PERFIL DE CONHECIMENTO E CONSUMO DE ERVAS, TEMPEROS E CHÁS EM MULHERES DO BAIRRO NOVA CASCATINHA - PETRÓPOLIS/RJ

Publicado em 18/12/2020 - ISSN: 2675-8563

Título do Trabalho
PERFIL DE CONHECIMENTO E CONSUMO DE ERVAS, TEMPEROS E CHÁS EM MULHERES DO BAIRRO NOVA CASCATINHA - PETRÓPOLIS/RJ
Autores
  • Iris Neves Ribeiro
  • Nicole de Souza Telles
  • BRIGITTE OLICHON
  • Thalita Fialho da Rocha
Modalidade
Trabalhos Científicos
Área temática
Exemplo de Área Temática
Data de Publicação
18/12/2020
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/scunifasefmp/280808-perfil-de-conhecimento-e-consumo-de-ervas-temperos-e-chas-em-mulheres-do-bairro-nova-cascatinha---petropolisrj
ISSN
2675-8563
Palavras-Chave
Ervas, temperos, chás, conhecimento, frequência, acessibilidade.
Resumo
INTRODUÇÃO Atualmente, a população passa mais tempo fora de casa e, com isso, procura refeições mais rápidas e práticas. As mudanças alimentares que envolve a substituição de alimentos in natura e minimamente processados por alimentos industrializados prontos para o consumo (processados ou ultra processados), ricos em sódio e açúcar, são responsáveis pelas doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) de acordo com a OMS (2011). Perante a preocupação com a saúde se nota que a população vem procurando manter uma alimentação saudável buscando as informações nutricionais dos alimentos. Nos últimos anos observou-se um aumento na procura por alimentos na forma natural e fresca (VIEIRA et al, 2017). Conhecer os hábitos da população se torna de grande valia como estratégia para intervenção com ações simples de baixo custo a serem implantadas visando à educação em saúde e a prevenção de doenças (VERAS et al., 2013). Desde as épocas mais remotas, as ervas aromáticas, temperos naturais, além de outras especiarias fazem parte do dia a dia das pessoas (LÓPEZ; MANEZ, 2015). As ervas frescas possuem substâncias denominadas óleos essenciais, que são considerados um grupo de princípios ativos e com amplo uso na medicina. Há também outros tipos de substâncias, como alcaloide, flavonoides, fitoesteroides, entre outros (VIEIRA et al., 2017). Todos os princípios ativos existentes na composição das ervas frescas e secas utilizados corretamente agregam benefícios à saúde (NORMAN, 2015). OBJETIVO Avaliar o conhecimento, a frequência de consumo e a acessibilidade de ervas, temperos e chás. METODOLOGIA Foi realizado um estudo Transversal no município de Petrópolis/RJ no mês de Maio do ano de 2020. A amostra constituinte foram mulheres adultas e idosas do PSF do bairro Nova Cascatinha. Para avaliação do conhecimento e utilização das ervas e temperos, foi utilizado um questionário construído pelas avaliadoras na versão online, e disponibilizado via aplicativo de mensagens instantâneas e chamadas de voz para smartphones. O questionário foi preenchido após a leitura e aceite do termo de consentimento livre e esclarecido. Foram coletados dados referentes ao consumo, utilização, oferta e cuidados de ervas, temperos e chás, hábitos alimentares e de saúde e qualidade de vida desta população. Com a finalidade de identificar o estado nutricional (OMS, 2011), solicitou-se que a participante informasse o peso e a estatura para cálculo posterior do índice de massa corporal. Os dados obtidos foram codificados, digitados e analisados no software PSPP. A análise dos dados foi realizada a partir da frequência, média e desvio padrão. RESULTADOS E DISCUSSÃO A população estudada compreendeu um total de 38 participantes. A faixa etária entre 36 a 59 anos compreendeu 57% da população. Dentre as participantes, 65% eram casadas. Em relação à saúde e qualidade de vida das participantes, a presença de HAS prevaleceu em 36% (n 14), seguida do DM com 10% (n 4). Em relação ao estado nutricional, aproximadamente 13% (n 5) das participantes encontram-se com obesidade e 76,2% (n 16) em sobrepeso. Foi observado que das participantes, 89% (n 34) vão ao mercado e 84% (n 32) relataram não realizar atividade física. Em relação à quantidade de horas de sono, 60% (n 23) apresentaram dormir de 6 a 8 horas por noite. Das participantes, 68% (n 26) não utilizam medicação para dormir. Com relação à função intestinal, 63% (n 24) mencionaram que vão ao banheiro todos os dias. Foi analisado também o consumo alimentar das últimas 24 horas, sendo que 81% (n 36) disseram ter consumido pães e cereais, 89% (n 34) café e chás e ainda, 89% da amostra ressaltaram ter consumido frutas, legumes e verduras no dia anterior. Os menores percentuais foram correlacionados ao consumo de bebidas alcóolicas e hambúrguer (2,6%). As participantes foram questionadas com relação à utilização de ervas e temperos, sendo que 34 (89%) responderam que consomem, e destas 34% fazem o uso com regularidade. Dentre as ervas, temperos e chás, o uso da salsinha foi citado por 100% das participantes, seguido do orégano 94% e da cebolinha 92%. Já com relação aos chás, o de louro mostrou-se de maior conhecimento com 94%. A melissa foi a menos conhecida entre a população estudada (18%). O consumo de chás pela população analisada compreendeu 78,9% (n 30), sendo que 20 mulheres (52,6%) responderam que a família possui este hábito de consumo. Com relação a regularidade de consumo, 28,9% relataram consumir entre 3 a 4 vezes por semana. Dentre as participantes 73,6% disseram adoçar o chá, sendo 50% com açúcar e 21% utilizando adoçantes artificiais. Segundo as mulheres entrevistadas, 86% referem que a aquisição das ervas, temperos e chás é de fácil acesso. Em relação a presença de horta em casa, foi observado que a maior parte da amostra não possui horta em casa (76%), e 94% das participantes relataram que gostariam de receber receitas e informações sobre as propriedades das ervas, chás, temperos e condimentos. CONCLUSÃO A população estudada da Unidade de Saúde Nova Cascatinha possui alto conhecimento sobre ervas, temperos e chás e as utilizam como formas de auxiliar na praticidade, sabor e bem estar. Também estão dispostas a utilizarem mais a partir da obtenção de maior conhecimento das propriedades funcionais que estas possuem no organismo e na melhora da qualidade de vida. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS REZINA, T. D. A importância da utilização e do cultivo de ervas aromáticas, temperos e condimentos naturais. Universidade Paulista. 18º Congresso Nacional de Iniciação Científica. BRASILEIRO, A. R. S. et al. Levantamento do uso de temperos pela população de Campina Grande-Paraíba e cidades circunvizinhas. II Congresso Paraibano de Agroecologia & IV Exposição Tecnológica, 2019. Caderno Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, Pombal, v. 9, n.7, e-6976, 2019.
Título do Evento
XXVI Semana Científica UNIFASE/FMP
Título dos Anais do Evento
Anais da Semana Científica
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

RIBEIRO, Iris Neves et al.. PERFIL DE CONHECIMENTO E CONSUMO DE ERVAS, TEMPEROS E CHÁS EM MULHERES DO BAIRRO NOVA CASCATINHA - PETRÓPOLIS/RJ.. In: Anais da Semana Científica. Anais...Petrópolis(RJ) Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto, 2020. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/SCUNIFASEFMP/280808-PERFIL-DE-CONHECIMENTO-E-CONSUMO-DE-ERVAS-TEMPEROS-E-CHAS-EM-MULHERES-DO-BAIRRO-NOVA-CASCATINHA---PETROPOLISRJ. Acesso em: 10/07/2025

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