PNEUMONIA COMPLICADA

Publicado em - ISSN: 2675-8563

Título do Trabalho
PNEUMONIA COMPLICADA
Autores
  • Vinicius Pedrosa Necho Salta
  • Marcela Condé Ubaldo De Carvalho
  • Thais Gonçalves Bassalo
Modalidade
Relatos de Caso
Área temática
EDUCAÇÃO E INCLUSÃO
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/scunifasefmp2023/714819-pneumonia-complicada
ISSN
2675-8563
Palavras-Chave
Pneumonia, PAC complicada, Derrame pleural
Resumo
Pneumonia Adquirida em Comunidade refere-se à pneumonia que ocorre em crianças não hospitalizadas no último mês, portanto não colonizadas por germes hospitalares e, sim, provenientes do meio domiciliar, escolar ou comunitário (RIEDI et al., 2021). Sua incidência é de 10 a 15/1.000 crianças/ano, e a taxa de internação é de 1 a 4/1.000 crianças/ano, ocorrendo, sobretudo, em menores de 5 anos (CAMPOS JÚNIOR, et al., 2014). Os agentes etiológicos mais comumente isolados em crianças com PAC são as bactérias pneumococo, Haemophilus influenzae e Staphylococcus aureus, sendo os agentes bacterianos os principais responsáveis pela maior gravidade e mortalidade por PAC na infância (CAMPOS JÚNIOR, et al., 2014). As complicações sistêmicas mais relacionadas à PAC são sepse e choque séptico, infecção metastática, falência de múltiplos órgãos, síndrome do desconforto respiratório agudo, coagulação intravascular disseminada e óbito. (CAMPOS JÚNIOR, et al., 2014). Apesar da antibioticoterapia ou em caso de não haver tratamento adequado, a PAC pode evoluir para uma forma grave e se tornar complicada, com uma ou mais das seguintes complicações: derrame parapneumônico (DPP) e empiema pleural (EP), os quais são considerados estágios diferentes do mesmo processo fisiopatológico, no qual a inflamação pleural faz com que líquido se acumule na cavidade pleural); pneumonia necrosante (PN) e abscesso pulmonar (AP). Suas complicações tornam o curso da doença e a hospitalização grave e prolongada; entretanto, a maioria dos pacientes se recupera completamente mediante tratamento adequado. O DPP é a manifestação mais comum da PAC, e deve-se suspeitar dele quando a resposta ao tratamento com antibiótico para a PAC é lenta ou quando há deterioração clínica durante o mesmo. Os sintomas podem ser inespecíficos, como mal-estar, letargia, febre, seguidos por tosse e taquipnéia. A dispneia se torna mais aparente à medida que o derrame progride, e pode haver dor torácica ou abdominal ipsilateral ao derrame, associada a febre alta e calafrios, além do repouso no mesmo lado envolvido para aliviar a dor. À ausculta, redução do MV e do frêmito, estertores crepitantes, atrito pleural (se DPP pequeno) podem ser encontrados ao exame, além de percussão com macicez quandoo líquido flui livremente.O Derrame Pleural Parapneumônico (DPP) é a manifestação mais comum da PAC, e deve-se suspeitar dele quando a resposta ao tratamento com antibiótico para a PAC é lenta ou quando há deterioração clínica durante o mesmo. Os sintomas podem ser inespecíficos, como mal-estar, letargia, febre, seguidos por tosse e taquipnéia. A dispneia se torna mais aparente à medida que o derrame progride, e pode haver dor torácica ou abdominal ipsilateral ao derrame, associada a febre alta e calafrios, além do repouso no mesmo lado envolvido para aliviar a dor. À ausculta, redução do MV e do frêmito, estertores crepitantes, atrito pleural (se DPP pequeno) podem ser encontrados ao exame, além de percussão com macicez quando o líquido flui livremente. Em geral, a PACC é uma doença grave, frequentemente associada a morbidade significativa, muitas vezes necessitando de cuidados em terapia intensiva, drenagem cirúrgica, internação hospitalar prolongada e maior curso de antibioticoterapia, como apresentado no caso descrito. Descrição do caso: Lactente, feminino, previamente hígida, com relato materno de febre aferida de 38°C, associada a irritabilidade; nega esforço respiratório, tosse, sibilância, secreção nasal, cianose ou sonolência. Foi levada a unidade de urgência, onde foi submetida a exames diversos, sendo diagnosticada com pneumonia e encaminhada para internação hospitalar. Foi admitida na instituição chorosa, afebril, com boa perfusão capilar periférica e com murmúrios vesiculares diminuídos em base esquerda, sendo submetida a radiografia de tórax que evidenciou extensa hipotransparência em hemitórax esquerdo, e a hemograma com Leucocitose com desvio à esquerda. Foi iniciada antibioticoterapia parenteral imediata com Amoxicilina + Clavulanato (50mg/kg/dia), modificada posteriormente para Oxacilina (150mg), Ceftriaxona(100mg) e Azitromicina(10 mg) devido ao diagnóstico de derrame pleural associado, visualizado em nova radiografia de tórax e ultrasonografía de tórax. Evoluiu com remissão dos sinais e sintomas e recebeu alta hospitalar em bom estado geral, eupneica, para seguimento ambulatorial. Conclusões: A pneumonia complicada por derrame pleural é potencialmente fatal, devendo ser prontamente identificada e tratada para garantia de saúde e bem-estar do paciente pediátrico.
Título do Evento
XXIX Semana Científica UNIFASE/FMP
Cidade do Evento
Petrópolis
Título dos Anais do Evento
Anais Semana Científica
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SALTA, Vinicius Pedrosa Necho; CARVALHO, Marcela Condé Ubaldo De; BASSALO, Thais Gonçalves. PNEUMONIA COMPLICADA.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/SCUNIFASEFMP2023/714819-PNEUMONIA-COMPLICADA. Acesso em: 09/05/2025

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