ESPOROTRICOSE CANINA: DO DIAGNÓSTICO AO TRATAMENTO (RELATO DE CASO)

Publicado em 27/01/2021 - ISSN: 2237-4949

Título do Trabalho
ESPOROTRICOSE CANINA: DO DIAGNÓSTICO AO TRATAMENTO (RELATO DE CASO)
Autores
  • Amanda Avelar Parreira
  • Amanda Bizare
  • Luiza Gabrielle Farnezi de Oliveira Costa
Modalidade
Resumo expandido
Área temática
Patologia Clínica
Data de Publicação
27/01/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/samvet2020/314682-esporotricose-canina--do-diagnostico-ao-tratamento-(relato-de-caso)
ISSN
2237-4949
Palavras-Chave
Sporothrix schenckii, cães, lesões
Resumo
A esporotricose é uma enfermidade zoonótica fúngica causada pelo agente Sporothrix schenckii, que pode acometer tanto seres humanos quanto animais de outras espécies, como gatos, cavalos, cães, mulas, bovinos, aves. As principais manifestações clínicas são lesões cutâneas piogranulomatosas (BARÃO, 2018; CASTRO et al., 2009). Nos cães, a esporotricose é considerada incomum e a forma de apresentação mais frequente nesses animais é a cutânea, sendo observados nódulos firmes múltiplos, que podem ulcerar ou apresentar trajetos drenantes, áreas alopécicas e lesões ulceradas não dolorosas ou pruriginosas, substancialmente nas regiões de tronco, cabeça e orelhas. Pode ocorrer também a forma cutaneolinfática e a forma disseminada, que é muito rara. Dado que os materiais fúngicos encontrados nos tecidos infectados, fezes e exsudatos de gatos são mais abundantes que os encontrados em cães, a transmissão para o homem é mais comum através dos gatos. O diagnóstico é feito através de anamnese, exame clínico e exames complementares, como citologia, cultura fúngica e histopatologia. Os diagnósticos diferenciais incluem doenças que também causem lesões cutâneas, como a leishmaniose, criptococose, histoplasmose e tumor venéreo transmissível (TVT) (CASTRO et al., 2009). No Rio De Janeiro, a Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) é descrita como principal diagnóstico diferencial de esporotricose, tanto em cães quanto em seres humanos (MIRANDA et al., 2011). Os fármacos usados no tratamento são itraconazol, cetoconazol e o iodeto de potássio (VIANA, 2016). A esporotricose canina é uma doença com bom prognóstico, pois os cães costumam responder adequadamente ao tratamento sistêmico através de azólicos. Ademais, cinco casos de cura clínica espontânea, em que animais permaneceram livres de lesões por até quatro anos de acompanhamento, já foram descritos (VIANA, 2016). O presente trabalho tem como finalidade relatar o caso de uma cadela acometida pela esporotricose.
Título do Evento
VI SAMVET 2020 - Semana Acadêmica da Pós-Graduação em Medicina Veterinária - SamVet / VI Mostra de Trabalhos da Medicina Veterinária
Título dos Anais do Evento
Anais SamVet 2020
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

PARREIRA, Amanda Avelar; BIZARE, Amanda; COSTA, Luiza Gabrielle Farnezi de Oliveira. ESPOROTRICOSE CANINA: DO DIAGNÓSTICO AO TRATAMENTO (RELATO DE CASO).. In: Anais SamVet 2020. Anais...Seropédica(RJ) UFRRJ, 2020. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/SamVet2020/314682-ESPOROTRICOSE-CANINA--DO-DIAGNOSTICO-AO-TRATAMENTO-(RELATO-DE-CASO). Acesso em: 07/05/2025

Trabalho

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