MAX DVORÁK E A PRESERVAÇÃO DOS MONUMENTOS: POR UMA COEXISTÊNCIA ENTRE PASSADO, PRESENTE E FUTURO

Publicado em 13/10/2022 - ISBN: 978-65-5941-853-4

Título do Trabalho
MAX DVORÁK E A PRESERVAÇÃO DOS MONUMENTOS: POR UMA COEXISTÊNCIA ENTRE PASSADO, PRESENTE E FUTURO
Autores
  • Raquel Elizabeth Byrro Oliveira
Modalidade
Resumo
Área temática
Eixo 1 – Patrimônio cultural, do passado ao futuro
Data de Publicação
13/10/2022
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/mestreseconselheiros2022/496914-max-dvorak-e-a-preservacao-dos-monumentos--por-uma-coexistencia-entre-passado-presente-e-futuro
ISBN
978-65-5941-853-4
Palavras-Chave
Max Dvorák; Alois Riegl; Escola de Viena; Preservação de Monumentos
Resumo
O historiador de arte tcheco Max Dvorák (1874-1921) é um dos principais nomes ligados à chamada Escola de Viena, um importante reduto de pesquisa no campo das artes na virada do século XIX, que reuniu, ainda, nomes como Alois Riegl (1858-1905) e Otto Pächt (1902-1988). Herdeiro direto da visão histórica de Riegl e de seu Culto Moderno dos Monumentos (1903), Dvorák assume em seu livro Catecismo da Preservação de Monumentos (1910) um tom provocador e incisivo, desenvolvendo uma visão original, tanto quanto operacional, para a preservação do patrimônio. Como parte fundamental de suas contribuições, Dvorák estruturou seu pensamento a partir de uma preservação pautada na multiplicidade e na necessidade de harmonia e convivência entre passado, presente e futuro. Através desse olhar, o autor desenvolve seu Catecismo e traça posturas e estratégias guiadas a partir do respeito aos diversos estilos arquitetônicos, às várias estratificações do tempo, à importância do contexto e a uma ação amparada em valores técnicos, formais, históricos, simbólicos e éticos. Os escritos de Max Dvorák abordam os perigos e distorções que, reconhecidos ainda hoje, ameaçam o patrimônio cultural. Ao entender os monumentos históricos como uma “tradução viva” de nossa vida espiritual e como um “legado genealógico” de um povo em relação ao seu país, pensar na destruição desse acervo é, para o autor, mais do que uma perda material: representa o empobrecimento dos vínculos entre o indivíduo e a nação, enfraquecendo seu senso de identidade e coletividade e suas dinâmicas simbólicas, sociais e políticas. Sob tal perspectiva, é possível afirmar que a preservação dos monumentos é, também, uma forma de preservação dos laços que unem passado e futuro. Entender que essa manutenção se dá através das nossas decisões no presente ressalta a responsabilidade individual e pública na transmissão ou não dos monumentos históricos – e, consequentemente, de sua própria história - às futuras gerações. A proposta deste artigo é refletir sobre as contribuições de Max Dvorák e de seus escritos para o campo do patrimônio cultural, analisando seu pensamento sob uma ótica que evidencia e convoca a preservação dos monumentos como forma de preservação e transmissão material e simbólica de feitos passados para as gerações futuras, feito enquanto uma decisão deliberada de agentes no presente.
Título do Evento
13º Mestres e Conselheiros
Cidade do Evento
Belo Horizonte
Título dos Anais do Evento
Anais do 13º Mestres e Conselheiros: o futuro do patrimônio
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

OLIVEIRA, Raquel Elizabeth Byrro. MAX DVORÁK E A PRESERVAÇÃO DOS MONUMENTOS: POR UMA COEXISTÊNCIA ENTRE PASSADO, PRESENTE E FUTURO.. In: Anais do 13º Mestres e Conselheiros: o futuro do patrimônio. Anais...Belo Horizonte(MG) UFMG, 2022. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/mestreseconselheiros2022/496914-MAX-DVORAK-E-A-PRESERVACAO-DOS-MONUMENTOS--POR-UMA-COEXISTENCIA-ENTRE-PASSADO-PRESENTE-E-FUTURO. Acesso em: 04/05/2025

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