UM CANTO DA CIDADE: PAISAGEM, MEMÓRIA E PATRIMONIALIZAÇÃO DE GARÇA TORTA A RIACHO DOCE, MACEIÓ-ALAGOAS.

Publicado em 14/08/2017 - ISSN: 2176-2783

Título do Trabalho
UM CANTO DA CIDADE: PAISAGEM, MEMÓRIA E PATRIMONIALIZAÇÃO DE GARÇA TORTA A RIACHO DOCE, MACEIÓ-ALAGOAS.
Autores
  • Tuanne Monteiro de Carvalho
  • Roseline Oliveira
Modalidade
Resumo
Área temática
2 - OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO PATRIMONIAL: Eixo 6 – Educação patrimonial na escola Eixo 7 – Museus, arquivos e educação patrimonial Eixo 8 – A cidade, lugar da educação patrimonial Eixo 9 – Educação patrimonial e trabalho: os ofícios tradicionais Eixo 10 – Comunidades: participantes efetivas das ações educativas
Data de Publicação
14/08/2017
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/mestreseconselheiros2017/50755-um-canto-da-cidade--paisagem-memoria-e-patrimonializacao-de-garca-torta-a-riacho-doce-maceio-alagoas
ISSN
2176-2783
Palavras-Chave
patrimônio paisagístico, memória, experiência lúdica.
Resumo
Quando uma cidade vai se fazendo no sítio, várias são as razões de ser de seus gestos urbanos. Dentre elas, situa-se a relação do homem com a natureza e, no contexto em que se insere a cidade de Maceió, ela tem aparecido determinante no processo de sua apropriação física e imagética. Desde a situação geográfica da cidade – uma faixa de terra entre o mar e a lagoa, até sua toponímia que significa “o que tapou o alagadiço”. Um dia, no seu começo, essa atmosfera foi repelida pelos princípios higienistas e a cidade buscou vencer seu destino de ilha. Mais tarde, outro movimento moderniza a cidade, balizado pela sedução da feição original do lugar. A orla marítima passou a ser apropriada pela especulação imobiliária e pela Indústria do Turismo que fizeram dos traços geográficos uma marca construída pelo Marketing. Nesse processo, devido ao distanciamento do centro urbano, alguns cantos, por um tempo, se mantiveram salvos das interferências drásticas da urbanização. Cantos da cidade de Maceió que nem se viam parte dela e que, por isso, puderam se construir a partir de gestos lentos, ao passo da rotina da convivência – como os bairros Garça Torta e Riacho Doce, a 10 km do centro da capital no sentido de seu litoral Norte. Nas últimas décadas, esses parênteses urbanos têm atraído um outro habitante, o que percorre o lugar em busca de um ambiente distinto da “cidade grande”. Tem seduzido também, por meio da propaganda, outros que querem ser dali moradores e buscam uma atmosfera paradisíaca reforçada pelos novos panfletos de venda de edifícios de 20 andares. Contudo, habitantes fixos e fluxos, parecem estar às margens do conteúdo, dos processos, das dinâmicas e memórias daquele lugar que justificam seus próprios aspectos atraentes. A ideia desta proposta de artigo é apresentar o processo de estudo que tomou a experiência lúdica como método de acessar a história do lugar, visando o registro e a socialização de um conhecimento baseado na empiria e na oralidade de famílias de moradores que por gerações participaram da construção daquela paisagem com suas próprias naturezas. Tal experiência consistiu em uma contribuição para a historiografia de dois bairros no limiar de drásticas mudanças em suas feições físicas e, por extensão, em suas relações cotidianas. Além disso, os produtos da pesquisa constituem-se, especialmente, um resultado de exercício de outros mecanismos de identificação de um rico conteúdo silencioso e invisível, funcionando como uma ferramenta incitante de relações de pertencimento entre os habitantes e o próprio lugar que ele habita, na medida em que favorece o compartilhamento de histórias e memórias. O trabalho, portanto, aborda percursos subjetivos de um canto da cidade, ou seja, de relações cotidianas hoje ameaçadas que se deram à beira de mar, de rio e de morro, que foram reformatadas na linguagem de um objeto de cunho extensionista com potencial de uso enquanto instrumento de patrimonialização.
Título do Evento
IX FÓRUM MESTRES E CONSELHEIROS
Cidade do Evento
Belo Horizonte
Título dos Anais do Evento
Anais do IX Mestres e Conselheiros - Agentes Multiplicadores do Patrimônio
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

CARVALHO, Tuanne Monteiro de; OLIVEIRA, Roseline. UM CANTO DA CIDADE: PAISAGEM, MEMÓRIA E PATRIMONIALIZAÇÃO DE GARÇA TORTA A RIACHO DOCE, MACEIÓ-ALAGOAS... In: Anais do IX Mestres e Conselheiros - Agentes Multiplicadores do Patrimônio. Anais...Belo Horizonte(MG) CAD II - UFMG, 2017. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/mestreseconselheiros2017/50755-UM-CANTO-DA-CIDADE--PAISAGEM-MEMORIA-E-PATRIMONIALIZACAO-DE-GARCA-TORTA-A-RIACHO-DOCE-MACEIO-ALAGOAS. Acesso em: 10/07/2025

Trabalho

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