HIPOGLICEMIA NEONATAL - A IMPORTÂNCIA DO RASTREAMENTO PRECOCE

Publicado em - ISSN: 2675-8563

Título do Trabalho
HIPOGLICEMIA NEONATAL - A IMPORTÂNCIA DO RASTREAMENTO PRECOCE
Autores
  • Milena Moreira De Medeiros
  • Gabriel Parga Jarpa
Modalidade
Revisão de Literatura
Área temática
SAÚDE E BEM-ESTAR
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/scunifasefmp2023/709354-hipoglicemia-neonatal---a-importancia-do-rastreamento-precoce
ISSN
2675-8563
Palavras-Chave
Hipoglicemia neonatal, Glicemia, Rastreamento
Resumo
INTRODUÇÃO: Hipoglicemia neonatal consiste em um déficit glicêmico -de etiologias variadas- que impacta a homeostase do recém-nascido, constitui uma das emergências diagnósticas mais notórias nessa faixa etária e é potencialmente causadora de sequelas a longo prazo, especialmente, neurológicas. OBJETIVO: Analisar a importância do rastreamento e diagnóstico precoce da hipoglicemia nos neonatos indicados para tal fim. MÉTODOS: O estudo trata-se de uma revisão bibliográfica da literatura desenvolvida a partir das seguintes etapas: escolha do tema, seleção da hipótese bem como da pergunta de pesquisa, sendo ela´: ´´Como o diagnóstico precoce da hipoglicemia neonatal influencia no bem estar a longo prazo do recém-nascido?´´, definição dos critérios de inclusão e exclusão dos estudos, buscas e síntese avaliadora das informações e resultados encontrados para serem atribuídos. Buscas sensíveis foram realizadas nas bases de dados: PubMed e Google Acadêmico, com descritores como: ´´Hipoglicemia´´; ´´Hypoglycemia´´; ´´Neonatal´´ indexados no catálogo dos Descritores em Ciências de Saúde (DeCS), combinados pelo operador booleano “And”. Foram incluídos estudos transversais, além de diretrizes da Sociedade Brasileira de Pediatria e Protocolos Clínicos para conduta médica na hipoglicemia neonatal. Como critérios de inclusão, foram selecionados artigos limitados aos idiomas inglês e português, publicados entre os anos de 2014-2022 que, após a leitura, estivessem dentro do escopo da revisão. Nos critérios de exclusão, foram descartados materiais publicados em locais sem Qualis Capes identificado ou abaixo de A4, estudos incompletos ou indisponíveis para acesso e publicados anteriormente ao ano de 2014. Foram selecionadas primeiramente 23 fontes bibliográficas e utilizados os 8 que mais se encaixavam no escopo do trabalho, com leitura minuciosa e seleção de tópicos e subtópicos guias para a produção do estudo. RESULTADOS: A homeostase glicêmica, após o clampeamento do cordão umbilical, sofre redução fisiológica logo na primeiras a segunda hora de vida, estabilizando-se a partir das 48 às 72 horas de vida, sendo os seus níveis mais baixos mesmo em nascidos à termo e saudáveis. Ademais, evidenciou-se que, apesar de não haver um consenso sobre o parâmetro numérico para a classificação de hipoglicemia neonatal, uma dosagem plasmática inferior a 47mg/dl deve ser considerada como nível de investigação e intervenção terapêutica para que não ocorram danos ao recém-nascido. Nesse sentido, prejuízos, principalmente, neurológicos são ocasionados por esse baixo aporte glicêmico, na segunda e terceira camada superficial do córtex cerebral, giro denteado, subículo, regiões CA1 do hipocampo e nos núcleos caudado e putâmen. Desse modo, a alteração neuronal decorre da despolarização resultante da hipoglicemia, levando a liberação de glutamato e aspartato, produzindo excitotoxicidade, e aumentando a liberação de zinco para o espaço extracelular, o que ativa a enzima Poli (ADP-ribose) polimerase-1 responsável pela morte neuronal principalmente em hipoglicemias neonatais graves. Assim, entende-se a grande influência no desenvolvimento neuropsicomotor a longo prazo e, em casos mais graves, no aumento do índice de mortalidade neonatal. CONCLUSÃO: Portanto, apesar da importância da hipoglicemia neonatal e dos danos, especialmente neurológicos, um valor de glicemia sérica ainda não foi definido para tal diagnóstico, dificultando, por vezes, o rastreamento precoce. Nesse sentido, apesar da falta de diretrizes bem definidas, é imprescindível a avaliação minuciosa e contínua da glicemia, sobretudo nas primeiras 24 horas de vida, daqueles recém nascidos que constituem o grupo de risco, sendo eles: prematuros, pequenos para a idade gestacional (PIG´s), grandes para a idade gestacional (GIG´s), portadores de policitemia, filhos de mães com diabetes gestacional e aqueles que passaram por asfixia, sepse e/ou hipotermia. Minimizando, portanto, os prejuízos decorrentes desse déficit homeostático
Título do Evento
XXIX Semana Científica UNIFASE/FMP
Cidade do Evento
Petrópolis
Título dos Anais do Evento
Anais Semana Científica
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

MEDEIROS, Milena Moreira De; JARPA, Gabriel Parga. HIPOGLICEMIA NEONATAL - A IMPORTÂNCIA DO RASTREAMENTO PRECOCE.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/SCUNIFASEFMP2023/709354-HIPOGLICEMIA-NEONATAL---A-IMPORTANCIA-DO-RASTREAMENTO-PRECOCE. Acesso em: 04/05/2025

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