MICROPROLACTINOMA E GESTAÇÃO: RELATO DE CASO

Tayná Marquezini de Souza Melo; Dra. Alessandra Ferri Casini; Thiago Ferraz de Abreu Cabas; Camila Ferreira Mariani; Renato Cavachini Codeco; Bruno Hideo Takeuchi

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Trabalho

Título do Trabalho

MICROPROLACTINOMA E GESTAÇÃO: RELATO DE CASO

Autores

Tayná Marquezini de Souza Melo
Dra. Alessandra Ferri Casini
Thiago Ferraz de Abreu Cabas
Camila Ferreira Mariani
Renato Cavachini Codeco
Bruno Hideo Takeuchi

Modalidade

Relato de Caso

Área temática

Clínica Médica

Data de Publicação

26/01/2018

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/jornadamedicinauvv/73465-microprolactinoma-e-gestacao--relato-de-caso

ISBN

978-85-5722-054-6

Palavras-Chave

Prolactinoma, Amenorreia Secundária , Galactorreia

Resumo

Um dos maiores benefícios da correção da hiperprolactinemia em mulheres com prolactinoma é a restauração da fertilidade e a possibilidade de engravidar, o que ocorre em cerca de 80% dos casos. Prolactinomas podem apresentar risco de crescimento devido a hiperplasia das células lactotróficas, em 15,5% a 35,7% nos macro e em 1,6% a 5,5% nos microprolactinomas. O objetivo foi relatar um caso clínico de uma paciente com microprolactinoma, em seguimento no ambulatório de neuroendocrinologia do Hospital Estadual Central, que engravidou levando ao crescimento tumoral. Apresentação do caso: LMSS, 41 anos, G2P2A0, com diagnóstico de prolactinoma em 2010 (TC de sela túrcica evidenciou adenoma de 0,7 x 0,65 cm a esquerda da hipófise, haste desviada para direita), cuja clínica inicial foi amenorréia secundária e galactorréia. Encaminhada ao nosso serviço já em uso de cabergolina 0,5 mg 2 comprimidos/ semana, não apresentando exames hormonais ao diagnóstico. Neste momento, evoluia com imagem estável (RM de sela túrcica de 18/11/2016 – lesão 0,7 x 0,5 cm) e boa resposta clínica laboratorial a cabergolina, sendo então ajustada para um comprimido/semana. Orientada a contracepção e mantida a conduta. A despeito das orientações, engravidou, quando então suspendemos a cabergolina e devido ao quadro clínico de cefaléia realizamos nova RM de sela túrcica sem contraste que evidenciou crescimento tumoral para 1,3 cm no maior diâmetro. Paciente segue em tratamento multidisciplinar com obstetra, endocrinologista e neurocirurgião, atualmente com 25 semanas de gestação sem queixas visuais importantes aguardando a realização de campimetria visual computadorizada. Discussão: No caso apresentado, apesar das orientações, a paciente engravidou, suspendemos a medicação como orienta a literatura e podemos observar um crescimento tumoral, fato justificado pela própria gravidez. Seguimos a paciente com sintomas clínicos aguardando a campimetria para reavaliar reentrodução da cabergolina, uma vez que a dosagem de prolactina na gravidez não representa um bom indicador de crescimento do adenoma. Comentários finais: Tratamento dos prolactinomas restabelece fertilidade em mulheres em idade fértil, devendo ser sempre orientadas a possível crescimento em casos de gravidez, assim como acompanhamento especializado por equipe treinada.

Título do Evento: I Jornada Científica da Medicina - UVV
Cidade do Evento: Vila Velha
Título dos Anais do Evento: Anais da I Jornada Científica do Curso de Medicina da Universidade Vila Velha
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

MELO, Tayná Marquezini de Souza et al.. MICROPROLACTINOMA E GESTAÇÃO: RELATO DE CASO.. In: Anais da I Jornada Científica do Curso de Medicina da Universidade Vila Velha. Anais...Vila Velha(ES) UVV, 2018. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jornadamedicinauvv/73465-MICROPROLACTINOMA-E-GESTACAO--RELATO-DE-CASO. Acesso em: 20/06/2025