ESTUDO DA INCIDÊNCIA DE STREPTOCOCCUS AGALACTIAE EM GESTANTES DA CIDADE DE CAMPINAS/SP

Publicado em 04/07/2017

Campus
Faculdade Integrada Metropolitana de Campinas - DeVry | METROCAMP
Título do Trabalho
ESTUDO DA INCIDÊNCIA DE STREPTOCOCCUS AGALACTIAE EM GESTANTES DA CIDADE DE CAMPINAS/SP
Autores
  • Rosana Francisco Siqueira dos Santos
  • Águeda Cleofe Marques Zaratin
  • Jéssica Paiva
  • Tainá zanini silva
Modalidade
Resumo expandido
Área temática
Biomedicina
Data de Publicação
04/07/2017
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/mpct2017/47487-estudo-da-incidencia-de-streptococcus-agalactiae-em-gestantes-da-cidade-de-campinassp
ISSN
Palavras-Chave
Gestantes. Sepse. Transmissão. Parto
Resumo
Introdução: Em 1938, o Streptococcus agalactiae passou a ter sua importância reconhecida em doenças humanas principalmente no período neonatal ao ser relacionado a três casos de sepse puerperal. Considerados Estreptococos beta hemolítico do grupo B (EGB), o trato gastrointestinal o principal reservatório do Streptococcus agalactiae podendo colonizar também o trato geniturinário. Nas mulheres esse microrganismo coloniza a vagina e o reto. A colonização vaginal ocorre de 10 a 35% nas mulheres grávidas e dessa porcentagem 60% das mulheres colonizadas são portadoras intermitentes. Geralmente, a colonização por EGB em gestantes é assintomática, causando infecções urinárias em 3% a 4% de gestantes durante a gestação. No Brasil, a taxa de colonização encontrada por diversos autores em gestantes varia de 5% a 25%, podendo apresentar maior prevalência em mulheres gestantes com idade inferior a 20 anos e com baixo nível de escolaridade. Mundialmente, esta taxa de colonização por S. agalactiae varia de 3% a 45%. Entre os recém-nascidos que foram expostos a esse patógeno 50 a 75% tornam-se colonizados. De todas as mães portadoras do microrganismo a porcentagem de recém-nascidos que irão desenvolver doença invasiva de inicio precoce varia de 1% a 2%. A transmissão de S. agalactiae para o recém-nascido pode ocorrer de várias maneiras, sendo a mais comum a transmissão vertical no trabalho de parto causado pela ruptura das membranas ou contato secreções maternas. Atualmente, é considerada uma grave infecção causadora de meningite, sepse neonatal, aborto séptico, endometrite, pielonefrite, sepse puerperal e ruptura prematura de membranas, além de outras infecções perinatais. Objetivo: Dada a importância dessa bactéria, o objetivo foi realizar um levantamento de dados, a fim de quantificar o número de mulheres colonizadas com este patógeno e também enriquecer o banco de dados da literatura, fornecendo dados atuais sobre a doença. Método: A pesquisa foi desenvolvida utilizando dados de um Laboratório de Medicina Diagnóstica (setor de Microbiologia) localizado em Campinas/SP. Foram analisadas a incidência de S. agalactiae em 2597 pacientes mulheres gestantes, em qualquer faixa etária e idade gestacional durante o período de junho 2015 a julho 2016. Não possuindo acesso a quaisquer informações adicionais sobre as pacientes, mas apenas a existência ou ausência do microrganismo. As amostras provenientes dessas gestantes para o rastreio do S. agalactiae foram coletadas da região vaginal/anal, sendo somente 3 (três) da região anal. O estudo foi aprovado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) em setembro de 2016. Resultados: Foi realizado um levantamento estatístico dos resultados dessas pacientes, onde, 1.286 apresentaram resultados negativos durante o 2° semestre de 2015 (49,52%) e 129 (4,96%) apresentaram resultados positivos durante o mesmo período. No 1° semestre de 2016, 1.311 (50,48%) pacientes apresentaram resultados negativos, enquanto 210 (8,08%) apresentaram resultados positivos. A maior porcentagem (99,1%) de positividade foi em amostras coletadas da região vaginal/Anal (336), uma vez que apenas três (3) amostras da região anal, apresentaram resultados positivos. Obteve-se no presente estudo a frequência de colonização de 13,05% de colonização pelo EGB. Este resultado é extremamente satisfatório, pois condiz com os dados apresentados na literatura cientifica, onde a taxa de colonização varia aproximadamente ente 10% a 30%, ocorrendo na vagina ou no reto. Conclusão: Embora a prevalência de colonização pelo S. agalactie durante a gravidez é variável, obteve-se um relevante resultado de gestante colonizadas na vagina ou reto (13,05%), que condiz com os demais estudos. No trabalho de parto pode ocorrer a transmissão entre patógeno e feto pelo contato de secreções ou ruptura de membrana aminiotica, sendo de extrema importância a profilaxia vaginal antes do parto.
Título do Evento
Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia 2017
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais da Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia 2017
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SANTOS, Rosana Francisco Siqueira dos et al.. ESTUDO DA INCIDÊNCIA DE STREPTOCOCCUS AGALACTIAE EM GESTANTES DA CIDADE DE CAMPINAS/SP.. In: Anais da Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia 2017. Anais...Fortaleza(CE) DeVry Brasil - Damásio - Ibmec, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/mpct2017/47487-ESTUDO-DA-INCIDENCIA-DE-STREPTOCOCCUS-AGALACTIAE-EM-GESTANTES-DA-CIDADE-DE-CAMPINASSP. Acesso em: 04/08/2025

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