REVISÃO: SÍNDROME DO FETO ÚNICO EM CADELAS

Publicado em 16/09/2024 - ISBN: 978-65-272-0694-1

Título do Trabalho
REVISÃO: SÍNDROME DO FETO ÚNICO EM CADELAS
Autores
  • Laís Feitosa de Freitas Silva
  • Letícia Nascimento
  • Márcio De Oliveira Ribeiro
  • Alexandre de Queiroz Santos
  • Cristiane Silva Aguiar
Modalidade
Resumo
Área temática
Obstetricia de pequenos animais
Data de Publicação
16/09/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/obstetricia-e-neonatolagia-de-pequenos-animais-409591/825541-revisao--sindrome-do-feto-unico-em-cadelas
ISBN
978-65-272-0694-1
Palavras-Chave
Distocia, gestação, cortisol, canino
Resumo
O parto é um evento que finaliza a gestação, no qual ocorrem diversas modificações morfofisiológicas na mãe culminando com o nascimento do filhote e expulsão dos anexos fetais. Atualmente, há a compreensão de que o feto é o responsável por iniciar os mecanismos de desencadeamento do parto através da produção de cortisol fetal, contudo, níveis insuficientes desse hormônio na presença de um único feto em gestações politócicas, podem promover o prolongamento do período gestacional, um quadro comumente observado em cadelas denominado de Síndrome do Feto Único (SFU). Existem poucos dados na literatura acerca dessa síndrome, com isso, objetivou-se compilar através dessa revisão as principais informações relacionadas a síndrome do feto único em cadelas. As fêmeas da espécie canina são multíparas e sua gestação tem uma duração que varia de 58 a 64 dias, alguns fatores podem influenciar no prolongamento desse período, dentre eles a gestação de um único feto, principalmente em raças pequenas. O desencadeamento do parto é mediado pelo feto através da liberação de cortisol após a maturação do eixo hipotalâmico-hipofisário-adrenal associado ao estresse fetal devido a hipóxia, alterações de pressão sanguínea e na disponibilidade de glicose no final da gestação. Em cadelas, a gestação de apenas um feto possibilita um maior desenvolvimento deste, porém, em muitos casos, os níveis de cortisol fetal não são suficientes para desencadear o parto, provocando o prolongamento da gestação, distocias por inércia uterina primária e necessidade de intervenção através de protocolos medicamentosos, em casos de feto de tamanho normal, ou cesariana, quando o feto é maior. A presença de um único concepto é sempre um fator de risco para distocias, por isso a determinação do número de fetos, por radiografia ou ultrassonografia, e o acompanhamento gestacional são fundamentais, permitindo estimar o período do parto e avaliar a melhor forma de tratamento, diminuindo assim o sofrimento fetal e materno, e os riscos de complicações secundárias à saúde da materna.
Título do Evento
1º Simpósio Nordeste de Obstetrícia e Neonatologia Veterinária
Cidade do Evento
Maceió
Título dos Anais do Evento
Anais do 1º Simpósio Nordeste em Obstetrícia e Neonatologia Veterinária
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SILVA, Laís Feitosa de Freitas et al.. REVISÃO: SÍNDROME DO FETO ÚNICO EM CADELAS.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/obstetricia-e-neonatolagia-de-pequenos-animais-409591/825541-REVISAO--SINDROME-DO-FETO-UNICO-EM-CADELAS. Acesso em: 20/06/2025

Trabalho

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