ELABORAÇÃO E ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO CENTESIMAL DA FARINHA DO CAROÇO DE ABACATE

Publicado em 04/07/2017

Campus
Faculdade Nordeste - DeVry | Fanor – Dunas
Título do Trabalho
ELABORAÇÃO E ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO CENTESIMAL DA FARINHA DO CAROÇO DE ABACATE
Autores
  • Igor Gondin Da Silva
  • Amanda Luísa Spiller
  • ERICA MARIA RODRIGUES DE ARAUJO
  • Leandro Teixeira Cacau
  • Ana Paula Colares de Andrade
Modalidade
Nota prévia
Área temática
Nutrição
Data de Publicação
04/07/2017
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/mpct2017/45872-elaboracao-e-analise-da-composicao-centesimal-da-farinha-do-caroco-de-abacate
ISSN
Palavras-Chave
Elaboração de farinha. Abacate. Analise Centesimal
Resumo
O Brasil é considerado o terceiro maior produtor de frutas do mundo, estando atrás apenas da China e Índia. (ANUÁRIO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA, 2013). O abacateiro é uma das plantas mais cultivadas e produtivas do território brasileiro. O Brasil, em 2012, produziu 159.903 toneladas, se estabelecendo entre os 10 maiores produtores de abacate do mundo, sendo, São Paulo o estado brasileiro com maior produtividade (IBGE, 2012). Seu fruto, composto por casca, polpa e caroço, apresenta inúmeros benefícios quando consumido. Rico em gordura monoinsaturada (ácido oleico), quando utilizado na dieta em substituição da gordura saturada, ajuda na redução dos níveis de colesterol total, de triglicerídeos e de LDL-colesterol (lipoproteínas de baixa densidade), sem alterar a fração HDL-colesterol (lipoproteínas de alta densidade) no plasma (Rebollo et al., 1998; Turatti et al., 2002). A polpa do abacate é muito utilizada no processamento industrial, na fabricação de doces e/ou produtos cosméticos. Contém 67 a 78% de umidade, 13,5 a 24% de lipídeos, 0,8 a 4,8% de carboidratos, 1,0 a 3,0% de proteínas, 0,8 a 1,5% de cinzas, 1,4 a 3,0% de fibra e densidade energética que varia entre 140 e 228kcal (Salgado et al., 2008; SOARES & ITO, 2000). Segundo Tando et al. (2004), as sementes fazem parte da grande porção do fruto e seria de grande importância aprofundar estudos caracterizando-o para um possível aproveitamento do volume desse subproduto nas indústrias alimentícias e farmacêuticas. Diante das alternativas de utilização do abacate, principalmente para fins alimentares, esse trabalho tem como objetivo desenvolver um produto utilizando o subproduto do abacate, o caroço, tendo em vista o seu aproveitamento, a fim de fornecer um novo produto para os consumidores de alimentos. Trata-se de um estudo transversal, quantitativo e descritivo. A pesquisa está sendo realizada no Centro Universitário Estácio do Ceará, nos laboratórios de Bromatologia e Técnica dietética. Os abacates foram obtidos no mercado local, sendo selecionados de acordo com homogeneidade de tamanho, peso, intensidade da cor da casca e firmeza, sendo armazenados em temperatura ambiente até o processamento da farinha. A farinha do caroço de abacate está sendo submetida a análise de composição centesimal. A determinação da umidade foi realizada pelo método de secagem em estufa por 06 horas a 105º C (IAL, 2005), proteínas pelo método de Kjeldahl nº 46-11 da AOAC (2005), teor de lipídios pelo método de extração de Soxhlet (AOAC, 2005), teor de cinzas determinado por incineração em forno mufla por 18 horas a 550ºC (AOAC, 2005). O teor de carboidratos será determinado por diferença, isto é, 100 menos a somatória das frações de proteína, lipídeos, cinzas e umidade. A análises estão sendo realizadas em três repetições, para cada formulação. Os dados obtidos estão submetidos à análise de variância (ANOVA) seguida de teste de Tukey em nível de significância de 5%, quando necessário, através do programa estatístico ASSISTAT Versão 7.6 beta (2013). Diante dos resultados obtidos até o momento, a farinha do caroço de abacate apresenta 27,55% teor de umidade e 1,9% de teor de cinzas, o que difere do estudo elaborado por Tango et al (2004), onde, foram analisado 15 tipos diferentes de caroços de abacates. Os caroços apresentaram teores de umidade variando de 53,6 a 73,9% (CV = 9,8%), tendo como média geral 61,9%. O teor de umidade da farinha desenvolvida ficou acima do que a ANVISA preconiza para farinhas que é de 15%. Notou-se, também, alta higroscopicidade do subproduto desenvolvido. A partir dos resultados parciais apresentados, a elaboração da farinha do caroço de abacate bem como sua utilização em substituições de receitas de outros preparos alimentícios torna-se viável, apresentando-se como alternativa para diminuição do impacto ambiental e agregação de valor ao subproduto.
Título do Evento
Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia 2017
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais da Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia 2017
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SILVA, Igor Gondin Da et al.. ELABORAÇÃO E ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO CENTESIMAL DA FARINHA DO CAROÇO DE ABACATE.. In: Anais da Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia 2017. Anais...Fortaleza(CE) DeVry Brasil - Damásio - Ibmec, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/mpct2017/45872-ELABORACAO-E-ANALISE-DA-COMPOSICAO-CENTESIMAL-DA-FARINHA-DO-CAROCO-DE-ABACATE. Acesso em: 16/07/2025

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