RELATO DE CASO: MOLA CÍSTICA EM GESTAÇÃO CANINA

Publicado em 16/09/2024 - ISBN: 978-65-272-0694-1

Título do Trabalho
RELATO DE CASO: MOLA CÍSTICA EM GESTAÇÃO CANINA
Autores
  • Márcio De Oliveira Ribeiro
  • Letícia Nascimento
  • Alexandre de Queiroz Santos
  • Laís Feitosa de Freitas Silva
  • Cristiane Silva Aguiar
Modalidade
Resumo
Área temática
Obstetricia de pequenos animais
Data de Publicação
16/09/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/obstetricia-e-neonatolagia-de-pequenos-animais-409591/825326-relato-de-caso--mola-cistica-em-gestacao-canina
ISBN
978-65-272-0694-1
Palavras-Chave
malformação; doença trofoblástica; patologia da gestação.
Resumo
As molas são patologias placentárias incluídas na lista das doenças trofoblásticas gestacionais, que culminam com morte e absorção embrionária em estágios primitivos da gestação, a despeito da continuidade do desenvolvimento dos anexos fetais, porém acompanhado de modificações estruturais evidentes. Especula-se que as causas possam ser de origem tumoral, traumática ou por malformação embrionária em animais. Na literatura evidencia-se 5 tipos de molas em animais: cística, hidatiforme, vilosa, hemorrágica e carnosa. A mola cística é um processo mais simplificado, onde os anexos fetais formam uma bolsa com conteúdo líquido após a morte embrionária, descrita em bovinos, ovinos e carnívoros. Em humanos, a fisiopatologia da mola não é completamente estabelecida, entretanto, sabe-se que está relacionada a uma fertilização anormal do oócito, com excesso de material genético paterno, principalmente a do tipo hidatiforme. A partir de 1970, a ultrassonografia gestacional foi responsável por 90% dos diagnósticos desta afecção em humanos, o que não difere em medicina veterinária. A coexistência de um feto com alteração molar da placenta é rara em humanos, ocorrendo em 1 de 22.000-100.000 gestações. Em animais politócicos, um único feto ou mais de um podem ser acometidos na mesma gestação, as gestantes podem não apresentar sinais e os achados serem ocasionais a exames de rotina no pré-natal. É importante individualizar o tratamento com base em seus fatores de risco, pois as pacientes podem levar a gestação a termo sem intercorrência a despeito da presença de um feto acometido. Este trabalho tem como objetivo relatar a ocorrência de mola cística em um feto canino diagnosticado por meio da ultrassonografia no exame pré-natal de rotina. Durante a avaliação ultrassonográfica gestacional foram visibilizados fetos viáveis compatíveis com tempo gestacional aproximado de 30 dias, apresentando atividade cardíaca com frequência variando de 238 a 254 bpm. Entretanto, uma das vesículas gestacionais apresentou conteúdo anecoico com filamentos ecogênicos sugestivos de membranas fetais, presença da cinta coriônica e ausência fetal. A gestante não apresentava nenhuma alteração clínica e a gestação transcorreu normalmente com o nascimento de fetos viáveis oriundos das vesículas saudáveis. Avaliações ultrassonográficas são essenciais para detectarem patologias da gestação precocemente.
Título do Evento
1º Simpósio Nordeste de Obstetrícia e Neonatologia Veterinária
Cidade do Evento
Maceió
Título dos Anais do Evento
Anais do 1º Simpósio Nordeste em Obstetrícia e Neonatologia Veterinária
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

RIBEIRO, Márcio De Oliveira et al.. RELATO DE CASO: MOLA CÍSTICA EM GESTAÇÃO CANINA.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/obstetricia-e-neonatolagia-de-pequenos-animais-409591/825326-RELATO-DE-CASO--MOLA-CISTICA-EM-GESTACAO-CANINA. Acesso em: 09/06/2025

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