DIFERENÇAS FISIOLÓGICAS ENTRE NEONATOS CANINOS E FELINOS: REVISÃO DE LITERATURA.

Publicado em 16/09/2024 - ISBN: 978-65-272-0694-1

Título do Trabalho
DIFERENÇAS FISIOLÓGICAS ENTRE NEONATOS CANINOS E FELINOS: REVISÃO DE LITERATURA.
Autores
  • Júlia Freitas Guerra
  • Maria Eduarda Curcino Guimarães
  • Raissa Karolliny Salgueiro Cruz
  • Keylla Helena Nobre Pacífico Pereira
  • Mívia Ferreira da Silva
  • Luísa Leite Costa Neves
  • Larissa Valença Freitas de Asevedo
  • Samara Lorena Magalhaes Silva
Modalidade
Resumo
Área temática
Neonatologia de pequenos animais
Data de Publicação
16/09/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/obstetricia-e-neonatolagia-de-pequenos-animais-409591/825813-diferencas-fisiologicas-entre-neonatos-caninos-e-felinos--revisao-de-literatura
ISBN
978-65-272-0694-1
Palavras-Chave
Fisiologia neonatal, fisiologia neonatal canina, fisiologia neonatal felina.
Resumo
O termo “neonato” é derivado do latim natus (nascer) e refere-se ao recém-nascido durante as primeiras semanas de vida. Esses animais não devem ser tratados como adultos, pois sua fisiologia apresenta diversas particularidades, inclusive entre espécies, como felina e canina. O objetivo desse trabalho é apresentá-las, para que o entendimento e tratamento dos recém-nascidos torne-se mais individualizado. Para tal, foram realizadas buscas no scielo e google acadêmico. Nesse sentido, sobre o sistema imunológico, a proporção de imunoglobulinas presentes no colostro canino é de 60% IgG, 35%-40% IgA e 5% IgM, nos gatos 96% das imunoglobulinas são IgG, 2% IgM e 2% de IgA. Percebe-se que felinos, naturalmente, recebem mais igG do que caninos. Essa informação, somada ao fato de que a concentração de IgG é cinco vezes maior no colostro das gatas do que no soro sanguíneo - utilizado como substituto do colostro - faz com que esses pacientes se tornem mais dependentes dessa imunidade passiva, já que sua ausência resultará em uma imunossupressão de igG mais acentuada do que nos cães. O médico veterinário deve, então, indicar o substituto comercial em conjunto com o soro sanguíneo, para potencializar a ação imunizante em casos de ausência do colostro. O sistema cardiovascular desses animais apresenta diferenças relacionadas ao desenvolvimento da resposta autonômica, que não está completamente desenvolvida antes dos 14 dias em caninos e 11 dias em felinos, isso significa que, durante esse tempo, o reflexo vagal não é desenvolvido. Clinicamente, é importante que o profissional reconheça que a bradicardia neonatal não é mediada pelo estímulo vagal e sim por hipóxia, hipotermia ou hipoglicemia. Outra particularidade está nos níveis de cálcio sérico, que são maiores quando comparado a um animal adulto nas duas espécies, entretanto, gatos atingem níveis de adulto por volta dos 3 meses, nos cães isso ocorre aos 2 meses. A concentração desse elemento é determinada predominantemente, pela amamentação e alterações podem estar ligadas a má nutrição. Apesar da escassez de estudos relacionados as particularidades dos demais sistemas, faz-se necessário que o médico veterinário conheça as diferenças dos mecanismos descritos nos neonatos para que tratamentos mais assertivos sejam viabilizados.
Título do Evento
1º Simpósio Nordeste de Obstetrícia e Neonatologia Veterinária
Cidade do Evento
Maceió
Título dos Anais do Evento
Anais do 1º Simpósio Nordeste em Obstetrícia e Neonatologia Veterinária
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

GUERRA, Júlia Freitas et al.. DIFERENÇAS FISIOLÓGICAS ENTRE NEONATOS CANINOS E FELINOS: REVISÃO DE LITERATURA... In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/obstetricia-e-neonatolagia-de-pequenos-animais-409591/825813-DIFERENCAS-FISIOLOGICAS-ENTRE-NEONATOS-CANINOS-E-FELINOS--REVISAO-DE-LITERATURA. Acesso em: 01/06/2025

Trabalho

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