COMPOSIÇÃO QUÍMICA E PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS DA PLANTA TRIBULUS TERRESTRIS.

Publicado em 04/07/2017

DOI
10.29327/13461.8-11  
Campus
Centro Universitário do Vale do Ipojuca - DeVry | UNIFAVIP
Título do Trabalho
COMPOSIÇÃO QUÍMICA E PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS DA PLANTA TRIBULUS TERRESTRIS.
Autores
  • Suzana Bento da Silva
  • Anniely Nogueira dos Santos
  • José Edson de Souza Silva
Modalidade
Resumo expandido
Área temática
Farmácia
Data de Publicação
04/07/2017
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/mpct2017/46595-composicao-quimica-e-propriedades-terapeuticas-da-planta-tribulus-terrestris
ISSN
Palavras-Chave
Tribulus terrestris, atividade terapêutica, composição química.
Resumo
Introdução: Composição química e propriedades terapêuticas da planta Tribulus terrestris. A utilização de plantas medicinais para tratamentos de problemas de saúde é algo inserido na maioria das sociedades atuais, estimasse que mais de 35 mil espécies sejam utilizadas. Uma espécie de planta medicinal que vem ganhando destaque devido aos seus vários efeitos farmacológicos é a Tribulus terrestris, que popularmente é utilizada como afrodisíaco, analgésico, anti-hipertensiva, contra infecções, etc. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo reunir dados sobre a composição química e atividade terapêutica da planta Tribulus terrestris e fornecer uma síntese dos resultados de pesquisa. Métodos: Realizamos buscas sistematizadas nas bases de dados eletrônicas: EBSCO, SCIELO, Google acadêmico e LILACS, utilizando as palavras chaves: planta medicinal, Tribulus terrestris, atividade terapêutica, composição química. O tempo de busca foi de 2007 a 2017. Resultados: Foram incluídos, neste estudo, sete artigos todos publicados na língua inglesa. A realização de uma triagem fitoquímica do extrato das folhas da T. terrestris revelou a presença de alcaloides, glicosídeos cardíacos, saponinas e taninos. Depois o mesmo foi submetido a testes antimicrobianos in vitro com 6 microorganismos, onde mostrou-se eficaz no combate a todos, porém, teve uma maior atividade contra a Staphylococcus aureus e menor contra a Escherichia coli. Em outra análise do extrato da planta, dessa vez utilizando todas as partes, identificou-se a presença de 20 compostos, com a presença de hidrocarbonetos de cadeias mais longas, onde a a-Amirina foi o componente principal do extrato. Um experimento realizado com o extrato dos frutos da Tribulus, preparado em diferentes concentrações, testou o mesmo no combate a nefrolitíase e a danos causados no tecido renal, aplicando-o em células epiteliais tubulares renais normais que estavam em contato com uma solução de cloreto de cálcio e oxalato de sódio. O extrato mostrou redução da cristalização de CaOx e das lesões causadas por oxalato, de uma maneira dose-dependente, onde a concentração de 1000 µg/ml demonstrou maior grau de eficácia. Testes realizados em ratos, com o extrato da planta como suplemento anti-fadiga em esportes demonstraram que o grupo Tribulus+exercício possuíam peso, quantidade de hemoglobina e células NK maior do que o grupo que não utilizou a planta, consequentemente eram mais saudáveis. O extrato das folhas da planta e uma fração separada de saponinas, foram testados em células humanas de cancro da mama (MCF7) e normais (MCF10A). Houve a fragmentação do DNA e a aparição de alterações morfológicas, que indicava a apoptose das células tumorais, e a fração de saponinas demonstrou mais eficácia do que o extrato total. Outro experimento evidenciou que o extrato do fruto da Tribulus levou ao relaxamento, dependente da concentração, em secções do corpo cavernoso de coelhos e o aumento significativo da PIC (pressão intra cavernosa) em ratos. Um estudo reuniu 60 mulheres menopáusicas com disfunção sexual e as dividiu em 2 grupos, um deles faria o uso de comprimido de Tribulus e o outro de placebo, ambos tomaram um comprimido por via oral, três vezes por dia, durante 90 dias. Ao fim do experimento o grupo Tribulus apresentou uma melhora no desejo e desempenho sexual, comparado com o grupo placebo, porém, ambos os grupos não apresentaram melhora do orgasmo e da satisfação sexual. Conclusão: As plantas são ótimas opções para o tratamento de diversas patologias, dentre elas destaca-se a Tribulus terrestris. Encontramos estudos na literatura sobre sua função terapêutica como sendo antitumoral, antimicrobiana, afrodisíaca e etc. Compreendemos que o maior entendimento sobre essa planta pode acarretar no desenvolvimento de novos fármacos fitoterápicos que possibilitariam ao paciente se tratar e prevenir de determinadas patologias de uma maneira menos agressiva ao organismo.
Título do Evento
Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia 2017
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais da Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia 2017
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

SILVA, Suzana Bento da; SANTOS, Anniely Nogueira dos; SILVA, José Edson de Souza. COMPOSIÇÃO QUÍMICA E PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS DA PLANTA TRIBULUS TERRESTRIS... In: Anais da Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia 2017. Anais...Fortaleza(CE) DeVry Brasil - Damásio - Ibmec, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/mpct2017/46595-COMPOSICAO-QUIMICA-E-PROPRIEDADES-TERAPEUTICAS-DA-PLANTA-TRIBULUS-TERRESTRIS. Acesso em: 13/05/2025

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