p. 3), é uma escrita de dentro (e fora) do espaço marginalizado, contaminada de angústia coletiva e é porta-voz da esperança de novos tempos, é ao mesmo tempo “projeto político e social, testemunho e ficção”, dotada de escrevivência, que conforme Conceição Evaristo (2007, p.19), “não pode ser lida como histórias para ‘ninar a casa grande’ e sim para incomodá-los em seus sonos injustos”
Título do Evento
VIII SELL - Simpósio Internacional de Estudos Linguísticos e Literários
Título dos Anais do Evento
Programação e Resumos do Simpósio Internacional de Estudos Linguísticos e Literários
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

CARDOSO, PATRICIA RAQUEL LOBATO DURANS. QUANDO ME DESCOBRI NEGRA: MULHERES NEGRAS E A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE NO LIVRO DE BIANCA SANTANA.. In: Programação e Resumos do Simpósio Internacional de Estudos Linguísticos e Literários. Anais...Uberaba(MG) UFTM, 2022. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/selluftm/487873-QUANDO-ME-DESCOBRI-NEGRA--MULHERES-NEGRAS-E-A-CONSTRUCAO-DA-IDENTIDADE-NO-LIVRO-DE-BIANCA-SANTANA. Acesso em: 15/12/2025

Trabalho

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