DEDOS EM GATILHO – RELATO DE CASO

Daniella Cardoso Crocetta; Emilli Fraga Ferreira; André Marques Lopes

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Trabalho

Título do Trabalho

DEDOS EM GATILHO – RELATO DE CASO

Autores

Daniella Cardoso Crocetta
Emilli Fraga Ferreira
André Marques Lopes

Modalidade

Pesquisa - Resumo Concluído

Área temática

Ciências da Saúde - Medicina

Data de Publicação

24/03/2021

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/sct2020/283894-dedos-em-gatilho--relato-de-caso

ISSN

2237-8073

Palavras-Chave

Tenossinovite; Articulações; Tendões.

Resumo

Apresentação do caso: JFV, 55 anos, feminina, vem à Unidade Básica de Saúde de Içara-SC com queixa de dores em articulações das mãos e dificuldade de mobilização de quirodáctilos, com dedos em gatilho. Relata tratamento clínico, com melhora parcial. Hipertensa e dislipidêmica controlada. História de cirurgia para síndrome do túnel do carpo em membro superior direito há 3 anos. Ultrassonografia de ombros (09/06/2016) com artrose inicial e bursite crônica bilaterais, subluxação em ombro direito e tendinopatia no ombro esquerdo. Realizou acompanhamento com especialistas quanto a dores em panturrilhas e manchas avermelhadas que evoluíram para cor café com leite em pernas bilateralmente, há 3 anos, tendo os resultados de exames (07/2018): ANCA, fator reumatoide, FAN, anticardiolipina IgG e IgM, anticoagulante lúpico e anti DNAds não reagentes, C3: 174, C4: 26. Exame físico com 4º quirodáctilo direito e 3º quirodáctilo esquerdo em gatilho, com necessidade de manipulação dos dedos para a extensão. Cistos na região infradigital de mãos, bilateralmente. Prescrito betametasona de alívio e retornou ao ortopedista, que indicou tratamento cirúrgico. Discussão: O dedo em gatilho ou tenossinovite flexora estenosante é uma disparidade no tamanho dos tendões flexores e no sistema de polias, com prevalência de 2%, mais comum entre as mulheres na 5ª ou 6ª década de vida. A etiologia é desconhecida, embora os pacientes atribuam a movimentos excessivos e/ou repetitivos. Há evolução insidiosa desde leve dificuldade de movimentação dos dedos até imobilidade dolorosa. A dor é localizada na articulação metacarpofalângica (MCP) irradiando para palma da mão ou para dedo distal. O diagnóstico pode ser feito por meio de exame físico, com inspeção e solicitando a movimentação dos quirodáctilos pelo paciente. Além da dor e limitação do movimento, podem ser notados nódulos nas bases de dedos (espessamento de tendões) e edema em mãos. O tratamento consiste em evitar movimentos agravantes, em uso talas e AINE´s em curto prazo. Tratamento cirúrgico geralmente é proposto quando o tratamento conservador não apresenta resultados satisfatórios, mesmo com injeções de corticoide. Comentários finais: Depreende-se da importância do reconhecimento e diagnóstico precoce dessa patologia, para que seja feito o tratamento adequado, visando diminuir os efeitos causados, principalmente a dor, que pode ser fisicamente e psicologicamente incapacitante. Com isso, permite-se uma melhora na qualidade de vida dos pacientes acometidos.

Título do Evento: XI Semana de Ciência e Tecnologia
Título dos Anais do Evento: Anais da Semana de Ciência e Tecnologia da Unesc
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

CROCETTA, Daniella Cardoso; FERREIRA, Emilli Fraga; LOPES, André Marques. DEDOS EM GATILHO – RELATO DE CASO.. In: Anais da Semana de Ciência e Tecnologia da Unesc. Anais...Criciúma(SC) UNESC, 2020. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/sct2020/283894-DEDOS-EM-GATILHO--RELATO-DE-CASO. Acesso em: 12/05/2025