RESISTÊNCIA TRANS: PRÁTICAS SOCIAIS NA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA DE TRAVESTIS E TRANSEXUAIS NA CIDADE DO RECIFE

Publicado em 04/02/2020 - ISBN: 978-85-5722-416-2

Título do Trabalho
RESISTÊNCIA TRANS: PRÁTICAS SOCIAIS NA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA DE TRAVESTIS E TRANSEXUAIS NA CIDADE DO RECIFE
Autores
  • Cristiane Prudenciano de Souza
Modalidade
Comunicação oral
Área temática
Direitos Humanos e suas interseccionalidades de gênero, raça, classe e sexualidade
Data de Publicação
04/02/2020
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/ngp2018/103027-resistencia-trans--praticas-sociais-na-construcao-da-cidadania-de-travestis-e-transexuais-na-cidade-do-recife
ISBN
978-85-5722-416-2
Palavras-Chave
travestis, transexuais, ativismo, cidadania, direitos humanos.
Resumo
A temática das travestis e transexuais está em voga na atualidade, e consideramos oportuno apontar que foi trilhado um caminho para chegar a esse patamar, o tema não surgiu espontaneamente e nem tampouco foi obra do acaso. A luta cotidiana de cada travesti e transexual para assegurar condições dignas de vida para si mesmas, e o empenho daquelas que, através do movimento organizado, pressionaram, propuseram e lutaram como puderam para garantir um espaço que evidenciasse a relevância de suas pautas. Resgatamos o processo de luta, a jornada trilhada para a construção de direitos, edificada pelo exercício da cidadania de uma população estigmatizada que, por via de regra, segue invisível a várias políticas públicas, mas, que ainda assim, resiste. Cabe problematizar a seguinte questão: a resistência, através do exercício da cidadania de travestis e transexuais, gerou conquista de direitos? Para encontrar respostas, a pesquisa investigou o exercício livre da cidadania manifestado pela luta por visibilidade dos direitos das travestis e transexuais no âmbito nacional, no processo de garantir direitos e conquistas políticas. Localmente, a pesquisa aborda a trajetória social de travestis e transexuais no estado de Pernambuco, enquanto sujeitas. O uso do termo “sujeita” e não “sujeito” é proposital, com intuito de suscitar em quem lê a reflexão sobre o quanto a universalização no gênero masculino esconde outras possibilidades de existência. O estudo atravessa temporalidades diferentes e ressalta questões pertinentes à cultura pernambucana que reverberam nas práticas sociais. Se ancora na interseccionalidade, como marcador social de diferença, para ampliar suas análises. Aborda a identidade de gênero feminina norteada por narrativas baseadas no registro do próprio corpo como um território da própria sujeita, com a construção das regras a partir dos desejos e vontades daquela que o possui, portanto, a constituição do ser travesti ou transexual como uma categoria política.
Título do Evento
II Simpósio Internacional em Narrativas Gênero e Política
Cidade do Evento
Belo Horizonte
Título dos Anais do Evento
Anais do II Simpósio Internacional em Narrativas Gênero e Política: Mulheres e resistência em tempos de violação de direitos
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SOUZA, Cristiane Prudenciano de. RESISTÊNCIA TRANS: PRÁTICAS SOCIAIS NA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA DE TRAVESTIS E TRANSEXUAIS NA CIDADE DO RECIFE.. In: Anais do II Simpósio Internacional em Narrativas Gênero e Política: Mulheres e resistência em tempos de violação de direitos. Anais...Belo Horizonte(MG) UniBH, 2018. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/ngp2018/103027-RESISTENCIA-TRANS--PRATICAS-SOCIAIS-NA-CONSTRUCAO-DA-CIDADANIA-DE-TRAVESTIS-E-TRANSEXUAIS-NA-CIDADE-DO-RECIFE. Acesso em: 17/06/2025

Trabalho

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