FALHA NA TRANSFERÊNCIA DA IMUNIDADE PASSIVA EM CÃES E GATOS

Publicado em 16/09/2024 - ISBN: 978-65-272-0694-1

Título do Trabalho
FALHA NA TRANSFERÊNCIA DA IMUNIDADE PASSIVA EM CÃES E GATOS
Autores
  • Alice Crescencio Caldas
  • Nicole Paulo Do Nascimento Tenório
  • Cristhian Braga Cavalcanti Montenegro Duarte
  • Dawys Elisio de Oliveira Peroba
  • Maria Lucia Gomes Lourenço
  • Raissa Salgueiro
  • Keylla Pacifico
Modalidade
Resumo
Área temática
Neonatologia de pequenos animais
Data de Publicação
16/09/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/obstetricia-e-neonatolagia-de-pequenos-animais-409591/824865-falha-na-transferencia-da-imunidade-passiva-em-caes-e-gatos
ISBN
978-65-272-0694-1
Palavras-Chave
imunidade, colostro, imunoglobulinas, neonatos.
Resumo
A prevalência da falha na transferência da imunidade passiva (FTIP) em cães e gatos é alta, cerca de 17,4%, e cerca de 40% destes recém-nascidos podem vir à óbito por infecções, em comparação a apenas 5% com adequada transferência da imunidade passiva. O objetivo desta revisão é descrever os principais fatores de risco e diagnóstico da FTIP. A FTIP ocorre em decorrência da ingestão inadequada de colostro e consequente imunodeficiência neonatal. Para a ingestão adequada do colostro e da absorção das imunoglobulinas, o recém-nascido depende da temperatura corporal adequada (a hipotermia reduz o metabolismo neonatal e resulta em íleo paralítico, prejudicando a absorção das imunoglobulinas), a quantidade de colostro ingerida (que dependerá da produção adequada de colostro pela fêmea, do instinto e comportamento materno em relação à amamentação e da presença do reflexo de sucção neonatal adequado), a qualidade imunológica do colostro (concentração de imunoglobulinas) e a capacidade da mucosa digestiva em absorver os anticorpos ingeridos (o fechamento da barreira intestinal começa em 4 a 8 horas após o nascimento e é concluído em 16 a 24 horas, no entanto, após as primeiras 12 a 16 horas de vida a taxa de absorção de IgG é praticamente nula). O limite que define o déficit na transferência imune passiva em cães é o IgG sérico de = 2,3g/L aos dois dias de idade. A taxa de mortalidade do nascimento até 21 dias é maior se a concentração de IgG estiver abaixo deste limiar. O diagnóstico da FTIP é realizado pela avaliação das enzimas hepáticas FA e GGT, que, quando comparados aos valores em adultos, estão cerca de, respectivamente, 30 e 100 vezes mais elevadas, nos primeiros três dias de idade. Feito o diagnóstico, é importante fornecer uma fonte de imunidade passiva para o recém-nascido, como soro ou plasma sanguíneo de um animal adulto, saudável e vacinado, no volume de 2ml por 100g de peso, por via subcutânea, prevenindo infecções e mortalidade neonatal. Diante do exposto, conclui-se que o diagnóstico precoce e o tratamento adequado da FTIP em neonatos, são de extrema importância para garantir a saúde e o bem-estar desses animais.
Título do Evento
1º Simpósio Nordeste de Obstetrícia e Neonatologia Veterinária
Cidade do Evento
Maceió
Título dos Anais do Evento
Anais do 1º Simpósio Nordeste em Obstetrícia e Neonatologia Veterinária
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

CALDAS, Alice Crescencio et al.. FALHA NA TRANSFERÊNCIA DA IMUNIDADE PASSIVA EM CÃES E GATOS.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/obstetricia-e-neonatolagia-de-pequenos-animais-409591/824865-FALHA-NA-TRANSFERENCIA-DA-IMUNIDADE-PASSIVA-EM-CAES-E-GATOS. Acesso em: 24/06/2025

Trabalho

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