ODONTOLOGIA ASSOCIADA A PACIENTES COM TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISTA (TEA)

Publicado em 24/03/2021 - ISSN: 2237-8073

Título do Trabalho
ODONTOLOGIA ASSOCIADA A PACIENTES COM TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISTA (TEA)
Autores
  • Elen Bardini De Lavechia
  • Rebeca Rosado de Araujo
  • Willian Burato Bressan
  • Felipe Cechinel Veronez
  • PATRICIA DUARTE SIMÕES PIRES
  • DIEGO ANSELMI PIRES
Modalidade
Pesquisa - Resumo Concluído
Área temática
Ciências da Saúde - Odontologia
Data de Publicação
24/03/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/sct2020/279397-odontologia-associada-a-pacientes-com-transtorno-do-espectro-do-autista-(tea)
ISSN
2237-8073
Palavras-Chave
autismo, saúde bucal
Resumo
INTRODUÇÃO: Ocorrendo na infância ou no início dela, o transtorno do espectro do autista (TEA) é um distúrbio psiquiátrico heterogêneo caracterizado por questões relacionadas a socialização, déficit de comunicação, comportamento repetitivo e estereotipado e inflexibilidade cognitiva (MANGIONE et al., 2019; MORALES-CHÁVEZ et al., 2019). Conforme Chandrashekhar et al. (2018), o cuidado da saúde bucal de tais pacientes pode ser prejudicado em decorrência da não verbalização sobre os problemas que os mesmos podem estar enfrentando, além de exibir variedades de comportamentos e reações a pequenas mudanças. Deste modo, essa revisão bibliográfica tem o intuito de explanar aos acadêmicos de odontologia e cirurgiões dentista as características que podem influenciar no andamento de um tratamento odontológico de um paciente autista. METODOLOGIA: Foi realizado uma revisão bibliográfica baseada em artigos encontrados na base de dados PubMed, entre os anos de 2016 e 2019. As palavras chaves para a busca foram odontologia e autismo, nos idiomas português e inglês. RESULTADOS: Önol e Kirzioglu (2018) afirmam que crianças autistas possuem um CPOD maior quando comparado a crianças saudáveis. Esse dado pode ser resultado de diversos fatores, entre eles o aumento da sensibilidade dos pacientes autistas, tornando-se mais difícil a escovação dentária, mesmo que realizada pelos pais. Outro problema que pode resultar nesse elevado índice é o hábito da criança autista manter o alimento na boca por conta da deficiência motora. Corroborando com o que foi dito, Diab et al. (2016) afirma que os autistas possuem uma inflamação gengival maior, além de má higiene oral. Deste modo, crianças com esse transtorno possuem riscos mais elevados de desenvolver doenças dentárias. Contradizendo inúmeros estudos, Morales-Chávez et al. (2019) afirma que os mesmos pacientes podem ser menos suscetíveis à cárie. Tal fato é explicado por conta dos níveis de fosfato e IgA, que desempenham um importante papel na proteção contra a cárie em pacientes autistas. Além disso, alguns fatores salivares podem protege-los contra cáries, mesmo possuindo condição oral desfavorável. CONCLUSÃO: A partir dos resultados retratados, conclui-se que pacientes autistas possuem uma maior chance de desenvolverem doenças na cavidade bucal, tais como a cárie e doenças gengivais. A variedade de transtorno do espectro do autista torna o tratamento odontológico desses pacientes uma tarefa desafiadora, por isso, cabe ao cirurgião dentista ir em busca de conhecimentos para atendê-los da melhor maneira.
Título do Evento
XI Semana de Ciência e Tecnologia
Título dos Anais do Evento
Anais da Semana de Ciência e Tecnologia da Unesc
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

LAVECHIA, Elen Bardini De et al.. ODONTOLOGIA ASSOCIADA A PACIENTES COM TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISTA (TEA).. In: Anais da Semana de Ciência e Tecnologia da Unesc. Anais...Criciúma(SC) UNESC, 2020. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/sct2020/279397-ODONTOLOGIA-ASSOCIADA-A-PACIENTES-COM-TRANSTORNO-DO-ESPECTRO-DO-AUTISTA-(TEA). Acesso em: 06/05/2025

Trabalho

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