A PARTICIPAÇÃO NEGRO-FEMININA NA MANIFESTAÇÃO DO CAVALO-MARINHO POR MEIO DE RASTROS MNEMÔNICOS

Publicado em 02/05/2022 - ISBN: 978-65-5941-659-2

Título do Trabalho
A PARTICIPAÇÃO NEGRO-FEMININA NA MANIFESTAÇÃO DO CAVALO-MARINHO POR MEIO DE RASTROS MNEMÔNICOS
Autores
  • Camylla Herculano De Barros Portela
Modalidade
Comunicação
Área temática
ST 08 - Movimentos negros, cultura, religião e identidade
Data de Publicação
02/05/2022
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/regnordestehistoriaoral2021/399059-a-participacao-negro-feminina-na-manifestacao-do-cavalo-marinho-por-meio-de-rastros-mnemonicos
ISBN
978-65-5941-659-2
Palavras-Chave
Cavalo-Marinho, Feminino negro, Memória
Resumo
Pretende-se realizar uma análise acerca da participação das mulheres no folguedo Cavalo-Marinho, manifestação cultural que ocorre na Zona da Mata Norte de Pernambuco e que atualmente se enquadra como bem cultural de forma de expressão conforme estabelece o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), apresentando a versão regional do boi de terreiro que é uma manifestação cultural que se configura como tradição oral e popular. O interesse é em pensar como o corpo negro é observado nesse brincante, sobretudo o corpo negro-feminino e pensar como em um ambiente predominante masculino, as mulheres foram construindo sua participação, uma vez que até a década de 2000 a participação dentro do brincante era exclusiva para os homens, bem como entender como a manifestação se caracterizou/caracteriza como um processo de reconhecimento da identidade dessas mulheres que desde o período canavieiro lutam por um lugar de fala, mesmo entre seus pares. O espaço do Cavalo-Marinho para os homens se constituía como local de resistência de suas tradições advindas das diásporas negras, por meio do corpo e da voz que refletiam suas memórias, para as mulheres esta resistência estava para além – porque sempre precisaram lutar também para fazerem parte deste local como participantes ativas. Deste modo, o Cavalo-Marinho configura-se como espaço legítimo de luta feminina, desde os tempos da escravidão. Então, lançamos uma pergunta: como tais mulheres veem resistindo? Para embasar nossas discussões entrelaçaremos Halbwachs (1990) no que tange as discussões de memória coletiva e individual; Frantz Fanon (2008) para compreendermos questões das diásporas africanas e Judith Butler (2003) para nos aprofundarmos nas questões de sexualidade e gênero, bem como nas relações de poder e as contribuições de Michael Pollak (1992) para um entendimento dos acontecimentos vivenciados por tabela dentro dessa manifestação que tem uma vertente advinda de uma tradição oral.
Título do Evento
XIII Encontro Regional Nordeste de História Oral: Práticas antirracistas e narrativas inclusivas
Título dos Anais do Evento
Anais do XIII Encontro Regional Nordeste de História Oral: práticas antirracistas e narrativas inclusivas
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

PORTELA, Camylla Herculano De Barros. A PARTICIPAÇÃO NEGRO-FEMININA NA MANIFESTAÇÃO DO CAVALO-MARINHO POR MEIO DE RASTROS MNEMÔNICOS.. In: Anais do XIII Encontro Regional Nordeste de História Oral: práticas antirracistas e narrativas inclusivas. Anais...Recife(PE) Unicap, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/regnordestehistoriaoral2021/399059-A-PARTICIPACAO-NEGRO-FEMININA-NA-MANIFESTACAO-DO-CAVALO-MARINHO-POR-MEIO-DE-RASTROS-MNEMONICOS. Acesso em: 18/06/2025

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