REALIDADE E VIVÊNCIA DA PSICOLOGIA HOSPITALAR

Publicado em 04/07/2017

Campus
Centro Universitário do Vale do Ipojuca - DeVry | UNIFAVIP
Título do Trabalho
REALIDADE E VIVÊNCIA DA PSICOLOGIA HOSPITALAR
Autores
  • JOSÉ RAFAEL DE ASSUNÇÃO PEREIRA
  • Paulo Porto da Silva
  • Renata Freire De Andrade
  • mayllson ricardo figueiroa amorim silva
  • José Fabio Ponciano de Jesus
  • Juliana Maria Barros Silva
Modalidade
Resumo expandido
Área temática
Psicologia
Data de Publicação
04/07/2017
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/mpct2017/48100-realidade-e-vivencia-da-psicologia-hospitalar
ISSN
Palavras-Chave
Psicólogo hospitalar. Câncer. Paciente.
Resumo
Introdução: Psicologia hospitalar é o campo de entendimento e tratamento dos aspectos psicológicos em torno do adoecimento. Assim, compreender a atuação do psicólogo hospitalar ao promover mudanças, atividades curativas e de prevenção, diminui o sofrimento que a hospitalização e a doença causam ao sujeito. Além disso, é uma atuação que olha para além do sujeito adoecido, trazendo também os meandros das relações entre família, equipe e o adoecimento. Objetivo: O presente trabalho teve como objetivo conhecer o trabalho desenvolvido pelo psicólogo hospitalar em instituição oncológica, bem como as peculiaridades dessa atuação no espaço ao qual está inserido e métodos desenvolvidos de forma adequada que propiciam uma prática inovadora. Método: Entrevista semiestruturada com psicóloga hospitalar de uma instituição de tratamento de pacientes com câncer, com a finalidade de entender as peculiaridades daquele tipo de atuação. Resultados: Observa-se que o psicólogo no contexto hospitalar se mostra enquanto agente de promoção de saúde, visto que, este não se encontra isolado, mas pertencente a uma equipe interdisciplinar, é peça chave na percepção, apreensão e ação objetiva no contexto biopsicossocial que envolve o processo de adoecimento. Processo para além do quadro clínico do sujeito em adoecimento, chegando à totalidade da concepção do que é a promoção de saúde, o adoecimento, as políticas públicas voltadas à demanda social e a toda estrutura física existente e voltada à promoção, manutenção e recuperação da saúde dos sujeitos de uma sociedade. A partir desta perspectiva, o papel que o psicólogo hospitalar desempenha, se torna crucial no tratamento dos pacientes, bem como em todo seu raio social e familiar de convivência. Foi justamente na perspectiva de aprofundamento neste campo de atuação do psicólogo hospitalar e na tentativa de vislumbrar um pouco do dia-a-dia deste profissional inserido em sua difícil rotina num ambiente, que por muitos é considerado frustrante e triste; que é o ambiente de tratamento de pacientes com câncer. Pudemos a partir da entrevista com a profissional e com a atmosfera do local de trabalho, que todo o contexto que envolve a atuação do profissional de psicologia se encontra diante de uma relação de inúmeras dificuldades. Tais dificuldades se apresentam principalmente enquanto repercussão de uma visão ultrapassada para com os cuidados com a saúde somente quando o estado de adoecimento se instala o que volta o olhar dos cuidados médicos não para com o paciente em si, mas para um sanar objetivo da doença e não do estado de adoecimento como um todo. Caracterizando assim a efetivação de uma visão de mundo focada na doença e não no sujeito em adoecimento. Atentar para o contexto emocional, existencial e das relações entre o paciente e seus familiares se mostrou de suma importância para a promoção de um trabalho de ressignificação por parte do paciente a respeito da experiência do adoecer e de sua existência como um todo; observamos a partir desta postura de atuação do psicólogo e de toda a equipe médica para com o paciente, desenvolvendo o que a profissional denominou de “Boa Morte”. Que para pacientes em estado terminal de desenvolvimento do câncer, significa o entendimento sobre a naturalidade da morte do corpo físico e sua impossibilidade de interromper-se, visto ser fato comum a todos ser vivo, bem como, atravessar este processo de forma mais branda. Conclusão: Tendo em vista a análise dos dados ficou perceptível que faltam recursos para psicólogos que desejam atuar na área oncológica, havendo desistência por parte dos profissionais. Mas a intervenção do profissional de psicologia é fundamental, servindo como facilitador da comunicação do paciente, auxiliando na identificação de hábitos prejudiciais ao tratamento, quadros depressivos, além de dar o suporte sobre a medicação que está sendo usada.
Título do Evento
Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia 2017
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais da Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia 2017
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

PEREIRA, JOSÉ RAFAEL DE ASSUNÇÃO et al.. REALIDADE E VIVÊNCIA DA PSICOLOGIA HOSPITALAR.. In: Anais da Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia 2017. Anais...Fortaleza(CE) DeVry Brasil - Damásio - Ibmec, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/mpct2017/48100-REALIDADE-E-VIVENCIA-DA-PSICOLOGIA-HOSPITALAR. Acesso em: 13/05/2025

Trabalho

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