ANÁLISE DA INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA RECUPERAÇÃO FUNCIONAL E REDUÇÃO DA DOR NO PÓS-OPERATÓRIO DE FRATURA DA TÍBIA E FÍBULA

Publicado em 04/07/2017

Campus
Faculdade Nordeste - DeVry | Fanor – Dunas
Título do Trabalho
ANÁLISE DA INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA RECUPERAÇÃO FUNCIONAL E REDUÇÃO DA DOR NO PÓS-OPERATÓRIO DE FRATURA DA TÍBIA E FÍBULA
Autores
  • Lara Tatyana Gonçalves Sousa
  • Sendy Danielle Vasconcelos Menezes
  • Neyliane Sales Chaves Onofre
  • REBECA CAVALCANTE FONTGALLAND
  • Anderson Ferreira da Silva
Modalidade
Resumo expandido
Área temática
Fisioterapia
Data de Publicação
04/07/2017
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/mpct2017/47027-analise-da-intervencao-fisioterapeutica-na-recuperacao-funcional-e-reducao-da-dor-no-pos-operatorio-de-fratura-da-
ISSN
Palavras-Chave
Fisioterapia, Fratura, Tornozelo
Resumo
Introdução: A fratura é a perda da continuidade de uma peça óssea, podendo ocorrer por uma ação direta ou indireta de uma força. A tíbia e a fíbula são componentes ósseos da parte distal do membro inferior sendo responsáveis pelo apoio do peso e quando lesionados apresenta uma série de complicações. A principal causa de fratura de tornozelo são acidentes motociclísticos, acometendo indivíduos de 15 a 19 anos (37,8%) e de 20 a 39 anos (40,1%). O tratamento fisioterapêutico nas fraturas de tíbia e fíbula traz componentes essenciais para aperfeiçoar o prognóstico e a funcionalidade do paciente, minimizando os efeitos deletérios da imobilização bem como no próprio trauma, tornando-se assim relevante devido à importância de visar não somente a reabilitação do seguimento lesionado, mas também prevenir possíveis alterações ou distúrbios funcionais, contribuindo assim para a contextualização do conhecimento teórico-prático para a sociedade científica e acadêmica. Objetivo: Analisar a intervenção fisioterapêutica na recuperação funcional e redução da dor no pós-operatório de fratura da tíbia e fíbula. Método: Trata-se de um estudo longitudinal do tipo relato de caso, realizado no período de?agosto a novembro de 2015, no Núcleo?Integrado de Saúde de uma instituição de ensino superior na cidade de Fortaleza/CE. Participou da pesquisa um paciente do sexo masculino, 43 anos, com diagnóstico nosológico de fratura de tornozelo esquerdo, apresentando queixa principal de “fisgada na cirurgia e bloqueio de movimento do tornozelo” – SIC. O paciente foi submetido a uma avaliação conforme modelo de capacidade funcional, onde apontou como principal limitação de atividade, o fato de não ficar muito tempo em pé, assim como restrições na participação social por não praticar esportes com os amigos e restrição no lazer. Verificou-se força muscular preservada para todos os movimentos funcionais do tornozelo, diminuição da amplitude de movimento do tornozelo esquerdo para dorso flexão (10°), flexão plantar (20°), inversão (18°), eversão (20º). Com relação à perimetria, foi observado diferença de trofismo entre os membros inferiores, evidenciando disfunção no membro esquerdo, a partir da linha inferior da patela além de edema no tornozelo. Alteração de marcha em que o paciente não encostava o tornozelo acometido no chão e compareceu a avaliação sem uso de muletas e dor na articulação do tornozelo e dor ao realizar movimentos funcionais do tornozelo (EVN:10). O protocolo de tratamento consistiu de infravermelho, turbilhão 10 minutos e drenagem linfática manual na região do tornozelo, mobilização passiva para todos os movimentos funcionais do tornozelo, músculo energia para flexores plantar, dorso flexores, inversores e eversores, rotadores externos de quadril, exercício resistido para flexores plantar, flexores e abdutores de quadril, alongamento ativo e passivo de ísquiostibiais, gastrocnêmios, ílio psoas e tensor da fáscia lata e treino de marcha anterior e lateral. Resultados: Após 27 atendimentos, realizou-se a reavaliação dos quesitos goniometria, perimetria e dor resultando em ganho da amplitude de movimento do tornozelo esquerdo onde evidenciou-se ganho de amplitude articular para dorso flexão (18°), flexão plantar (30°), inversão (36º), eversão (22°). Aumento do trofismo muscular da perna esquerda, redução do edema e por fim redução da dor (EVN: 5). Em relação à limitação de atividades e restrição social, foi relatado melhora dos mesmos devido evolução do tratamento em sessar quadro álgico. Conclusão: Perante os resultados alcançados, conclui-se que a terapêutica aplicada no paciente foi satisfatória, pois o mesmo apresentou melhora da dor, amplitude de movimento, edema e trofismo, apresentando também melhora das suas atividades funcionais e melhoria das incapacidades no contexto ambiental e pessoal. Sugere-se a realização de novos estudos devido à escassez de pesquisa relacionados à temática somados ao olhar de capacidade funcional.
Título do Evento
Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia 2017
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais da Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia 2017
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SOUSA, Lara Tatyana Gonçalves et al.. ANÁLISE DA INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA RECUPERAÇÃO FUNCIONAL E REDUÇÃO DA DOR NO PÓS-OPERATÓRIO DE FRATURA DA TÍBIA E FÍBULA.. In: Anais da Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia 2017. Anais...Fortaleza(CE) DeVry Brasil - Damásio - Ibmec, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/mpct2017/47027-ANALISE-DA-INTERVENCAO-FISIOTERAPEUTICA-NA-RECUPERACAO-FUNCIONAL-E-REDUCAO-DA-DOR-NO-POS-OPERATORIO-DE-FRATURA-DA-. Acesso em: 31/05/2025

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