SÍNDROME DA EXAUSTÃO EQUINA (SEE): LEVANTAMENTO DOS FATORES PREDISPONENTES NO HIPÓDROMO DA GÁVEA-RJ NO PERÍODO DE 2016 A 2018

Publicado em 18/02/2020 - ISBN: 978-65-990055-2-7

Título do Trabalho
SÍNDROME DA EXAUSTÃO EQUINA (SEE): LEVANTAMENTO DOS FATORES PREDISPONENTES NO HIPÓDROMO DA GÁVEA-RJ NO PERÍODO DE 2016 A 2018
Autores
  • ANA BEATRIZ DE SOUZA FERNANDES
  • Emanuela Lima de Oliveira Galindo
  • Tiago Rafael Miglio Carvallho
Modalidade
Resultados de pesquisa
Área temática
Clínica e Cirurgia Equina
Data de Publicação
18/02/2020
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Inglês
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/resumossirccerj/222101-sindrome-da-exaustao-equina-(see)--levantamento-dos-fatores-predisponentes-no-hipodromo-da-gavea-rj-no-periodo-de
ISBN
978-65-990055-2-7
Palavras-Chave
cavalo, estresse por calor, termorregulação, colapso pós-corrida.
Resumo
A Síndrome da Exaustão Equina (SEE) é caracterizada por uma desordem metabólica comum no cavalo atleta e por um conjunto de sinais clínicos manifestados a partir de extrema fadiga. Os animais acometidos normalmente apresentam os primeiros sinais clínicos durante o exercício ou nos primeiros minutos após a realização do mesmo, sendo assim, podemos caracteriza-la pelo seu tempo de evolução como uma síndrome de caráter superagudo e emergencial. Os fatores predisponentes para a manifestação da síndrome são principalmente aqueles que provocam dificuldade do cavalo em se termorregular, ou seja, temperatura ambiental elevada e o desequilíbrio hidroeletrolítico podem ser determinantes para a ocorrência da Síndrome. O presente trabalho tem como objetivo realizar um levantamento de fatores internos (idade e sexo) e externos (tipo de pista, meses do ano e temperatura ambiental) que podem ter contribuído para a ocorrência da SEE no Hipódromo da Gávea, no período de 2016 a 2018. Nesse período, ocorreram 248 casos de Síndrome da Exaustão Equina em PSI no Hipódromo, sendo 32 (13%) correspondente ao número de casos de recidivas, ou seja, aqueles casos em que o equino apresenta a SEE mais de uma vez. Dentre 32 casos de recidivas, sucederam 21 em fêmeas e 11 em machos inteiros. Não havendo casos de recidivas em machos castrados ao longo do período. O número de fêmeas que apresentaram apenas uma recidiva após a primeira manifestação clínica da SEE foram 15 (71%), duas recidivas foram 4 (19%), três e quatro recidivas após a primeira manifestação clínica foram apenas 1 (5%) três vezes e 1 (5%) quatro vezes. Nos 11 machos inteiros, dividiu-se em 7 (64% apenas uma recidiva, 2 (18%) duas recidivas, 2 (18%) três recidivas e nenhum cavalo inteiro manifestou quatro casos recidivantes da síndrome no período do estudo. Nos meses de novembro, dezembro, janeiro e fevereiro foram os meses com o maior número de casos com 29 (11,65%), 23 (9,24%), 47 (18,88%) e 30 (12,05%) casos respectivamente. Nos meses no qual a temperatura é mais amena, onde se localiza o Hipódromo, a taxa mensal diminuiu consideravelmente. Em março com 19 (7,63) casos, abril 20 (8,03), maio com 9 (3,61%), junho 12 (4,82%) casos, julho 17 (6,83%), agosto 15 (6,02%), setembro com 10 (4,02%) e outubro 18 (7,23%) casos. Realizando um levantamento dos dias da semana e horário das provas que os cavalos PSI competiram, diferenciando os dias de segunda-feira a sexta-feira em que se competem a partir das 18h com o horário de sábado e domingo, onde as provas são realizadas a partir das 14h da tarde o resultado foi de 148 (60%) casos a partir das 14h e 100 (40%) a partir das 18h. Um levantamento em relação ao sexo dos equinos acometidos nos anos entre 2016 e 2018 pela Síndrome da Exaustão Equina, nos PSI resultou em 129 (52%) fêmeas, 113 (45%) machos inteiros e apenas 7 (3%) machos castrados. As idades mais afetadas foram 3 anos (47%), 4 anos (27%), seguindo de 5 anos (13%), 6 anos (6%), 2 anos (4%) e 7 anos (3%). Os cavalos PSI correm em pista de areia ou grama dependendo do dia e prova na qual eles estejam competindo. Após uma análise de dados obtidos, os números de casos de SEE em ambas as pistas foram um resultado exato de 124 (50%) em pista de grama e 124 (50%) em pista de areia. O resultado obtido da distância percorrida pelos cavalos PSI, em pista de 1000m 31 (12,4%) equinos apresentaram a SEE, 1100m 28 (11,2%) e 1200m 29 (11,6%). Já em 1300m foi obtido o maior número com 47 (18,8%) casos. Em 1400m 39 (15,6%), 1500m (9,2%), e 1600m 25 (10%). Nas maiores distâncias como, em 1900m 9 (3,6%), 2000m 15 (6%), 2100m com apenas 1 (0,4%) caso e na maior distância 2400m apenas 2 (0,8%) equinos da raça PSI apresentou a SEE. Conclui-se então que fatores como temperatura ambiental, idade e distância percorrida contribuíram para o aumento da ocorrência da SEE e foi observado também que variáveis como sexo e tipos de pista não sugeriram exercer influência no acometimento dos animais pela Síndrome.
Título do Evento
I Simpósio Internacional de Reprodução, Clínica e Cirurgia Equina do Rio de Janeiro
Cidade do Evento
Rio de Janeiro
Título dos Anais do Evento
Anais do I Simpósio Internacional de Reprodução, Clínica e Cirurgia Equina do Rio de Janeiro
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

FERNANDES, ANA BEATRIZ DE SOUZA; GALINDO, Emanuela Lima de Oliveira; CARVALLHO, Tiago Rafael Miglio. SÍNDROME DA EXAUSTÃO EQUINA (SEE): LEVANTAMENTO DOS FATORES PREDISPONENTES NO HIPÓDROMO DA GÁVEA-RJ NO PERÍODO DE 2016 A 2018.. In: Anais do I Simpósio Internacional de Reprodução, Clínica e Cirurgia Equina do Rio de Janeiro. Anais...Rio de Janeiro(RJ) Universidade Estácio de Sá (Estr. Boca do Mato, 850 - Vargem Pequena/RJ. CEP 22783-320), 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/resumosSIRCCERJ/222101-SINDROME-DA-EXAUSTAO-EQUINA-(SEE)--LEVANTAMENTO-DOS-FATORES-PREDISPONENTES-NO-HIPODROMO-DA-GAVEA-RJ-NO-PERIODO-DE. Acesso em: 18/05/2025

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