O PAPEL DA OBESIDADE E RESISTÊNCIA À INSULINA NA ENCEFALOPATIA SEPTICA

Publicado em 30/03/2024 - ISSN: 2237-8073

Título do Trabalho
O PAPEL DA OBESIDADE E RESISTÊNCIA À INSULINA NA ENCEFALOPATIA SEPTICA
Autores
  • Diana Vieira da Silva
  • Bruna Mikaela Ketzer Fagundes
  • Gabriel da Costa Borges
  • Felipe Dal Pizzol
  • Diogo Dominguini
  • Daniel Paulo Bortoluzzi
  • Bianca Silvana Lehmann
Modalidade
Pesquisa - Resumo
Área temática
Ciências da Saúde - Fisiopatologia
Data de Publicação
30/03/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/sct2023/693282-o-papel-da-obesidade-e-resistencia-a-insulina-na-encefalopatia-septica
ISSN
2237-8073
Palavras-Chave
obesidade, resistência à insulina, sepse, encefalopatia septica
Resumo
O dano cerebral comum no quadro de sepse contribui seriamente para o aumento das taxas de mortalidade e morbidade, e suas consequências podem ser exacerbadas quando associadas ao diagnóstico de inflamação crônica, como na obesidade e na resistência à insulina. Tanto na obesidade quanto na resistência insulínica há um aumento nos níveis de várias citocinas pró-inflamatórias. Esses aspectos poderiam ser potencializados quando pacientes obesos e resistentes à insulina estivessem sujeitos a um insulto inflamatório excessivo como na sepse. Assim, o objetivo do presente estudo é avaliar a suscetibilidade à encefalopatia séptica em ratos com obesidade associada à resistência à insulina. Material e Métodos: Para tanto, foram utilizados ratos Wistar, machos, adultos, n=10 animais por grupo, com 60 dias de idade e 300 g de peso inicial. Durante quatro meses, os animais receberam nutrição hipercalórica para induzir a obesidade. O teste de tolerância à glicose foi realizado para a definição de resistência à insulina. A sepse foi induzida por injeção intraperitoneal de pasta fecal (3 ml/kg) no abdome, e o grupo sham recebeu salina. Após 30 dias os animais foram mortos e o hipocampo e o córtex pré-frontal foram removidos para a determinação dos níveis de citocinas e verificação da ativação microglial por imuno-histoquímica. Resultados: Observamos que, em 30 dias após a sepse, os níveis de citocinas pró-inflamatórias estavam elevados no grupo sepse + eutrofia e a obesidade associada à resistência à insulina potencializou esse aumento. A imuno-histoquímica mostrou que a obesidade/resistência à insulina ativa a microglia em comparação a eutrofia. O grupo Sepse + eutrofia apresentou aumento da ativação microglial e obesidade + resistência à insulina potencializou esse aumento. Assim, com nossos resultados e evidências da literatura, podemos dizer que a obesidade e a resistência à insulina exacerbam o dano cerebral em animais submetidos ao modelo animal de sepse, com isso, gera-se mais informação relacionado a esta patologia e sua relação com a obesidade e resistência à insulina, subsidiando assim futuros estudos clínicos.
Título do Evento
XIV Semana de Ciência e Tecnologia da Unesc
Cidade do Evento
Criciúma
Título dos Anais do Evento
Anais da Semana de Ciência e Tecnologia da Universidade do Extremo Sul Catarinense
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SILVA, Diana Vieira da et al.. O PAPEL DA OBESIDADE E RESISTÊNCIA À INSULINA NA ENCEFALOPATIA SEPTICA.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/sct2023/693282-O-PAPEL-DA-OBESIDADE-E-RESISTENCIA-A-INSULINA-NA-ENCEFALOPATIA-SEPTICA. Acesso em: 15/05/2025

Trabalho

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