A ATUAÇÃO DO GENÓTIPO IDDM1 NA DIABETES MELLITUS TIPO 1: REVISÃO DA LITERATURA

Publicado em 04/07/2017

Campus
Faculdade Nordeste - DeVry | Fanor – Dunas
Título do Trabalho
A ATUAÇÃO DO GENÓTIPO IDDM1 NA DIABETES MELLITUS TIPO 1: REVISÃO DA LITERATURA
Autores
  • Verika Alves Oliveira
  • gládina de carvalho lopes
  • Antonielle Carvalho Noronha
  • José Francisco Diogo Da Silva Junior
Modalidade
Nota prévia
Área temática
Nutrição
Data de Publicação
04/07/2017
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/mpct2017/46100-a-atuacao-do-genotipo-iddm1-na-diabetes-mellitus-tipo-1--revisao-da-literatura
ISSN
Palavras-Chave
Diabetes Mellitus tipo 1, Genótipo, Complexo principal de histocompatibilidade, IDDM1, Nutrige-nética
Resumo
Introdução: O Diabetes mellitus (DM) não se caracteriza apenas como uma doença individual, ela faz parte de um grupo de diferentes distúrbios metabólicos que tem como sinal principal a hiper-glicemia, decorrente de defeitos na ação da insulina, na secreção de insulina ou em ambas as situações. O DM tipo 1 é caracterizado por destruição das células beta que levam a uma deficiência de insulina, sendo subdivido em tipos 1A e 1B. O 1A é representado pela destruição imunomediada de células beta-pancreáticas com consequente deficiência de insulina, sendo encontrada em 5 a 10% dos casos de DM. Alta ocorrência familiar do DM1 principalmente entre parentes de primeiro grau, bem como a maior concordância para o aparecimento da doença entre gêmeos monozigóticos, em relação aos dizigóticos, mostram que os fatores genéticos têm maior importância na patogenia do DM1. O processo autoimune, que tem por consequência o DM1, pode ser identificado como uma falha no desenvolvimento e/ou manutenção da tolerância aos auto-antígenos, apresentados nas células beta, das ilhotas de Langerhans do pâncreas. O principal determinante genético de suscetibilidade para o DM1A está em genes do complexo principal de histocompatibilidade, no cromossomo 6p211.3 (locus IDDM1), representamdo 40% ou mais da associação famili-ar da DM1. Os genes do maior complexo de histocompatibilidade (MHC) proporciona o maior risco relativo para desenvolver DM1A. Nos seres mamíferos, todas as células que possuem núcleo expressam, na superfície da sua membrana celular, moléculas que as identificam como integrante do próprio organismo. Esse grupo de genes é responsável pela produção destes marcadores. No ser humano, este conjunto é conhecido como Human Leucocyte Antigen complex (HLA), dividindo-se em três tipos os de classes I, II e III. Os genes de classe II representam para a doença uma importância primordial, que se dividem em três subgrupos (HLA-DQ, HLA-DP e HLA-DR). O HLA-DR e o HLA-DQ, são genericamente chamados de IDDM1, são, portanto, aqueles que mais profunda-mente influenciam a suscetibilidade à DM1. Há duas probabilidades para a forma como essas caraterísticas afetam o risco de DM1. Uma inepta apresentação dos antígenos no timo pode levar a um desajuste dos mecanismos de seleção negativa, permitindo que células T autorreativas escapem à apoptose. Em contrapartida, um HLA-DQ protetor pode promover resistência aos antígenos das células beta, habilitando uma apresentação no timo das células do próprio e uma seleção negativa mais eficaz. Objetivo: O resumo tem o objetivo de investigar através da literatura os aspectos genéticos ligados ao diabetes mellitus tipo1 e o genótipo IDDM1. Metodologia: Foi realizado dentro dos bacos de dados Scielo, Lilacs e Google Acadêmico, artigos aplicando os temas: diabetes autoimune, genes ligados a diabetes mellitus, IDDM1 e diabetes mellitus, sendo selecionados artigos dos últimos 10 anos. A partir disso foi elegido os artigos que mostravam a relação do genótipo IDDM1 com o diabetes mellitus tipo 1, para a investigação individual desse gene. Conclusão e resultados esperados: A compreensão de todos os fatores etiopatogênicos, relacionados ao desenvolvimento da autoimunidade do DM1, proporciona perspectivas para futuras pesquisas que podem demonstrar intervenções que contribuir para medidas de promoção e prevenção às pessoas vulneráveis a doença, ou seja, portadores de marcadores imunogenéticos, como alelos HLA de susceptibilidade e auto-anticorpos. Conclui-se, portanto, que o genótipo IDDM1 rea-liza uma importante ação dentre os demais genes que também atuam no desenvolvimento da DM1. Por fim, seguramente a compreensão dos mecanismos imunogenéticos ligados à morte celular no DM1 é imprescindível para estabelecer possíveis procedimentos imunoterapêuticos para a antecipação, prevenção e cura da doença e, eminentemente, estabelece um importante instrumento para fundamentar o assessoramento aos portadores dessa desordem genética.
Título do Evento
Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia 2017
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais da Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia 2017
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

OLIVEIRA, Verika Alves et al.. A ATUAÇÃO DO GENÓTIPO IDDM1 NA DIABETES MELLITUS TIPO 1: REVISÃO DA LITERATURA.. In: Anais da Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia 2017. Anais...Fortaleza(CE) DeVry Brasil - Damásio - Ibmec, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/mpct2017/46100-A-ATUACAO-DO-GENOTIPO-IDDM1-NA-DIABETES-MELLITUS-TIPO-1--REVISAO-DA-LITERATURA. Acesso em: 06/05/2025

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