MAPEAMENTO EM SAÚDE E SUA CONTRIBUIÇÃO NO TRABALHO DO AGENTE COMUNITÁRIO EM SAÚDE NO TERRITÓRIO.

Publicado em 06/04/2023 - ISSN: 2675-8563

Título do Trabalho
MAPEAMENTO EM SAÚDE E SUA CONTRIBUIÇÃO NO TRABALHO DO AGENTE COMUNITÁRIO EM SAÚDE NO TERRITÓRIO.
Autores
  • Aaron Natanael Pereira Da Silva
  • Anna Beatriz Artigues De Araújo Vieira
  • Daniela Lacerda Santos
  • Mônica Alves Vianna
Modalidade
Pesquisas Científicas
Área temática
Interdisciplinar
Data de Publicação
06/04/2023
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/scunifasefmp2022/547855-mapeamento-em-saude-e-sua-contribuicao-no-trabalho-do-agente-comunitario-em-saude-no-territorio
ISSN
2675-8563
Palavras-Chave
territorialização, SIG, Atenção Primaria
Resumo
Introdução: De acordo com a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) (BRASIL, 2017), a territorialização em saúde permite a organização, planejamento e o desenvolvimento de ações em um território específico com foco na saúde coletiva e individual da sua população adscrita. O mesmo documento reforça a necessidade do vínculo e do cuidado centrado na pessoa para a resolutividade da Atenção Primária em Saúde (APS) dentro da Rede de Atenção à Saúde. Para isso, o grande diferencial do Sistema Único de Saúde (SUS) em comparação com outros sistemas de saúde de acesso público e universal é a presença do profissional Agente Comunitário de Saúde (ACS) e suas atribuições nas ações de promoção em saúde, prevenção de doenças e agravos, vigilância em saúde no território, com visitas domiciliares periódicas. Este profissional atua no SUS desde 1991, com a implementação do Programa de Agentes Comunitário de Saúde, precursor do Programa Saúde da Família; e atualmente o ACS é o protagonista do maior programa de formação técnica do Ministério da Saúde (MS), o Programa Saúde com Agente, que objetiva capacitar ainda mais esse profissional na vigilância em saúde no território. O espaço de atuação do ACS no território é a microárea onde ele atua, ou seja, de acordo com a territorialização da APS, cada ACS é responsável por uma microárea, alcançando no máximo 750 pessoas cadastradas nesta microárea. O mapeamento destas regiões permite maior visibilidade, demonstra de forma organizacional o espaço geográfico de atuação do ACS, entendendo e conhecendo os equipamentos do território, os fatores ambientais e sociais presentes em cada localidade. Objetivo: Aprimorar o conhecimento e método de trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) na vigilância em saúde Método: A pesquisa se consiste em um estudo de caso de uma unidade de saúde da APS, composta por duas equipes de saúde da família, responsável por um território com 8407 habitantes ativos, distribuídos entre 10 microáreas, sendo a equipe de Saúde 1 responsável por 5 microáreas e 3.978 habitantes e a equipe 2 por 4429 habitantes e 5 microáreas . A equipe 1 é composta por uma enfermeira de família, um nutricionista, um Médico residente de saúde da família Uma técnica de enfermagem 5 Agentes comunitários, um dentista e um assistente de saúde bucal, um recepcionista e um auxiliar de serviços gerais, Enquanto a equipe 2 é composta por uma enfermeira de família, um nutricionista, um Médico residente de saúde da família Uma técnica de enfermagem 5 Agentes comunitários, um dentista e um assistente de saúde bucal. Para o desenvolvimento do geoprocessamento das microáreas utilizou-se o Sistema se Informação Geográfica (SIG) Google my maps®. Como base para territorialização fora usado as malhas digitais fornecidas pelo Google Maps, Para o desenvolvimento do processo foi necessário o auxílio dos Agentes Comunitários que se responsabilizaram por auxiliar na demarcação das suas respectivas microáreas se orientando por pontos de referências e nomes de ruas, sinalizando o alto conhecimento geográfico que os mesmos têm dentro de sua área de atuação. Por meio da aplicação de polígonos com cores diferenciadas representando seus respectivos representantes, foi iniciado o processo de demarcação territorial que durou um período de três semanas, tendo sido realizado também duas reuniões para a elaboração da pesquisa, sendo uma online e uma presencial. posteriormente se tornou necessária uma visita à duas das microáreas para que ocorresse a redistribuição da mesma, por conta da exposição de uma ACS à fatores de riscos. Resultados: Após o cumprimento de todas as etapas notou-se uma melhora na organização e demarcação das microáreas nas quais os ACS atuam, ocorrendo também o remanejamento de uma agente comunitária para uma microárea mais vantajosa para suas condições físicas atuais, que a dificultavam de ir à locais de difícil acesso, como ruas não pavimentadas e escadarias. Ocorreu grande satisfação da parte dos agentes comunitários, pois agora poderiam conhecer com exatidão e de forma visível a abrangência de suas respectivas microáreas. O mapa foi convertido para um link que poderá ser utilizado por meio do Google maps® no qual o agente terá acesso a localização de sua microárea e onde o mesmo está referente a ela. Observou-se também o sentimento de empoderamento dos agentes comunitários, não só por participarem de todo o processo, mas também por fazerem parte da resolução de um problema que os afligiam há um longo período: a falta de organização na delimitação nas suas microáreas. De acordo Santos; Rigotto (2011), é extremamente relevante ampliar o olhar dos profissionais da saúde da APS sobre o território, de forma a otimizar o vínculo, adequar as ações de saúde com as necessidades e singularidades de cada contexto social, com a participação ativa e dialógica de todos os profissionais de saúde. Conclusão: O mapeamento de microáreas e a territorialização sempre foram ferramentas chaves dentro da Atenção Primária; no entanto, a entrada da informática e da digitalização nas unidades de saúde potencializaram a territorialização com o uso do geoprocessamento. Considerando isso, o mapeamento utilizando SIG contribui com os processos de trabalho da equipe da Estratégia de Saúde da Família, principalmente do ACS, no acompanhamento e cadastramento das famílias e nas ações em saúde no território. Referências Bibliográficas: BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017. [ Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)]. SANTOS, A, L; RIGOTTO, R, M. Território e Territorialização: incorporando as relações de produção, trabalho, ambiente e saúde na Atenção Básica em Saúde. Trabalho, Educação e Saúde. Rio de Janeiro, v 8, p 387-406, 2011.
Título do Evento
XXVIII Semana Científica UNIFASE/FMP
Cidade do Evento
Petrópolis
Título dos Anais do Evento
Anais da Semana Científica
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SILVA, Aaron Natanael Pereira Da et al.. MAPEAMENTO EM SAÚDE E SUA CONTRIBUIÇÃO NO TRABALHO DO AGENTE COMUNITÁRIO EM SAÚDE NO TERRITÓRIO... In: Anais Semana Científica. Anais...Petrópolis(RJ) Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto, 2022. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/SCUNIFASEFMP2022/547855-MAPEAMENTO-EM-SAUDE-E-SUA-CONTRIBUICAO-NO-TRABALHO-DO-AGENTE-COMUNITARIO-EM-SAUDE-NO-TERRITORIO. Acesso em: 03/05/2025

Trabalho

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