ROBERTO BURLE MARX EM MINAS GERAIS PAISAGEM, VIVÊNCIA E PATRIMÔNIO CULTURAL

Publicado em 15/12/2023 - ISBN: 978-65-272-0139-7

Título do Trabalho
ROBERTO BURLE MARX EM MINAS GERAIS PAISAGEM, VIVÊNCIA E PATRIMÔNIO CULTURAL
Autores
  • ROSILENE GUEDES SOUZA
Modalidade
Artigo completo
Área temática
Eixo temático 1 — Paisagem cultural - conceitos e práticas: A participação social na gestão e preservação da paisagem cultural
Data de Publicação
15/12/2023
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/paisagemcultural/694544-roberto-burle-marx-em-minas-gerais--paisagem-vivencia-e-patrimonio-cultural
ISBN
978-65-272-0139-7
Palavras-Chave
Paisagismo, Patrimônio Cultural, Vivência, Burle Marx
Resumo
Com Traço modernista Burle Marx chegou a Belo Horizonte pelas mãos do arquiteto Oscar Niemeyer (1907–2012), quando Juscelino Kubitschek (1902–1976) era prefeito (de 1940 a 1945). Antes de trabalhar na capital, ele passou por Cataguases, na Zona da Mata, Ouro Preto, projetando os jardins do Grande Hotel, e Araxá, no Alto Paranaíba, onde deixou a assinatura no projeto paisagístico do parque do hotel do Barreiro – este último, na década de 1930, foi encomendado pelo governador mineiro Benedito Valadares (1892-1973). Nos jardins mineiros, Burle Marx reuniu variedades de plantas da Amazônia, mata atlântica e cerrado e misturou cores como o amarelo das acácias e o roxo das quaresmeiras. “Para Araxá, por exemplo, as plantas seguiam de trem, era uma grande dificuldade. Valeu a pena, pois o grande hotel do Barreiro é um dos parques mais bonitos do Brasil”. Considerado o “pai do paisagismo moderno”, foi ainda desenhista, pintor, tapeceiro, ceramista, escultor e pesquisador, entre outras atividades. “Ele foi o arquiteto da paisagem, um mestre em organizar ambientes para atender as necessidades do homem” (LANA, 2009, p. 68 / 69). No início da década de 1940, o acaso fez com que dois brasileiros, Roberto Burle Marx e Henrique Lahmeyer de Mello Barreto, se encontrassem, resultando desse encontro um trabalho conjunto que transformaria definitivamente a paisagem urbana pela incorporação do paisagismo ao urbanismo, projetando o Brasil para além de suas fronteiras geográficas, continentais. O jovem paisagista muito se beneficia com o profundo conhecimento da vegetação nativa brasileira que o botânico vinha pesquisando e da flora nativa na composição dos nossos jardins e relegava à categoria de modismo os jardins de modelos europeus. Como ocorreu com a arquitetura, que na busca de caminhos de transformações recorreu ao nosso passado colonial para interpretá-lo, o paisagismo de Burle Marx buscou sua essência na observação e no conhecimento do nosso meio natural para construir um novo vocabulário no trato dos espaços do homem na sua relação com a arquitetura e paisagem (LANA, 2009, p. 68 / 69).
Título do Evento
VI Colóquio Ibero-Americano: Paisagem Cultural, Patrimônio e Projeto
Cidade do Evento
Belo Horizonte
Título dos Anais do Evento
Anais do Colóquio Ibero-Americano: Paisagem Cultural, Patrimônio e Projeto
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SOUZA, ROSILENE GUEDES. ROBERTO BURLE MARX EM MINAS GERAIS PAISAGEM, VIVÊNCIA E PATRIMÔNIO CULTURAL.. In: Anais do Colóquio Ibero-Americano: Paisagem Cultural, Patrimônio e Projeto. Anais...Belo Horizonte(MG) Belo Horizonte, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/paisagemcultural/694544-ROBERTO-BURLE-MARX-EM-MINAS-GERAIS--PAISAGEM-VIVENCIA-E-PATRIMONIO-CULTURAL. Acesso em: 13/06/2025

Even3 Publicacoes