FESTAS, DRAMATURGIAS E TEATROS NEGROS NA CIDADE DE SÃO PAULO: OLAEGBÉKIZOMBA

Jessica Gomes do Nascimento

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Trabalho

Título do Trabalho

FESTAS, DRAMATURGIAS E TEATROS NEGROS NA CIDADE DE SÃO PAULO: OLAEGBÉKIZOMBA

Autores

Jessica Gomes do Nascimento

Modalidade

Lançamento de Livros (impressos e virtuais)

Área temática

Arte e Pensamento na América Latina

Data de Publicação

10/03/2025

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/pensar-e-repensar/925159-festas-dramaturgias-e-teatros-negros-na-cidade-de-sao-paulo--olaegbekizomba

ISBN

978-65-272-1241-6

Palavras-Chave

Teatros Negros, afro-correspondência, história da arte na América Latina

Resumo

AUTORIA: Jessica Gomes do Nascimento TÍTULO: FESTAS, DRAMATURGIAS E TEATROS NEGROS NA CIDADE DE SÃO PAULO: OLAEGBÉKIZOMBA ANO DE PUBLICAÇÃO: 2024 EDITORA: EDUC- PUC Livro: Físico RESUMO DO LIVRO: Este livro é fruto de um trabalho de pesquisa que buscou, a partir do gesto coletivo e do passo pessoal, memórias, confluências e insurgências dos Teatros Negros na cidade de São Paulo e notou a imaginação dramatúrgica como fonte para contar caminhos que foram mobilizados pela arte para a convivência no espaço comum. Sem a pretensão de esgotar o tema – ou mesmo catalogar companhias –, o trabalho reconhece o quanto os Teatros Negros em São Paulo são ricos, múltiplos e criativos. Um aspecto central dos resultados e análises apresentados é que, a despeito das desvantagens e desigualdades a que estiveram submetidas, pessoas negras ao longo da história e, de forma mais precisa, artistas atuantes na cidade de São Paulo nos séculos XX e XXI, criaram no Brasil e no exterior uma intensa rede de articulação. Essa articulação constitui o que chamamos de “relação de afro-correspondência.” JUSTIFICATIVA PARA APRESENTAÇÃO NO EVENTO Ao longo do processo de construção da pesquisa e publicação do trabalho identificamos alguns pontos relevantes que sugerem, no plano cultural do imaginário, um curso de transformações vivas que nos incentivam a pensar e repensar as artes negras na América Latina: • projetos teatrais que inspiram fantasias e buscam tecnologias de afetos em que vidas negras sejam possíveis em sua potência; • tendências afrofuturistas e diálogos com mídias sociais; • peças teatrais que apresentam ritmos de poesias e musicalidades complexas: a confluência com o samba, o hip-hop, os samples (técnica de coleta e colagens de amostras musicais variadas que se configura no espetáculo como citações históricas e intervém na dinâmica sonora criando novas camadas de significado); • possível dinâmica de confluência de textos teatrais com saraus de multilinguagens que mobiliza artistas nos contornos e entornos da cidade de São Paulo e o diálogo com os desafios de recitação que, atualmente, mobiliza dezenas de pessoas negras a criarem ceno-poesias; • jazz como possibilidade de criação coletiva – jogo de improvisações; • projetos dramatúrgicos pensados em conjunto com múltiplas áreas criativas: dramaturgia da cenografia, dramaturgia do figurino, dramaturgia da iluminação, dramaturgia da sonoplastia, dramaturgia da técnica de palco, dramaturgia da atuação, dramaturgia da dança; • reinterpretação de textos de autoria não-negra, (re)escritura de peças devido à presença de corpos negros em cena; • articulação dramatúrgica do super-poder, uma tentativa de resposta às violências cotidianas – criação de personagens imbatíveis; • valorização de temas da vida cotidiana, como as relações com a vizinhança, as relações familiares, o diálogo sobre o trabalho; • discussões sobre o aqué (dinheiro) – textos que falam sobre consumo, sapatos, carros, casas, trocas de mercadorias e enriquecimento da população negra; • cenas-rituais que organizam combinados, listas, sequências de elementos e trabalham a feitura de axé (energia vital) e ebó (sacrifício; limpeza), que, possivelmente, reencenam um grande universo de sabedorias festivas, espirituais e simbólicas trabalhadas em casas, terreiros, roças, centros de cultura e religiões de matrizes africanas – projetos que criam experiências de comunicação com o sagrado e o diálogo com os reinos animal, vegetal e mineral; • projetos criativos que discutem a potência sexual, o desejo, o amor, o mel, o encontro entre corpos, o gozo; • escritos que motivam celebrações, comidas, bebidas, cantos, danças – trabalhos articulados para a fruição; • crescente aumento, recentemente, de peças teatrais que dialogam com a infância e juventude negra, que brincam o lúdico despistando o olhar das crianças negras das feiuras dos cenários mais duros da cidade, orientando, apresentando perspectivas, novidades brincantes.

Título do Evento: IV Simpósio Internacional Pensar e Repensar a América Latina II Congresso Internacional Pensamento e Pesquisa sobre a América Latina
Cidade do Evento: São Paulo
Título dos Anais do Evento: Anais do Simpósio Internacional Pensar e Repensar a América Latina e do Congresso Internacional Pensamento e Pesquisa sobre a América Latina
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

NASCIMENTO, Jessica Gomes do. FESTAS, DRAMATURGIAS E TEATROS NEGROS NA CIDADE DE SÃO PAULO: OLAEGBÉKIZOMBA.. In: Anais do simpósio internacional pensar e repensar a América Latina e do congresso internacional pensamento e pesquisa sobre a América Latina. Anais...Sao Paulo(SP) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/pensar-e-repensar/925159-FESTAS-DRAMATURGIAS-E-TEATROS-NEGROS-NA-CIDADE-DE-SAO-PAULO--OLAEGBEKIZOMBA. Acesso em: 31/08/2025