SENTIMENTO DE COMUNIDADE: UMA PERSPECTIVA DA VIVÊNCIA EM PSICOLOGIA COMUNITÁRIA.

Publicado em 04/07/2017

Campus
Faculdade Nordeste - DeVry | Fanor – Dunas
Título do Trabalho
SENTIMENTO DE COMUNIDADE: UMA PERSPECTIVA DA VIVÊNCIA EM PSICOLOGIA COMUNITÁRIA.
Autores
  • Allan Hedley Pinto Soares
  • Francisca Gislene De Souza Ribeiro
  • Paula de Sousa Nascimento
  • Raylson Praxedes Botelho
  • Sara Rodrigues Da Costa
  • Carlos Eduardo Esmeraldo Filho
Modalidade
Relato de Experiência
Área temática
Psicologia
Data de Publicação
04/07/2017
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/mpct2017/47522-sentimento-de-comunidade--uma-perspectiva-da-vivencia-em-psicologia-comunitaria
ISSN
Palavras-Chave
Psicologia Comunitária, Relato de Experiência, Sentimento de Comunidade, Práxis
Resumo
Introdução: Este trabalho surgiu da inserção dos autores em uma comunidade periférica na cidade de Fortaleza – CE, e reflete sobre o conceito de sentimento de comunidade e como esse sentimento foi percebido em uma vivência em psicologia comunitária. Partimos do pressuposto que o sentimento de comunidade é uma percepção da afinidade que se tem com os outros, é reconhecer a interdependência e se predispor a mantê-la através de doações ou realizações do que se espera. Inclui também o sentimento de pertença a uma comunidade, relações afetivas significativas, influência mútua entre os membros da comunidade e percepção de que a comunidade contribui para a satisfação das necessidades. Investigamos junto à comunidade como são observados esses sentimentos entre os moradores. Objetivo: Objetivamos, mais precisamente, refletir sobre o sentimento de comunidade percebido na comunidade onde foi realizado o trabalho. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência, articulada com construtos teóricos. Para tanto, foi feita uma inserção comunitária, utilizando-se as técnicas de Caminhada Comunitária, Visitas e Entrevistas em uma comunidade localizada na cidade de Fortaleza – Ce. As visitas foram realizadas em domicílios, na caminhada comunitária e em uma instituição que oferece projetos sociais para a comunidade. As entrevistas foram feitas de forma semiestruturada focando o objetivo, mas permitindo o diálogo com os moradores. Foram entrevistados 8 moradores, sendo 5 na comunidade, 1 durante a caminhada comunitária e 2 na instituição. Resultados: Evidenciamos que o sentimento de comunidade é a influência, uma ligação emocional relevante e a satisfação de fazer parte da comunidade a qual vivem. E isso se refere ao espaço territorial/geográfico como também à dimensão social das relações humanas. Na comunidade em questão, as fronteiras são claramente delimitadas por ruas. Quem vive dentro dessa área tem o sentimento de pertencimento à comunidade ali definida. O pertencer se refere a um investimento do sujeito para se tornar membro do meio ao qual ele quer ter o direito de pertença. As fronteiras separam os membros dos não membros, e promovem nos membros uma sensação de segurança, de modo que os sentimentos e as necessidades podem ser expostas e, por consequência, se desenvolve intimidade. Os moradores relatam que não trocam sua comunidade por outra e que apesar das várias dificuldades que aquele lugar tem, gostam muito de morar ali, o que clarifica esse sentimento de pertença. Historicamente, segundo os moradores, há alguns anos atrás essa população sofreu muita violência e muitos moradores mudaram de bairro, então uma parte da comunidade foi renovada e, assim, o sentimento de comunidade também mudou. Antes, segundo os moradores entrevistados, este sentimento já fora mais presente, havia o estabelecimento de vínculo e afeto entre si, mas atualmente, após a mudança e a entrada de novos moradores, esse vínculo enfraqueceu. Atualmente ainda ocorrem interações sociais afetivas na comunidade, mas não como antigamente, pois hoje em dia, é cada qual cuidando de suas vidas. Apesar de as relações não serem mais como antes, ainda há o respeito entre os moradores e a união. Conclusão: Ressaltamos que mesmo com a reconfiguração da comunidade e renovação dos moradores, foram possíveis novas possibilidades de vínculos e que, mesmo não sendo da mesma forma, o sentimento de comunidade perdura. Esse sentimento deve ser fortalecido por uma práxis comunitária, pois está positivamente relacionada ao bem-estar e à participação popular. A experiência demonstrou ainda o dinamismo característico das comunidades, de modo que há a necessidade de novos estudos para acompanhar essas mudanças que ocorrem nelas.
Título do Evento
Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia 2017
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais da Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia 2017
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SOARES, Allan Hedley Pinto et al.. SENTIMENTO DE COMUNIDADE: UMA PERSPECTIVA DA VIVÊNCIA EM PSICOLOGIA COMUNITÁRIA... In: Anais da Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia 2017. Anais...Fortaleza(CE) DeVry Brasil - Damásio - Ibmec, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/mpct2017/47522-SENTIMENTO-DE-COMUNIDADE--UMA-PERSPECTIVA-DA-VIVENCIA-EM-PSICOLOGIA-COMUNITARIA. Acesso em: 22/05/2025

Trabalho

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