MEGAESÔFAGO CONGÊNITO SECUNDÁRIO À PERSISTÊNCIA DO ARCO AÓRTICO DIREITO E PNEUMONIA ASPIRATIVA EM CÃO NEONATO – RELATO DE CASO

Publicado em 16/09/2024 - ISBN: 978-65-272-0694-1

Título do Trabalho
MEGAESÔFAGO CONGÊNITO SECUNDÁRIO À PERSISTÊNCIA DO ARCO AÓRTICO DIREITO E PNEUMONIA ASPIRATIVA EM CÃO NEONATO – RELATO DE CASO
Autores
  • Maria Izabella Alves Matias
  • Jussara Nayanne dos Santos Nascimento
  • Rebeca Thaysa
  • M. V. Márcia Notomi
  • Annelise Castanha Barreto Tenório Nunes
  • Dawys Elisio de Oliveira Peroba
  • Maria Lucia Gomes Lourenço
  • Keylla Pacifico
Modalidade
Resumo
Área temática
Neonatologia de pequenos animais
Data de Publicação
16/09/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/obstetricia-e-neonatolagia-de-pequenos-animais-409591/819713-megaesofago-congenito-secundario-a-persistencia-do-arco-aortico-direito-e-pneumonia-aspirativa-em-cao-neonato--r
ISBN
978-65-272-0694-1
Palavras-Chave
: Neonatologia, malformação, filhote, defeito congênito
Resumo
A persistência do arco aórtico direito (PAAD) consiste em um defeito na embriogênese vascular que resulta na constrição do esôfago e desenvolvimento de megaesôfago. O objetivo deste relato foi descrever um caso de megaesôfago congênito em cão neonato. Foi atendido pelo Hospital da FMVZ, Unesp, Botucatu, um neonato da raça Bulldogue Francês, fêmea, de 30 dias de idade, com histórico de regurgitação constante há oito dias e subdesenvolvimento (pesando 300 gramas) em comparação ao irmãos da ninhada (pesando em média 1 kg). Ao exame clínico, o neonato apresentava dispneia, mucosas cianóticas, reflexos fracos, desidratação, temperatura corporal 37,4°C e glicemia 33 mg/dL. No exame de radiografia contrastada verificou-se dilatação esofágica com constrição próxima à base do coração, diagnosticando megaesôfago secundário à persistência do arco aórtico direito. O pulmão apresentava opacificação broncoalveolar por pneumonia aspirativa. O hemograma demonstrou leucocitose, neutrofilia e monocitose. Foi realizada oxigenioterapia por máscara; aminofilina 24 mg/ml, 0,2 ml por 100 gramas de peso, por via sublingual; N-acetilcisteína 3 mg/kg, por via subcutânea; fluidoterapia com ringer lactato 4ml/100 gramas de peso, reposição de glicose 12,5%, 0,5 ml por 100 gramas de peso, por via intravenosa, e antibioticoterapia com amoxilina com clavulanato de potássio 20 mg/kg, por via oral, a cada 12 horas. O manejo do megaesôfago foi realizado com alimentação na posição bipedal, com sucedâneo do leite materno (3 ml/ 100 gramas de peso). O neonato foi mantido em pé, dentro de um recipiente plástico, por 20 minutos após a alimentação com sucedâneo de leite materno, para evitar regurgitação. A correção cirúrgica da PAAD seria realizada após a recuperação clínica, no entanto, devido às complicações da pneumonia, o paciente veio a óbito.
Título do Evento
1º Simpósio Nordeste de Obstetrícia e Neonatologia Veterinária
Cidade do Evento
Maceió
Título dos Anais do Evento
Anais do 1º Simpósio Nordeste em Obstetrícia e Neonatologia Veterinária
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

MATIAS, Maria Izabella Alves et al.. MEGAESÔFAGO CONGÊNITO SECUNDÁRIO À PERSISTÊNCIA DO ARCO AÓRTICO DIREITO E PNEUMONIA ASPIRATIVA EM CÃO NEONATO – RELATO DE CASO.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/obstetricia-e-neonatolagia-de-pequenos-animais-409591/819713-MEGAESOFAGO-CONGENITO-SECUNDARIO-A-PERSISTENCIA-DO-ARCO-AORTICO-DIREITO-E-PNEUMONIA-ASPIRATIVA-EM-CAO-NEONATO--R. Acesso em: 20/06/2025

Trabalho

Even3 Publicacoes