A TEORIA DA MORALIDADE COMUM NA OBRA DE BEAUCHAMP E CHILDRESS

Publicado em 04/07/2017

Campus
Faculdade DeVry João Pessoa
Título do Trabalho
A TEORIA DA MORALIDADE COMUM NA OBRA DE BEAUCHAMP E CHILDRESS
Autores
  • Eliseu Rossini Farias Dantas
  • leonardo brunelli
  • Emanuel da Cunha Santos
  • maria emilia miranda de oliveira queiroz
Modalidade
Resumo expandido
Área temática
Direito
Data de Publicação
04/07/2017
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/mpct2017/45478-a-teoria-da-moralidade-comum--na-obra-de-beauchamp-e-childress
ISSN
Palavras-Chave
Bioética, Principialismo, Ética, Moral
Resumo
Introdução: O texto baseia-se no debate referente a ética e moral contido nos vários volumes da obra `“Principles of biomedical ethics”. Essa temática foi mais amplamente debatida no vol.4 de 1994, nesse contexto analisando a influencia dessa temática na formação da sociedade e em sua organização, denominada de moralidade comum e por isso faz parte do cotidiano social ou de uma determinada sociedade, já que existe a possibilidade de padrões diferentes, de acordo com a região a qual nos referimos, por isso, a dificuldade em equilibrar o que seria moral ou não, ”em muitos casos, apenas distingue as soluções moralmente aceitáveis das inaceitáveis, separando o ético do não ético e indicando apenas a solução moralmente mais adequada” (Azambuja & Garrafa, 2015). Esse entendimento não seria global, mas apenas de um grupo, nesse sentido também o entendimento da Bioética. Objetivo: A não estaticidade dos conceitos éticos, assim como os conceitos bioéticos é fator decisivo para a mudança do que pode ser ou não considerado correto, diante da variação de conceitos bioéticos, o mesmo conceito pode ser considerado ético ou não e ainda assim se justificar em ambas as conclusões. Método: De acordo com a teoria da universalização, pode-se chegar a um único entendimento, através da força exercida por uma região em detrimento de outra. Se faz necessário um ponto inicial em comum, mesmo havendo interferência de uma forma na outra de classificar o que seria moral. Conseguimos destacar a relação no contexto da criação de conceitos a relação entre princípios mais gerais e as regras mais especificas, atribuindo confiabilidade a relação conceitual. A teoria da moralidade comum sofre críticas, na forma como categoriza as teorias morais, os princípios e por último as regras na análise de casos concretos. Clouser e Gert vão mais longe, ao afirmar que o principialismo carece de unidade sistemática, criando, um problema prático e outro teórico. É consenso de que a unificação das teorias é a única maneira de sanar as problemáticas referentes aos debates bioéticos. Garrafa e Porto defendem uma perspectiva diferente da Principialista, denominada “bioética de intervenção”, essa teoria busca uma melhor comunicação entre os indivíduos que sofrem com o mesmo conflito moral. Quanto ao conflito de que forma de analise das questões morais devem ser utilizadas no contexto da bioética, Patrão - Neves, “somente pela devida análise concreta, com todas as suas nuances, é que se poderá definir ou, ao menos, indicar o princípio que deve ter preferência em relação aos demais”. O tema é amplo, alguns autores afirmam que se faz necessário estudos mais aprofundados. Conclusão: Analisando teoricamente o artigo nos mostra, a partir da 4ª edição, a definição sobre “moral”, a mesma edição nos afirma que a moral surge através de uma organização entre pessoas, que através de suas atitudes definem o certo e o errado e que compartilham suas condutas entre os demais, além disso, definiam a ética como sendo o espelho da moral. Na próxima edição, os autores decidiram separar os dois conceitos e usaram apenas o termo moral, contudo apresentavam a moralidade como sendo um universo de costumes que viviam em seu cotidiano e eram socialmente aprovadas. Na edição seguinte o conceito sobre moral passou a haver controvérsias. Os autores, não tinham mais a aquela convicção da edição anterior, portanto redefiniram os seus pensamentos e adotaram o conceito de que a moral nada mais é que um conjunto de condutas as quais são compartilhadas por todas as pessoas em seu âmbito social. É notório vermos que em meia tanta contradição, nenhum pensamento no qual os autores tiveram foram em vão, pois tornaram mais fácil o nosso entendimento sobre tal assunto. Porém analisando verdadeiramente o presente artigo, podemos definir que a moralidade refere-se às ações humanas constituídas pelos seus comportamentos que fazem parte de sua coletividade, logo a moralidade é o canal de ação de uma determinada sociedade.
Título do Evento
Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia 2017
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais da Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia 2017
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

DANTAS, Eliseu Rossini Farias et al.. A TEORIA DA MORALIDADE COMUM NA OBRA DE BEAUCHAMP E CHILDRESS.. In: Anais da Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia 2017. Anais...Fortaleza(CE) DeVry Brasil - Damásio - Ibmec, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/mpct2017/45478-A-TEORIA-DA-MORALIDADE-COMUM--NA-OBRA-DE-BEAUCHAMP-E-CHILDRESS. Acesso em: 04/07/2025

Trabalho

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