AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS DE SEROTONINA SÉRICA COMO UM BIOMARCADOR PARA O TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

Publicado em 24/03/2021 - ISSN: 2237-8073

Título do Trabalho
AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS DE SEROTONINA SÉRICA COMO UM BIOMARCADOR PARA O TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
Autores
  • Caroline Rodrigues
  • Jaime Lin
  • Franciani Rodrigues da Rocha
  • João Victor Folle
  • Tamires Da Silva Nascimento
  • MARIANA SETUBAL MILVERSTET ANPHILOQUIO
  • Rosiane Ronchi Nascimento Costa
  • Luciana Costa
  • Cinara Ludvig Gonçalves
Modalidade
Pesquisa - Resumo Concluído
Área temática
Ciências da Saúde - Neurociências
Data de Publicação
24/03/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/sct2020/279219-avaliacao-dos-niveis-de-serotonina-serica-como-um-biomarcador-para-o-transtorno-do-espectro-autista
ISSN
2237-8073
Palavras-Chave
neurotransmissor, clínica, Childhood Autism Rating Scale, fisiopatologia
Resumo
Introdução: Apesar da marcante heterogeneidade clínica interpessoal, indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) apresentam essencialmente duas características comuns: déficit na interação social e na comunicação e a presença de um padrão restrito e repetitivo de interesses e comportamentos (1). Essa variabilidade clínica e complexidade molecular levou ao aumento de interesse na busca por um possível biomarcador. Biomarcadores podem ser definidos como variáveis biológicas associadas a uma doença que passíveis de detecção (2). A descoberta de um parâmetro mensurável para o TEA tornaria o seu diagnóstico mais fácil e confiável auxiliando ainda na compreensão de sua fisiopatologia. O objetivo do estudo foi avaliar os níveis de serotonina sérica em crianças e adolescentes com TEA, correlaciona-los com o nível de gravidade do autismo e compará-los a população saudável. Métodos: Um estudo transversal, caso-controle foi realizado com 140 crianças com diagnóstico de TEA (70 classificadas com autismo leve/moderado e 70 com autismo grave) e comparados com 65 indivíduos saudáveis pareados quanto à idade e nível socioeconômico. O diagnóstico de TEA foi realizado de acordo com os critérios clínicos constantes no Manual Estatístico de Doenças Mentais 5ª edição(3) enquanto que o diagnóstico de gravidade do autismo foi realizado através do questionário Childhood Autism Rating Scale (CARS) em sua versão traduzida e validada para o português(4). Foram dosados os níveis de serotonina sérica em todos os indivíduos. Resultados: Os níveis de serotonina sérica foram significativamente maiores entre as crianças com autismo grave (304,98 + 90,05) e com autismo leve/moderado (170,62 + 67,17 ng/dL) quando comparados aos controles (136,25 + 46,30 mg/dL). Aplicando-se análise estatística por métodos de regressão univariada, verificou-se que níveis de serotonina sérica acima de 200 ng/dL representavam um risco 13 vezes maior de estar associado a um caso de autismo grave. Conclusões: A serotonina (5-hidroxitriptamina; 5-HT) é um neurotransmissor envolvido na modulação da plasticidade cerebral exercendo um papel significativo no desenvolvimento cortical regulando a proliferação, diferenciação e migração dos neurônios (5). Os resultados deste estudo demonstraram uma significativa elevação nos níveis de serotonina sérica em crianças autistas quando comparadas aos controles, mais interessante ainda, foi encontrada uma correlação positiva entre os níveis de serotonina sérica e a gravidade do autismo, evidenciando seu potencial como biomarcador para o TEA.
Título do Evento
XI Semana de Ciência e Tecnologia
Título dos Anais do Evento
Anais da Semana de Ciência e Tecnologia da Unesc
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

RODRIGUES, Caroline et al.. AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS DE SEROTONINA SÉRICA COMO UM BIOMARCADOR PARA O TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA.. In: Anais da Semana de Ciência e Tecnologia da Unesc. Anais...Criciúma(SC) UNESC, 2020. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/sct2020/279219-AVALIACAO-DOS-NIVEIS-DE-SEROTONINA-SERICA-COMO-UM-BIOMARCADOR-PARA-O-TRANSTORNO-DO-ESPECTRO-AUTISTA. Acesso em: 18/05/2025

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