MORTALIDADE FEMININA POR CÂNCER DE MAMA EM PETRÓPOLIS E RIO DE JANEIRO ENTRE OS ANOS DE 2015 E 2020

Publicado em - ISSN: 2675-8563

Título do Trabalho
MORTALIDADE FEMININA POR CÂNCER DE MAMA EM PETRÓPOLIS E RIO DE JANEIRO ENTRE OS ANOS DE 2015 E 2020
Autores
  • Beatriz Piovesan Azevedo
  • Julia Guimarães Chuva
  • mariana pessoa santos cardoso
Modalidade
Pesquisa Científicas
Área temática
SAÚDE E BEM-ESTAR
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/scunifasefmp2023/704648-mortalidade-feminina-por-cancer-de-mama-em-petropolis-e-rio-de-janeiro-entre-os-anos-de-2015-e-2020
ISSN
2675-8563
Palavras-Chave
Mortalidade feminina, câncer de mama, Petrópolis, Rio de Janeiro, 2015
Resumo
A pesquisa apresenta dados sobre a mortalidade por câncer de mama em mulheres, no período de 2015 e 2020, destacando os municípios Rio de Janeiro e Petrópolis. O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células anormais da mama, que forma um tumor com potencial de invadir outros órgãos. Essa patologia é classificada pelo CID 10 como C50 (neoplasia maligna da mama) e ela ocupa a primeira posição em mortalidade por câncer entre as mulheres no Brasil. A maioria dos casos, quando tratados adequadamente e em tempo oportuno, apresentam bom prognóstico. Cabe ressaltar que o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento para o câncer de mama em Unidades Hospitalares especializadas. O câncer de mama também acomete homens, porém é raro e não é o foco deste estudo. A neoplasia maligna da mama pode ser associada a diversos fatores: hábitos alimentares (ex: bebida em excesso, fumo), comportamentais, aspectos hereditários, sedentarismo, a frequente exposição a radiações e a faixa etária. Esses coeficientes alteram as chances de desenvolver essa patologia, de acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer). Esse é um estudo quantitativo, com dados das bases do Sistema de Informação sobre Mortalidade e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) da taxa de mortalidade de mulheres por câncer de mama, de todas as faixas etárias por 100.000 habitantes nos municípios do Rio De Janeiro e Petrópolis nos períodos entre 2015 e 2020. De acordo com o CID 10, a neoplasia maligna da mama é classificada como C50. Os resultados encontrados foram em 2015: 30,72 mortes em Petrópolis e 27,13 mortes no Rio de Janeiro, seguindo em 2016: 31,90 (Petrópolis) e 27,05 (RJ) e a progressão continua em 2020 com 31,64 em Petrópolis e com 27,32 no Rio de Janeiro (FALTA INCLUIR GRÁFICO) Ao longo dessa análise, pode-se observar que o número de mortes por essa doença entre as mulheres ainda é alta e isso precisa ser explicado e solucionado. Em conclusão, o objetivo deste estudo é avaliar os óbitos por câncer de mama no Rio de Janeiro e Petrópolis e encontrar razões para resultados tão discrepantes. Para essa análise, é importante observar que provavelmente o nível de escolaridade da população de Petrópolis é menor em comparação com o Rio de Janeiro, o que pode indicar também uma menor conscientização da população acerca da doença. Desse modo, as mulheres não ficam atentas aos sinais do câncer de mama (Inchaço de toda ou parte de uma mama; nódulo único endurecido; irritação ou abaulamento de uma parte da mama; dor na mama), bem como à realização contínua de autotestes. Assim, muitas vezes as pacientes podem chegar ao atendimento médico com sintomas graves e em um estágio muito avançado da doença, o que aumenta as chances de complicações e leva a uma maior incidência de mortes por residência no município de Petrópolis. Além disso, deve-se analisar a possibilidade de Petrópolis possuir uma baixa cobertura e qualidade de mamografias e respectivos laudos, o que prejudica o diagnóstico precoce e aumenta as chances de complicações pela neoplasia maligna da mama. Cabe ressaltar também, a existência de uma demanda reprimida para consultas especializadas, ou seja, a quantidade de profissionais não é suficiente ou especializada o suficiente para a quantidade de pacientes. Outro fator que possivelmente influencia no resultado é que o tempo de espera para cirurgia (diagnóstica ou terapêutica) é longo, devido à falta de leitos para internação e precariedade do centro cirúrgico e tempo longo para recebimento do exame anatomopatológico. Nesse contexto, cabe analisar que os recursos acabam se concentrando nos grandes centros urbanos, que são áreas mais desenvolvidas nas quais a população tem maior acesso. Assim, a ausência de recursos diagnósticos próximos à áreas periféricas e de baixo nível socioeconômico é um obstáculo na prevenção da neoplasia maligna de mama, de acordo com o artigo da Larissa Di Leo Nogueira, “Mortalidade por Câncer de Mama e Condições de Desenvolvimento Humano no Brasil”. Portanto, conclui-se que Petrópolis possui um maior índice de mortalidade de neoplasia maligna por residência em relação ao Rio de Janeiro. Logo, é possível resumir que, mesmo Petrópolis apresentando uma menor população em relação ao Rio de Janeiro, a mortalidade por câncer de mama ainda é proporcionalmente maior no município petropolitano. Além disso, embora possua uma melhor condição do serviço primário de saúde, a falta escolaridade da população petropolitana e a precariedade dos recursos relacionados a essa patologia no município de Petrópolis, podem contribuir para uma maior taxa de mortalidade de neoplasia maligna da mama por residência neste município. Ademais a grande oferta e distribuição de centros e profissionais de mamografia no Rio de Janeiro é um fator que corrobora para a sua taxa de mortalidade ser menor em relação à Petrópolis.
Título do Evento
XXIX Semana Científica UNIFASE/FMP
Cidade do Evento
Petrópolis
Título dos Anais do Evento
Anais Semana Científica
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

AZEVEDO, Beatriz Piovesan; CHUVA, Julia Guimarães; CARDOSO, mariana pessoa santos. MORTALIDADE FEMININA POR CÂNCER DE MAMA EM PETRÓPOLIS E RIO DE JANEIRO ENTRE OS ANOS DE 2015 E 2020.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/SCUNIFASEFMP2023/704648-MORTALIDADE-FEMININA-POR-CANCER-DE-MAMA-EM-PETROPOLIS-E-RIO-DE-JANEIRO-ENTRE-OS-ANOS-DE-2015-E-2020. Acesso em: 02/08/2025

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