GESTÃO DAS AGENDAS NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE ATRAVÉS DO ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO: O PAPEL DE DESTAQUE DO ENFERMEIRO NA GARANTIA DA EQUIDADE E MAIOR RESOLUTIVIDADE DE ACESSO.

Publicado em - ISSN: 2675-8563

Título do Trabalho
GESTÃO DAS AGENDAS NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE ATRAVÉS DO ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO: O PAPEL DE DESTAQUE DO ENFERMEIRO NA GARANTIA DA EQUIDADE E MAIOR RESOLUTIVIDADE DE ACESSO.
Autores
  • SILVANA PEREIRA ESPINDOLA
Modalidade
Experiências Exitosas
Área temática
SAÚDE E BEM-ESTAR
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/scunifasefmp2023/714626-gestao-das-agendas-na-atencao-basica-de-saude-atraves-do-acolhimento-com-classificacao-de-risco--o-papel-de-desta
ISSN
2675-8563
Palavras-Chave
acolhimento; atenção basica
Resumo
Introdução: A organização das agendas é um dos maiores desafios da atenção básica, pois para sua efetividade é fundamental a gestão da demanda espontânea de forma resolutiva e assim garantir o acesso aos usuários com base em suas necessidades de saúde e em tempo oportuno. Segundo Starfield, um dos atributos essenciais para uma atenção básica de qualidade é o acesso em primeiro contato. Sendo assim, para alcançar tal resultado foi proposto pela Política Nacional de Humanização (PNH), o “acolhimento nos serviços de saúde”cuja a principal proposta é reduzir barreiras de acesso através o Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR), pelo Sistema de Manchester que possibilita qualificar a escuta dos usuários e reorganizar os processos de trabalho das equipes de saúde ao priorizar os casos de maior gravidade e garantir o seu atendimento ágil e direcionado. Isso ocorre ao compreender a necessidade de saúde do usuário para além do modelo biomédico e na construção de uma relação de confiança, compromisso e vínculo, garantindo atendimento com prioridade através da avaliação de vulnerabilidade, gravidade e risco. Assim, vem adotando tal método, ao invés de organizar o agendamento através de filas por ordem de chegada e com isso gerar mudanças no fluxo de agendamento de consultas médicas e acolher todos os usuários que buscam o serviço de saúde. Esse relato analisa a mudança de acesso por meio da implantação do acolhimento com classificação de risco realizado pelas enfermeiras de uma unidade básica de saúde (UBS) de Petrópolis/RJ com intuito da gestão das demandas dos usuários às consultas médicas e com isso a redução do tempo de espera e uma maior qualificação das demandas as quais nem todas eram médicas, podendo inclusive serem solucionadas por consultas com outros membros da equipe. Método:Trata-se de um relato com base na experiência de um serviço de atenção básica do município de Petrópolis, localizado no Estado do Rio de Janeiro. Foi realizada coleta de dados dos livros, agendas e prontuários utilizados no período de implementação do acolhimento com classificação de risco. Os dados foram selecionados, agrupados e avaliados e quantificados.Objetivo: Compreender os principais motivos por consulta médica, além de analisar os dados produzidos através do acolhimento à demanda espontânea realizado na atenção básica, em uma unidade de saúde no município de Petrópolis/RJ e verificar as mudanças realizadas na gestão de filas para as consultas médicas em tal localidade. Resultados: No período analisado, de 20 de julho a 14 de setembro de 2023, foram acolhidas 328 pessoas, cuja classificação foi: 46 amarelos, 80 verdes e 120 azuis. Os principais motivos da busca por agendamento de consulta médica foram crise hipetensiva, consultas de rotinas para doenças crônicas não transmissíveis como hipertensão arterial e diabetes mellitus com intuito de renovar receitas e a busca por encaminhamentos para outras especialidades médicas. Dentro dessas demandas, também estavam: consultas de rotina e solicitação de exames diagnósticos, lavagem auricular, orientações relacionadas à promoção e prevenção de saúde, avaliação de resultados de exames e transcrição de medicações, sendo estas passíveis de serem acolhidas e resolvidas pela consulta de enfermagem na atenção básica. No entanto, devido a questões históricas e culturais as demandas de saúde ainda são muito centradas no profissional médico e para os usuários ter acesso é sinônimo de consulta médica. Conclusão: Através da realização do acolhimento à demanda espontânea de todos os pacientes que buscavam agendar consultas médicas e da realização da consulta de enfermagem com classificação de risco foi possível conhecer a demanda em questão, melhor qualificar o fluxo do agendamento por consulta médica, reduzir o tempo de espera e priorizar quais usuários deveriam ser atendidos em menor tempo devido a sua gravidade, bem como, possibilitou resolver algumas demandas solucionáveis pela consulta do enfermeiro e garantir assim o acesso e a equidade. Vale ressaltar que para isso se consolidar é fundamental investir qualificação dos profissionais com intuito de garantir competências clínicas adequadas e na proporção adequada de profissionais em relação a quantidade da população adscrita por equipe com o intuito de evitar sobrecargas nos profissionais. O enfermeiro com sua competência técnica é o profissional que consegue ordenar as necessidades de saúde do usuário de forma resolutiva, sensível às suas demandas indo além do modelo assistencial queixa-conduta com um olhar integral e ampliado do usuário em seu território, trazendo assim o direcionamento da assistência à saúde e do percurso assistencial da clientela atendida de forma eficaz e resolutiva.
Título do Evento
XXIX Semana Científica UNIFASE/FMP
Cidade do Evento
Petrópolis
Título dos Anais do Evento
Anais Semana Científica
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

ESPINDOLA, SILVANA PEREIRA. GESTÃO DAS AGENDAS NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE ATRAVÉS DO ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO: O PAPEL DE DESTAQUE DO ENFERMEIRO NA GARANTIA DA EQUIDADE E MAIOR RESOLUTIVIDADE DE ACESSO... In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/SCUNIFASEFMP2023/714626-GESTAO-DAS-AGENDAS-NA-ATENCAO-BASICA-DE-SAUDE-ATRAVES-DO-ACOLHIMENTO-COM-CLASSIFICACAO-DE-RISCO--O-PAPEL-DE-DESTA. Acesso em: 16/05/2025

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