RESENHA DE “AS FORMAS DO SILÊNCIO: NO MOVIMENTO DOS SENTIDOS”, ENI P. ORLANDI

Anna karolyne resende vilar araujo

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Trabalho

Título do Trabalho

RESENHA DE “AS FORMAS DO SILÊNCIO: NO MOVIMENTO DOS SENTIDOS”, ENI P. ORLANDI

Autores

Anna karolyne resende vilar araujo

Modalidade

Resumo

Área temática

Variações Linguísticas e Filologia.

Data de Publicação

18/03/2024

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/jrllfl-colit/597017-resenha-de-as-formas-do-silencio--no-movimento-dos-sentidos-eni-p-orlandi

ISBN

978-65-272-0360-5

Palavras-Chave

silêncio, sentido, formas

Resumo

Eni P. Orlandi formou-se pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Araraquara em 1964 antes de fazer mestrado em Linguística pela USP em 1970. Doutora em Linguística pela USP e pela Universidade de Paris/Vincennes em 1976. Eni é professora da Universidade de Paris/Vincennes e da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. Seu livro “As formas do silêncio: no movimento dos sentidos foi originalmente escrito como um exercício de composição; seu título descreve como o silêncio funciona como um elemento coesivo na arte. Eni discute dois conceitos relacionados ao silêncio: silêncio implícito e silêncio fundador. O silêncio implícito é quando os sons estão presentes sem serem reconhecidos, enquanto o silêncio fundador é simplesmente quando um silêncio é formado por intenção. Eni afirma que esses dois elementos estão ligados: sem intenção, não há reconhecimento implícito; intenção estabelece o silêncio fundador. Eni passa a discutir a censura através do silêncio, que ela acredita ser uma política imposta pelos ditos silêncios. As ideias atuais partem da investigação filosófica, pois apontam para os esforços do Estado para consolidar tendências históricas por meio de suas ferramentas ideológicas. Essas ideias desgastam as ideologias políticas do passado, que buscavam manter um ponto de vista interessante em uma pequena parcela da população. Ao criar um novo significado, as palavras devem primeiro permanecer quietas e desprovidas de significado. Esses primeiros silêncios estabelecem a necessidade de novas palavras, a necessidade de criar novos significados. As palavras requerem um espaço onde possam significar e remontar a ilusão da compreensão. E essa ilusão de remontagem é exatamente o que as pessoas desejam: um começo e um fim autênticos. Considerando esse desejo de fechamento, os professores podem ajudar os alunos a entender que o primeiro silêncio serve como um componente essencial da linguagem. Quando as linhas de significado se cruzam, surge a divergência ou a concordância. Independentemente da origem, esses eventos interdependentes tornam-se irreversíveis. Silêncios significativos obedecem a esse aspecto. Como a ausência de resposta verbal é entendida como ocorrência significativa, o interlocutor pode discernir relações de expectativa e possibilidades em cada resposta.

Título do Evento: IV JORNADA RONDONIENSE DE LITERATURA, LINGUÍSTICA E FILOLOGIA DA LÍNGUA PORTUGUESA & III COLÓQUIO SOBRE LITERATURA E TRANSVERSALIDADE
Título dos Anais do Evento: Anais da IV Jornada Rondoniense de Literatura, Linguística e Filologia da Língua Portuguesa & III Colóquio sobre Literatura e Transversalidade
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

ARAUJO, Anna karolyne resende vilar. RESENHA DE “AS FORMAS DO SILÊNCIO: NO MOVIMENTO DOS SENTIDOS”, ENI P. ORLANDI.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jrllfl-colit/597017-RESENHA-DE-AS-FORMAS-DO-SILENCIO--NO-MOVIMENTO-DOS-SENTIDOS-ENI-P-ORLANDI. Acesso em: 17/07/2025