AS “MULATAS" DE DI CAVALCANTI – ICONOGRAFIA E ESTEREÓTIPOS FEMININOS NO IMAGINÁRIO SOCIAL BRASILEIRO

ANDRÉA REGINA MARQUES CHAMON; Adriano Roberto Afonso do Nascimento

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Trabalho

Título do Trabalho

AS “MULATAS" DE DI CAVALCANTI – ICONOGRAFIA E ESTEREÓTIPOS FEMININOS NO IMAGINÁRIO SOCIAL BRASILEIRO

Autores

ANDRÉA REGINA MARQUES CHAMON
Adriano Roberto Afonso do Nascimento

Modalidade

Comunicação oral

Área temática

Direitos Humanos e suas interseccionalidades de gênero, raça, classe e sexualidade

Data de Publicação

04/02/2020

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/ngp2018/103482-as-mulatas-de-di-cavalcanti--iconografia-e-estereotipos-femininos-no-imaginario-social-brasileiro

ISBN

978-85-5722-416-2

Palavras-Chave

Mulata, gênero, raça, classe, interseccionalidade

Resumo

Este trabalho se propôs pensar as representações da mulher negra/mestiça brasileira, a partir da análise de imagens de “mulatas” na tentativa de compreender a maneira específica como as artes plásticas se apropriaram desta personagem e como esta apropriação permeou o imaginário social brasileiro. Decidimos pela escolha da produção de Di Cavalcanti, reconhecido no mundo das artes como o “pintor das mulatas”. Nos propusemos então a identificar, descrever e analisar os elementos de significado presentes em obras que retratam mulatas, executadas pelo artista, procurando considera-los segundo questões envolvidas de raça, gênero e classe. Elegeu-se a interseccionalidade como o principal caminho teórico a se percorrer na tentativa de se apreender melhor o fenômeno social que permeia a personagem “mulata”, por suas características singulares. Como método de análise optou-se pela análise semiótica de 7 imagens. Os achados apontam a vulnerabilidade da mulher negra/mestiça por ter sua vida marcada pelas sobreposições de três eixos de subordinação: raça, gênero e classe. Procuramos esboçar um quadro para contextualizar minimamente o significado de “mulata” em diferentes momentos para, então, tentar apreender seu significado na obra de Di Cavalcanti. Nos interessou ainda, a maneira como esta categoria foi sendo criada e recriada, tendo como pano de fundo algumas discussões sobre raça, gênero e papel social e direitos humanos. Como estratégia de apresentação das informações, tratamos a “mulata” segundo três perspectivas complementares: a) o vocábulo “mulata”; b) a imagem da “mulata” (iconografia) e; c) a própria mulher considerada “mulata”. Por isso, entendemos que, tratando-se do que propomos, o estudo da interseccionalidade possibilitou-nos uma melhor compreensão do material analisado.

Título do Evento: II Simpósio Internacional em Narrativas Gênero e Política
Cidade do Evento: Belo Horizonte
Título dos Anais do Evento: Anais do II Simpósio Internacional em Narrativas Gênero e Política: Mulheres e resistência em tempos de violação de direitos
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

CHAMON, ANDRÉA REGINA MARQUES; NASCIMENTO, Adriano Roberto Afonso do. AS “MULATAS" DE DI CAVALCANTI – ICONOGRAFIA E ESTEREÓTIPOS FEMININOS NO IMAGINÁRIO SOCIAL BRASILEIRO.. In: Anais do II Simpósio Internacional em Narrativas Gênero e Política: Mulheres e resistência em tempos de violação de direitos. Anais...Belo Horizonte(MG) UniBH, 2018. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/ngp2018/103482-AS-MULATAS-DE-DI-CAVALCANTI--ICONOGRAFIA-E-ESTEREOTIPOS-FEMININOS-NO-IMAGINARIO-SOCIAL-BRASILEIRO. Acesso em: 22/05/2025