IMPACTO DA RADIAÇÃO IONIZANTE NAS MUTAÇÕES DO DNA E O CÂNCER DE PELE. UMA REVISÃO DA LITERATURA

Publicado em 04/07/2017

Campus
Centro Universitário do Vale do Ipojuca - DeVry | UNIFAVIP
Título do Trabalho
IMPACTO DA RADIAÇÃO IONIZANTE NAS MUTAÇÕES DO DNA E O CÂNCER DE PELE. UMA REVISÃO DA LITERATURA
Autores
  • Sebastião Josemir De Oliveira Beserra
  • Jobson Josimar Marques Teixeira
  • Tibério César Lima de Vasconcelos
  • Ingrid Rayanne Silva Pereira
  • Isaías Galvão Monteiro
Modalidade
Resumo expandido
Área temática
Farmácia
Data de Publicação
04/07/2017
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/mpct2017/45651-impacto-da-radiacao-ionizante-nas-mutacoes-do-dna-e-o-cancer-de-pele-uma-revisao-da-literatura
ISSN
Palavras-Chave
Radiação ionizante, Efeitos de radiação, Lesão no DNA, Câncer de pele.
Resumo
Introdução: Nosso corpo possui água e DNA que são moléculas formadas por átomos, quando as partículas ionizantes conseguem acesso a elas, deixam-na desestabilizadas rompendo suas ligações. Os efeitos desencadeados podem ser de ação direta, causando mutação no DNA ou morte celular, e ação indireta, causando rádio hidrólise na água. A radiação dissemina sua energia em ondas eletromagnéticas ou de partículas que excitam ou ionizam os átomos e moléculas. Dados epidemiológicos e experimentais relacionaram o desenvolvimento de tumores sólidos e hematológicos a exposição da radiação ionizante. A radiação é um dos fatores de progressão de várias neoplasias, exemplos são os tumores de tireoide, de mama e de pulmão, dentre outros, ela provoca também mutações genéticas que comprometem os mecanismos de reparo celular e proporcionam mudanças fenotípicas. Os efeitos da radiação ionizante não derivam apenas do radioisótopo que o indivíduo foi exposto, mas sim da quantidade recebida, da dose absorvida e da distribuição espacial de energia transferida. Os raios X, gama, alfa e beta são exemplos de radiação ionizante. Logo que os raios-X foram descobertos, notou-se que os mesmos produziam na pele irradiada, queimaduras que poderiam transformar-se em câncer. Hoje em dia, dentre as diversas patologias que se manifestam em indivíduos que possuem contínua exposição a esta radiação, está listada as lesões de pele com características cancerígenas. Objetivo: Através da produção de uma revisão de literatura, buscou-se evidenciar as mutações genéticas humanas frente a radiação ionizante e seus possíveis efeitos no câncer de pele. Métodos: Na pesquisa dos artigos utilizou-se as seguintes bases de dados: Google acadêmico, EBSCO e Scielo. As palavras chaves utilizadas foram: Radiação ionizante; Efeitos de radiação; Lesão no DNA; Câncer de pele. Entre os anos de 2007 à 2017 foram selecionados 17 publicações em língua portuguesa. Desenvolvimento: A neoplasia é uma multiplicação desregulada de células e pode se dar por meio da exposição contínua ou não à radiação, outras condições são os hábitos, costumes e cultura. Os hábitos e o ambiente podem provocar o câncer laboral, e os fatores que podem originar a doença são externos (ambiente) ou internos (hereditariedade). A transformação de uma célula comum para uma célula maligna deve-se aos genes responsáveis por processos homeostáticos que ao sofrerem mutação, ativam outros genes, isso facilita a proliferação excessiva e inibe a morte celular, o que desativa os genes supressores tumorais. O câncer de pele possui alto índice de casos na população brasileira, os mais frequentes são o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular, ambos têm como causa maior a radiação ultravioleta (UV). Em se tratando de melanoma, as pessoas mais atingidas são as idosas que receberam doses cumulativas de radiação UV durante a vida. Na radiação ionizante são padronizadas as doses máximas de Sievert (Sv) e Gray (Gy) a que um indivíduo pode ser exposto de forma que não afete drasticamente suas células, e estas doses devem ser controladas de forma rigorosa para assegurar menos danos moleculares, por exemplo, uma dose de 6 a 8 Gy pode causar eritema superficial temporariamente, aumentada a dose, pode ocorrer descamação ou necrose da pele. Conclusão: O universo de informações disponíveis é ainda escasso para afirmarmos que tal radiação seja suficientemente responsável pela carcinogênese cutânea, esta relaciona-se a alta e contínua exposição à radiação ultra violeta (não ionizante). Nos trabalhos encontrados denota-se que a radiação ionizante pode provocar efeitos diretos e indiretos no DNA, o que gera mutações genéticas e consequentemente morte celular ou potencial surgimento de tumores. Conclui-se que, pessoas continuamente expostas a radiação podem apresentar lesões teciduais com características cancerígenas.
Título do Evento
Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia 2017
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais da Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia 2017
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

BESERRA, Sebastião Josemir De Oliveira et al.. IMPACTO DA RADIAÇÃO IONIZANTE NAS MUTAÇÕES DO DNA E O CÂNCER DE PELE. UMA REVISÃO DA LITERATURA.. In: Anais da Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia 2017. Anais...Fortaleza(CE) DeVry Brasil - Damásio - Ibmec, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/mpct2017/45651-IMPACTO-DA-RADIACAO-IONIZANTE-NAS-MUTACOES-DO-DNA-E-O-CANCER-DE-PELE-UMA-REVISAO-DA-LITERATURA. Acesso em: 09/05/2025

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