CITOGENÉTICA DE CREMATOGASTER LONGISPINA DA GUIANA FRANCESA: PRIMEIRO REGISTRO CITOGENÉTICO DO GÊNERO NO NOVO MUNDO

Linda Inês Silveira; Cássia Anicá dos Santos; Gisele Amaro Teixeira; Hilton Jeferson Alves Cardoso de Aguiar; Luísa Antônia Campos Barros

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Trabalho

Título do Trabalho

CITOGENÉTICA DE CREMATOGASTER LONGISPINA DA GUIANA FRANCESA: PRIMEIRO REGISTRO CITOGENÉTICO DO GÊNERO NO NOVO MUNDO

Autores

Linda Inês Silveira
Cássia Anicá dos Santos
Gisele Amaro Teixeira
Hilton Jeferson Alves Cardoso de Aguiar
Luísa Antônia Campos Barros

Modalidade

Resumo

Área temática

Citogenética Animal

Data de Publicação

13/02/2020

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/rbcc2019/144066-citogenetica-de-crematogaster-longispina-da-guiana-francesa--primeiro-registro-citogenetico-do-genero-no-novo-mun

ISBN

978-85-5722-425-4

Palavras-Chave

FISH, rDNA 18S, formiga

Resumo

O gênero Crematogaster é um grupo rico em espécies dentro da maior subfamília de formigas, Myrmicinae. O gênero possui 500 espécies, sendo que a maioria delas é tropical onde compõem elementos dominantes da fauna arbórea. O gênero é monofilético, com caracteres morfológicos específicos como por exemplo o arranjo único e apomórfico de pós-pecíolo e gáster. São comumente conhecidas como “formigas acrobatas”, devido a capacidade de flexionar o gáster, ao levá-lo para cima do mesossoma. Para estudos taxonômicos, filogenéticos e evolutivos a citogenética é uma importante ferramenta podendo resolver problemas, como aqueles relacionados a espécies crípticas. O gênero Crematogaster apresenta uma variação cromossômica de 2n=24 a 2n=58 e informações citogenéticas estão disponíveis para 17 morfoespécies das regiões Oriental e Australiana. O presente estudo teve como objetivo descrever o cariótipo da espécie Crematogaster longispina coletada na Guiana Francesa e realizar o mapeamento físico de genes ribossomais 18S utilizando a técnica de fluorescência por hibridização in situ (FISH). As metáfases mitóticas foram obtidas a partir de gânglios cerebrais de larvas pós-defecantes, mantidas em solução hipotônica de citrato e colchicina, coradas com Giemsa 4% e fotografadas para a montagem do cariótipo. Para a técnica de FISH, a sonda de rDNA foi obtida por PCR. C. longispina apresentou 2n=24 cromossomos com fórmula cariotípica 2n=20m+4sm. Neste estudo, C. longispina apresentou mesmo número cromossômico e semelhança na fórmula cariotípica de C. biroi, da Índia. O primeiro par metacêntrico mostrou a presença de genes ribossomais 18S na região pericentromérica do braço longo. A presença de rDNA em um único par de cromossomos foi observada para a maior parte das formigas neotropicais que já tiveram seus genes ribossomais mapeados. Este estudo descreve os primeiros dados citogenéticos de Crematogaster para o Novo Mundo. A ampliação de estudos nessa região auxiliarão a compreensão da evolução cromossômica do gênero.

Título do Evento: VI Reunião Brasileira de Citogenética e Citogenômica
Cidade do Evento: Goiânia
Título dos Anais do Evento: Anais da VI Reunião Brasileira de Citogenética e Citogenômica
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

SILVEIRA, Linda Inês et al.. CITOGENÉTICA DE CREMATOGASTER LONGISPINA DA GUIANA FRANCESA: PRIMEIRO REGISTRO CITOGENÉTICO DO GÊNERO NO NOVO MUNDO.. In: Anais da VI Reunião Brasileira de Citogenética e Citogenômica. Anais...Goiânia(GO) Hotel Mercure, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/rbcc2019/144066-CITOGENETICA-DE-CREMATOGASTER-LONGISPINA-DA-GUIANA-FRANCESA--PRIMEIRO-REGISTRO-CITOGENETICO-DO-GENERO-NO-NOVO-MUN. Acesso em: 24/06/2025